in Diário de Notícias
Em 2014 registaram-se 238 mortes até ao final do primeiro ano de vida, o valor mais baixo de sempre em números absolutos, revelou a Direção-Geral da Saúde.
Em 2014 registaram-se em Portugal 238 mortes infantis, até ao primeiro ano de vida, o valor mais baixo de sempre em números absolutos, revelou hoje a Direção Geral da Saúde (DGS).
As estimativas apontam para a existência de 83.511 nascimentos nesse ano, pelo que a taxa de mortalidade rondou os 2,85.
"É a primeira vez que temos em números absolutos a morte de 238 crianças. Temos aqui das melhores taxas de mortalidade infantil em todo o mundo", afirmou o diretor-geral da Saúde, Francisco George.
Segundo os dados do sistema de informação dos certificados de óbito (SICO), esta e a segunda melhor taxa de mortalidade, tendo a mais baixa - 2,53 - sido registada em 2010, ano em que o número absolutos de mortes no primeiro ano de vida foi 256, mas o número de nascimentos foi de 101.381.
Segundo o responsável, estes resultados devemos ao desenvolvimento do país e à maior atenção dada às questões do parto.
Francisco George sublinhou que a evolução (descendente) da taxa de cesariana é coincidente com a taxa de sobrevivência (a aumentar).
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19.1.15
9.9.13
Mortalidade infantil em Portugal das mais baixas na UE
in Jornal de Notícias
Portugal tem a sexta taxa de mortalidade infantil mais baixa da União Europeia, mas, por outro lado, a esperança de vida fica abaixo da média comunitária, de acordo com um relatório sobre "desigualdades na saúde", divulgado pela Comissão Europeia, esta segunda-feira.
De acordo com os dados do documento, a taxa de mortalidade infantil em Portugal baixou de 5 crianças por cada 1000 nados-vivos em 2001 para 3,1 em 2011, sendo este o sexto valor mais baixo da UE, onde a média se cifrava em 3,9 mortes por cada 1000 nascimentos.
A taxa de mortalidade infantil mais reduzida foi registada na Suécia (2,1), enquanto a mais elevada foi na Roménia (9,4), que, ainda assim, teve uma das descidas mais significativas no espaço de uma década, já que o valor de 2011 foi quase 50% inferior àquele que se verificou em 2001, quando a taxa era de 18,4%.
Já em termos de esperança de vida, em Portugal os homens podem esperar ter 60,7 anos de vida saudável e as mulheres 58,7 anos, valores que ficam abaixo da média comunitária, respetivamente de 61,8 e 62,2 anos.
O relatório aponta que, apesar de as desigualdades entre os Estados-membros se terem vindo a reduzir ao longo dos últimos anos, persistia, em 2011, uma diferença de 19 anos entre o número de anos que um homem poderia esperar viver de forma saudável (entre os 71,1 anos na Suécia e os 52,1 na Eslováquia), e 18,4 anos no caso das mulheres (entre os 70,7 anos em Malta e os 52,3 anos na Eslováquia).
Portugal tem a sexta taxa de mortalidade infantil mais baixa da União Europeia, mas, por outro lado, a esperança de vida fica abaixo da média comunitária, de acordo com um relatório sobre "desigualdades na saúde", divulgado pela Comissão Europeia, esta segunda-feira.
De acordo com os dados do documento, a taxa de mortalidade infantil em Portugal baixou de 5 crianças por cada 1000 nados-vivos em 2001 para 3,1 em 2011, sendo este o sexto valor mais baixo da UE, onde a média se cifrava em 3,9 mortes por cada 1000 nascimentos.
A taxa de mortalidade infantil mais reduzida foi registada na Suécia (2,1), enquanto a mais elevada foi na Roménia (9,4), que, ainda assim, teve uma das descidas mais significativas no espaço de uma década, já que o valor de 2011 foi quase 50% inferior àquele que se verificou em 2001, quando a taxa era de 18,4%.
Já em termos de esperança de vida, em Portugal os homens podem esperar ter 60,7 anos de vida saudável e as mulheres 58,7 anos, valores que ficam abaixo da média comunitária, respetivamente de 61,8 e 62,2 anos.
O relatório aponta que, apesar de as desigualdades entre os Estados-membros se terem vindo a reduzir ao longo dos últimos anos, persistia, em 2011, uma diferença de 19 anos entre o número de anos que um homem poderia esperar viver de forma saudável (entre os 71,1 anos na Suécia e os 52,1 na Eslováquia), e 18,4 anos no caso das mulheres (entre os 70,7 anos em Malta e os 52,3 anos na Eslováquia).
