14.9.23

Com dedicação plena, médico no topo da carreira ganhará mais 1500 euros brutos

in Público

Os médicos no topo da carreira que adiram à dedicação plena irão ganhar mais 1521 euros brutos, o equivalente a um aumento de quase 29%, segundo a proposta do Governo. Esta quinta-feira, o diploma deverá ser aprovado em Conselho de Ministros. A medida avança sem o acordo com os sindicatos médicos, que pedem um aumento na base salarial para todos os médicos e não apenas através de suplementos associados ao novo regime de trabalho.

Segundo o Jornal de Notícias, na sua edição desta quinta-feira, o aumento proposto equivale a 28,81%, dos quais 25% correspondem ao suplemento do novo regime, pago 14 vezes por ano e com efeitos nos cálculos para a reforma. Já um assistente graduado sénior na primeira posição terá um aumento de 1239 euros (31,3%) e um assistente graduado também na primeira posição irá ganhar mais 1239 euros (37,5%)


Os restantes médicos poderão aderir de forma voluntária a este regime. Durante as negociações, em Junho, a proposta do Governo apresentava uma quota para a adesão voluntária que seria de 7000 clínicos.


O Ministério da Saúde já tinha revelado, durante as negociações com os sindicatos, que com a proposta de dedicação plena um médico especialista em início de carreira teria um aumento bruto de 917 euros mensais. E que este regime será para aplicar a todos os médicos integrados em unidades de saúde familiar e em centros de responsabilidade integrado, assim como chefes de serviço e de departamentos.