in Jornal Público
18,7 por cento dizem que não conseguem garantir privacidade
As instalações melhoraram, mas 40,1 por cento das comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) ainda as partilham com outras entidades: 33,6 queixam-se de falta de acesso directo; 18,7 dizem que não conseguem assegurar a privacidade a quem nelas entra. Há mesmo uma pequena parte (4,3) a afiançar que o seu mobiliário "não garante a segurança dos processos" de promoção e protecção.
Neste momento, todas as CPCJ têm computador - 86,52 usam-no em regime de exclusividade, o que quer dizer que 13,5 têm de partilhá-lo. Uma em cada quatro entende que precisava de mais. Ainda falha a cobertura de telefone fixo exclusivo (63,6) e de telemóvel (58,6). Metade das estruturas ainda não tem um fax só seu.
O acompanhamento requer transporte. A maioria (90,4 por cento) pode recorrer a uma viatura não exclusiva - por norma, cedida pela autarquia. Três quartos acham que é suficiente.
Apesar das dificuldades, 89,5 por cento consideram que o acompanhamento pelas CPCJ realizado é positivo. Quer o acompanhamento telefónico (86,8), quer o acompanhamento presencial (71,9) são classificados como suficiente. Querem é mais formação na área da intervenção familiar. A.C.P.