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3.4.12

Espanha já tem mais de 4,7 milhões de desempregados

Por Ana Rute Silva, in Público on-line

Governo espanhol, liderado por Mariano Rajoy, prevê a eliminação de 600 mil postos de trabalho este ano

O número de desempregados em Espanha aumentou 0,8% em Março, face ao mês anterior, atingindo agora mais de 4,750 milhões de pessoas. Depois da entrada em vigor da reforma laboral, a 12 de Fevereiro, as estatísticas públicas registam mais 38.769 desempregados mas, ao mesmo tempo, reflectem um aumento de inscrições na Segurança Social. Em Março, inscreveram-se nestes serviços 5419 espanhóis, o primeiro sinal de criação de emprego desde Maio do ano passado.

Em comparação com Março de 2011, o número de desempregados aumentou 9,6% e está a crescer há oito meses consecutivos.

As estimativas para este ano do governo liderado por Mariano Rajoy não são optimistas. Até ao final de 2012, 600 mil postos de trabalho irão desaparecer, vaticina o executivo espanhol

29.1.12

Espanha: desemprego atinge 5,27 milhões de pessoas

in Esquerda.net

No quarto trimestre de 2011, a taxa de desemprego atingiu os 22,85%. Segundo a EPA (Encuesta de Población Activa), neste período, perderam-se 348 mil postos de trabalho. 53 400 pessoas deixaram de procurar trabalho.

A taxa de desemprego registada no final de 2011 é a mais elevada desde o primeiro trimestre de 1995, sendo que, pela primeira vez. A Espanha conta com mais de 5 milhões de desempregados.

Entre Outubro e Dezembro de 2011, 295.300 pessoas passaram a integrar a lista de desempregados.

Desde finais de 2007 já se destruíram 2,7 milhões de empregos, 55% dos quais no setor da construção, fenómeno que não é alheio ao estouro da bolha imobiliária registado em 2008.

Os jovens com menos de 25 anos são os mais penalizados pelo desemprego, sendo que mais de metade não encontram emprego.

Javier Velázquez, professor da Universidade Complutense de Madrid, aponta as medidas de austeridade impostas aos espanhóis como as principais causadoras do aumento desmesurado do número de desempregados, já que as mesmas ditaram uma forte contração da procura.

Até à data, o governo anunciou cortes de 8,900 bilhões de euros e o aumento de 6,3 bilhões nos impostos, com vista a assegurar um défice de 4,4% do PIB em 2012, contudo, o Banco da Espanha prevê uma queda de 1,5% do PIB este ano.

Não obstante as inúmeras vozes críticas no que se refere ao impacto das medidas de austeridade no crescimento económico do país e à notória precariezação das condições de vida dos trabalhadores, a troika sugere ao governo espanhol profundas reformas no mercado de trabalho, ideia que parece agradar ao executivo espanhol, que já anunciou um pacote de medidas para breve.