13.9.12
Portugal está entre os dez melhores países do mundo
por Lusa, publicado por Graciosa Silva, in Diário de Notícias
Portugal está entre os dez países do mundo com a mais baixa taxa de mortalidade de crianças até aos cinco anos, segundo o relatório anual da UNICEF hoje divulgado, que sublinha as melhorias alcançadas a nível mundial.
"Há muito para celebrar. Mais crianças sobrevivem agora ao 5.º aniversário. O número global de mortes antes dos cinco anos desceu de 12 milhões, em 1990, para cerca de 6,9 milhões, em 2011. Todas as regiões registaram reduções nas últimas duas décadas", refere o diretor executivo da UNICEF, Anthony Laque, no prefácio do relatório "Committing to Child Survival: A Promise Renewed" ("Compromisso com a sobrevivência infantil: Uma promessa renovada").
Na carta introdutória, Anthony Laque refere-se ao caso português como um dos "exemplos notáveis": Entre 1990 e 2011, a taxa de mortalidade das crianças com menos de cinco anos, nascidas em Portugal, diminuiu 77 por cento.
Em 1990, por cada mil nascimentos morriam 15 crianças com menos de cinco anos. No ano passado, o número registado foi de três crianças por cada mil, segundo os dados divulgados no documento.
As principais causas de morte registadas em 2010 foram problemas neonatais (responsáveis por mais de metade dos casos registados), maus-tratos (8%) e pneumonia (1%). Os restantes 38% referem-se a outras situações não especificadas.
Portugal surge na lista da UNICEF referente aos dez países com a mais baixa taxa de mortalidade registada no ano passado, com uma taxa de 3,4 mortes até aos cinco anos por cada mil nascimentos.
O primeiro país da lista (que inclui apenas países com mais de 500 mil habitantes) é Singapura, com uma taxa de 2,6, seguida da Eslovénia, Suécia, Finlândia, Chipre, Noruega, Luxemburgo, Japão e Portugal.
A lista dos dez melhores países termina com a Dinamarca, com 3,7 mortes em cada 1.000 nascimentos.
O diretor-geral da UNICEF sublinha que, entre 1990 e 2011, Portugal é um dos países que fez "grandes progressos, reduzindo a mortalidade infantil".
[FactSheet aqui]
Portugal está entre os dez países do mundo com a mais baixa taxa de mortalidade de crianças até aos cinco anos, segundo o relatório anual da UNICEF hoje divulgado, que sublinha as melhorias alcançadas a nível mundial.
"Há muito para celebrar. Mais crianças sobrevivem agora ao 5.º aniversário. O número global de mortes antes dos cinco anos desceu de 12 milhões, em 1990, para cerca de 6,9 milhões, em 2011. Todas as regiões registaram reduções nas últimas duas décadas", refere o diretor executivo da UNICEF, Anthony Laque, no prefácio do relatório "Committing to Child Survival: A Promise Renewed" ("Compromisso com a sobrevivência infantil: Uma promessa renovada").
Na carta introdutória, Anthony Laque refere-se ao caso português como um dos "exemplos notáveis": Entre 1990 e 2011, a taxa de mortalidade das crianças com menos de cinco anos, nascidas em Portugal, diminuiu 77 por cento.
Em 1990, por cada mil nascimentos morriam 15 crianças com menos de cinco anos. No ano passado, o número registado foi de três crianças por cada mil, segundo os dados divulgados no documento.
As principais causas de morte registadas em 2010 foram problemas neonatais (responsáveis por mais de metade dos casos registados), maus-tratos (8%) e pneumonia (1%). Os restantes 38% referem-se a outras situações não especificadas.
Portugal surge na lista da UNICEF referente aos dez países com a mais baixa taxa de mortalidade registada no ano passado, com uma taxa de 3,4 mortes até aos cinco anos por cada mil nascimentos.
O primeiro país da lista (que inclui apenas países com mais de 500 mil habitantes) é Singapura, com uma taxa de 2,6, seguida da Eslovénia, Suécia, Finlândia, Chipre, Noruega, Luxemburgo, Japão e Portugal.
A lista dos dez melhores países termina com a Dinamarca, com 3,7 mortes em cada 1.000 nascimentos.
O diretor-geral da UNICEF sublinha que, entre 1990 e 2011, Portugal é um dos países que fez "grandes progressos, reduzindo a mortalidade infantil".
[FactSheet aqui]
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