26.4.23

Endividamento das famílias recua há cinco meses seguidos

in Idealista



Em fevereiro de 2023, o endividamento das famílias recuou pelo quinto mês consecutivo – está a diminuir, em termos mensais, desde outubro –, tendo decrescido 0,2 mil milhões de euros face a janeiro para um total de 151.875.8 mil milhões de euros (152.071.05 mil milhões de euros no primeiro mês do ano), segundo dados divulgados recentemente pelo Banco de Portugal (BdP).


Significa isto que, em tempos económicos conturbados, marcados por alta taxa de inflação e consequente diminuição de poder de compra, bem como de taxas de juro elevadas, os particulares, as famílias, estão a apertar o cinto, nomeadamente no que diz respeito às dívidas que contraíram junto dos bancos com créditos habitação, por exemplo.


Em termos homólogos, no entanto, o endividamento das famílias ainda está a aumentar, tendo crescido 2,95% em fevereiro deste ano face ao mesmo mês do ano passado. Um valor que já é, porém, o mais baixo (em termos homólogos) desde agosto de 2021 (2,91%).

Segundo o BdP, o endividamento do setor não financeiro aumentou 7,6 mil milhões de euros em fevereiro de 2023, tendo o endividamento do setor público subido 9,0 mil milhões de euros. Já o endividamento das empresas privadas e endividamento dos particulares cresceram, respetivamente, 1,2% e 3% em relação a fevereiro de 2022.