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18.1.17

Desemprego na OCDE mantém-se em 6,2% em novembro

in Dinheiro Vivo

A taxa de desemprego na OCDE em novembro manteve-se em 6,2%, a mesma percentagem que no mês anterior, equivalente a 38,5 milhões de desempregados.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) anunciou num comunicado que a taxa de desemprego em novembro também se manteve inalterada na zona euro (9,8%) e que desceu uma décima tanto na União Europeia (8,3%) como nas sete principais economias (5,3%). Os 38,5 milhões de desempregados registados nos 35 países membros da organização traduziram um aumento de 5,9 milhões de pessoas face a abril de 2008, antes da crise económica. A organização referiu que as principais quedas na zona euro em novembro, de 0,2 pontos percentuais, foram registadas em França (9,5%), Irlanda (7,3%) ou Eslováquia (9%), enquanto noutros países como Italia (11,9%) e Finlândia (8,8%) aumentou 0,1 pontos. Tirando a Grécia, cujos dados não estavam disponíveis, Espanha, com 19,2%, continuou a ser o país com a segunda maior taxa de desemprego em novembro. Em setembro, quando o nível de desemprego na OCDE era de 6,3% e de 19,3% em Espanha, a Grécia registou uma taxa de 23,1%.

Portugal registou em novembro uma taxa de desemprego de 10,5%, contra uma de 10,6% outubro. Entre os membros do G7, houve uma queda de 0,2 pontos no Canadá (6,8%) e nos Estados Unidos (4,6%), um aumento de 0,1 pontos no Japão (3,1%) e estabilidade na Alemanha (4,1%), enquanto os últimos dados do Reino Unido referem-se a setembro (4,8%). A taxa de desemprego entre jovens de 15 a 24 anos diminuiu em novembro uma décima na OCDE (para 12,8%) e duas décimas nas sete principais economias (11,6%), e aumentou uma décima na União Europeia (para 18,8%) e três décimas na zona euro (para 21,2%). Por países, e excluindo de novo a Grécia, Espanha voltou a registar a percentagem mais alta de desemprego jovem, de 44,4%, que representou uma subida homóloga de seis décimas, seguida de Itália (39,4%), Portugal (28,4%), França (25,9%) e Luxemburgo (19,1%). Por outro lado, o desemprego entre as mulheres não variou em novembro nem no conjunto da OCDE (6,3%) nem no G7 (5,2%), UE (8,5%) ou zona euro (10,1%). O desemprego entre os homens desceu uma décima na OCDE (6,1%) e nos sete principais países (5,4%) e manteve-se sem variações na UE (8,2%) e na zona euro (9,5%).

15.2.16

Desemprego sobe para 12,2% no último trimestre de 2015

in Diário de Notícias

Há mais de 646 mil pessoas desempregadas, segundo as estimativas do INE


A taxa de desemprego subiu 0,3 pontos percentuais para 12,2% no quarto trimestre de 2015 face ao trimestre anterior, mas a taxa média anual caiu 1,5 pontos percentuais no ano passado em relação a 2014, para 12,4%.

De acordo com as estatísticas do emprego hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a população desempregada, estimada em 646,5 mil pessoas, diminuiu 11% em relação ao ano anterior (menos 79,5 mil pessoas).

Em termos trimestrais, a população desempregada (estimada em 633,9 mil pessoas) registou um aumento de 2,4% (mais 15,1 mil pessoas) e uma diminuição homóloga de 9,2% (menos 64,4 mil pessoas).

A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 58,6%, valor idêntico ao observado no trimestre anterior e superior em 0,1 pontos percentuais ao do trimestre homólogo.

A taxa de atividade dos homens (64,6%) excedeu a das mulheres (53,4%) em 11,2 pontos percentuais.

O aumento trimestral da população desempregada, de acordo com o INE, foi explicado, essencialmente, pelos acréscimos ocorridos nos homens (de 5,2% para 15,8 mil), todos os grupos etários em análise de forma similar, pessoas com um nível de escolaridade completo até ao ensino secundário e pós-secundário (subiram 3,6% para 17,9 mil) e à procura de primeiro emprego (mais 11% para 9 mil).

O aumento de trabalhadores à procura de novo emprego também subiu 1,1% para 6,1 mil, face ao trimestre anterior, provenientes sobretudo do setor da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (mais 72,8% para 5,9 mil) e o dos serviços (1,7% para 5,8 mil).

Os trabalhadores à procura de emprego há menos de 12 meses aumentaram também 4,8% (para 11 mil).

A taxa de desemprego dos homens (12,0%) foi inferior à das mulheres (12,4%) em 0,4 pontos percentuais, aumentando em termos trimestrais tanto para os homens (0,5 pontos percentuais) como para as mulheres (0,1 pontos percentuais).

Taxa de desemprego jovem fixou-se nos 32,8%

Nos jovens, a taxa de desemprego fixou-se nos 32,8% no último trimestre de 2015 (mais do que os 30,8% observados no trimestre anterior, mas menos do que os 34% verificados um ano antes).

Em termos de média anual, a taxa de desemprego entre os 15 e os 24 anos baixou para os 32% em 2015 dos 34,8% observados em 2014.

Centro do País é a região com menos desemprego

Numa análise por regiões NUTS II, verifica-se que no quarto trimestre de 2015, a taxa de desemprego foi superior à média nacional na Madeira (14,7%), Norte (13,5%), Alentejo (13,3%), Algarve (12,9%), Açores (12,6%) e Área Metropolitana de Lisboa (12,5%).

Abaixo da média nacional encontrava-se apenas a região Centro (9,0%).

Face ao trimestre anterior, assistiu-se de outubro a dezembro a um aumento da taxa de desemprego no Algarve (2,7 pontos percentuais), no Alentejo (1,5 pontos percentuais), no Centro (0,8 pontos percentuais) e nos Açores (0,5 pontos percentuais).

Em relação ao trimestre homólogo, e também à semelhança do sucedido globalmente para Portugal, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, com os maiores decréscimos a ocorrerem nos Açores (2,9 pontos percentuais), no Algarve (2,0 pontos percentuais) e no Centro (1,7 pontos percentuais).

Considerando todo o ano de 2015, observaram-se taxas de desemprego superiores à média nacional na Madeira (14,7%), no Norte (13,7%), Alentejo (13,3%), Área Metropolitana de Lisboa (13,1%), Açores (12,8%) e Algarve (12,5%).

Abaixo da média nacional, encontrava-se apenas a taxa de desemprego do Centro (9,2%).

Em relação a 2014, de novo à semelhança do observado globalmente para Portugal, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, com as maiores diminuições a ocorrerem nos Açores (3,5 pontos percentuais), no Algarve (2,0 pontos percentuais) e na Área Metropolitana de Lisboa (1,8 pontos percentuais).

Em termos de população empregada, foi estimada em 4,56 milhões de pessoas no quarto trimestre, tendo-se verificado um decréscimo trimestral de 0,3% (menos 13,8 mil pessoas) e um acréscimo homólogo de 1,6% (mais 69,9 mil pessoas).

Considerando o conjunto de 2015, a população empregada foi estimada em 4,55 milhões de pessoas, tendo registado um acréscimo anual de 1,1% (mais 49,2 mil pessoas).