in Diário de Notícias
Protesto começou por solidariedade a um palestiniano que cumpriu a pena total em junho mas ainda não foi libertado
Mais de 500 palestinianos detidos nas prisões israelitas estão atualmente em greve de fome, tendo iniciado o protesto nos últimos dois meses, disse à agência noticiosa espanhola EFE o presidente do Clube de Presos Palestinianos, Qadura Fares.
"Cerca de 100 deixaram de se alimentar em solidariedade com Bilal Kayed, em detenção administrativa, e mais de 400 estão em greve de fome para protestar contra as condições na prisão e os abusos que sofrem", explicou.
Bilal Kayed foi o detido que iniciou a vaga de greves de fome. Deveria ter sido libertado em junho após cumprir 14 anos de prisão, mas no dia da sua libertação ficou sob detenção administrativa e iniciou a greve de fome, que já se prolonga por 52 dias.
"A sua situação é muito perigosa. Está no Hospital de Barzalei, em Ashkelon (sul de Israel) e, segundo os médicos israelitas, pode morrer a qualquer momento. Permitiram-lhe ver o advogado, mas não a família", disse Fares.
Presos da Frente Popular de Libertação da Palestina foram entrando em greve de fome em apoio a Kayed e, semanas mais tarde, dezenas de presos foram começando também uma greve de fome contra o que consideram o agravamento das suas condições na prisão.
Segundo a organização palestiniana de ajuda aos prisioneiros Adamir, Israel tem detidos 7.000 palestinianos, dos quais mais de 700 estão sob detenção administrativa, ou seja, sem julgamento ou acusação.
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8.8.16
26.7.16
Refugiados em greve de fome para alertar líderes mundiais
in RTP
Refugiados em greve de fome para alertar líderes mundiais
Um grupo de 150 refugiados na fronteira entre a Sérvia e a Hungria está a fazer greve de fome. A maioria vem do Afeganistão e do Paquistão e têm como objetivo chamar a atenção dos líderes mundiais. Pedem para entrara na União Europeia, mas sem vedações nem fronteiras.
Refugiados em greve de fome para alertar líderes mundiais
Um grupo de 150 refugiados na fronteira entre a Sérvia e a Hungria está a fazer greve de fome. A maioria vem do Afeganistão e do Paquistão e têm como objetivo chamar a atenção dos líderes mundiais. Pedem para entrara na União Europeia, mas sem vedações nem fronteiras.
26.4.16
Deputados em greve de fome pelos refugiados
Francisco Pedro, in "Fátima Missionária"
Quatro deputados espanhóis estão em greve de fome em protesto pelo acordo entre a União Europeia e Turquia, para a deportação de refugiados. Em Saragoça está a ser preparada uma vigília
Manifestar a «indignação e vergonha» pelo acordo assinado entre a União Europeia (UE) e a Turquia, sobre os refugiados, e dar visibilidade à mobilização popular convocada para sexta-feira, 22 de abril, em várias cidades espanholas, foram as razões que levaram quatro deputados espanhóis a entrar em greve de fome, durante uma semana.
Os parlamentares iniciaram o protesto no sábado, 16 de abril, e só pensam voltar a comer no próximo sábado. «O objetivo é dar a cara e expressar também o alarme, a indignação e a vergonha que produziu em milhões de pessoas o acordo da UE com a Turquia, que rompe, inclusive, com a legalidade internacional do direito de asilo, e esquece os nossos avós que também foram asilados», explicou Pedro Arrojo, um dos deputados em protesto.
Os deputados pretendem ainda dar visibilidade ao movimento de cidadania «Ocupa a praça pelos refugiados», que se iniciou em Saragoça – para onde está prevista uma vigília de 24 horas na sexta-feira, dia 22 – e se estendeu a outras cidades, como Madrid, ou às comunidades da Galiza, Navarra e País Basco.
«Não queremos ser heróis nem mártires, apenas cidadãos comprometidos. Ficaremos aliviados no nosso esforço da greve de fome vendo milhares de pessoas que sabemos que estão indignadas, e que querem ajudar. Saragoça ofereceu-se como cidade de acolhimento, mesmo que o Estado não contribua nem com um euro. A nossa fome não é nada, o dramático é o que estão a sofrer os milhares de refugiados», sublinhou Arrojo.
Quatro deputados espanhóis estão em greve de fome em protesto pelo acordo entre a União Europeia e Turquia, para a deportação de refugiados. Em Saragoça está a ser preparada uma vigília
Manifestar a «indignação e vergonha» pelo acordo assinado entre a União Europeia (UE) e a Turquia, sobre os refugiados, e dar visibilidade à mobilização popular convocada para sexta-feira, 22 de abril, em várias cidades espanholas, foram as razões que levaram quatro deputados espanhóis a entrar em greve de fome, durante uma semana.
Os parlamentares iniciaram o protesto no sábado, 16 de abril, e só pensam voltar a comer no próximo sábado. «O objetivo é dar a cara e expressar também o alarme, a indignação e a vergonha que produziu em milhões de pessoas o acordo da UE com a Turquia, que rompe, inclusive, com a legalidade internacional do direito de asilo, e esquece os nossos avós que também foram asilados», explicou Pedro Arrojo, um dos deputados em protesto.
Os deputados pretendem ainda dar visibilidade ao movimento de cidadania «Ocupa a praça pelos refugiados», que se iniciou em Saragoça – para onde está prevista uma vigília de 24 horas na sexta-feira, dia 22 – e se estendeu a outras cidades, como Madrid, ou às comunidades da Galiza, Navarra e País Basco.
«Não queremos ser heróis nem mártires, apenas cidadãos comprometidos. Ficaremos aliviados no nosso esforço da greve de fome vendo milhares de pessoas que sabemos que estão indignadas, e que querem ajudar. Saragoça ofereceu-se como cidade de acolhimento, mesmo que o Estado não contribua nem com um euro. A nossa fome não é nada, o dramático é o que estão a sofrer os milhares de refugiados», sublinhou Arrojo.
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