in Contacto
Quatro dezenas de voluntários distribuíram caldo verde, comida e cobertores aos sem-abrigo da capital luxemburguesa, uma iniciativa lançada nas redes sociais por um grupo de portugueses.
A ideia foi lançada por um grupo com fins solidários formado nas redes sociais. Criada há dois anos, a página do Facebook "Dádivas e Trocas" recolhe móveis, roupa ou comida para ajudar pessoas em situação precária, disse ao CONTACTO uma das fundadoras, Arlete Araújo.
"Aceitamos aquilo de que as pessoas já não precisam e ajudamos famílias em necessidade. A maior parte são portugueses, mas já ajudámos luxemburgueses, franceses e de outras nacionalidades, porque a pobreza não atinge só os portugueses", explica Arlete Araújo.
Na segunda-feira, o grupo de voluntários distribuiu caldo verde, pão, rissóis, fruta e cobertores a cerca de duas dezenas de sem-abrigo da capital, a maioria romenos que dormem nos túneis do centro Hamilius.
Os voluntários passaram ainda pela igreja de Bonnevoie, à porta da qual dormem vários sem-abrigo, e estiveram também na Gare, onde havia menos pessoas do que habitualmente. Por causa da acção Inverno (Wanteraktioun) organizada todos os anos pelo Governo luxemburguês entre 1 de Dezembro e 31 de Março, muitos dos que vivem nas ruas dormem nesta época no abrigo temporário perto do aeroporto de Findel, com capacidade para 200 pessoas.
"Há menos gente nas ruas desde 1 de Dezembro, porque têm onde dormir", diz Arlete Araújo.
Os ingredientes para a sopa, alimentos e cobertores distribuídos aos sem-abrigo foram contribuições de membros do grupo e dos voluntários que aderiram à iniciativa, tendo o pão sido oferecido por uma pastelaria luxemburguesa.
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12.11.14
Portugueses na Suíça entre os mais vulneráveis perante dificuldades económicas
in iOnline
A nível nacional, 4% da população da Suíça está confrontada com privações materiais, 19.6% não tem a capacidade de responder a despesas imprevistas e 8,7% da população não tem dinheiro suficiente para ir de férias
O organismo estatístico da Suíça identificou os estrangeiros do sul da Europa, entre os quais os portugueses, são mais susceptíveis de sofrer dificuldades económicas naquele país.
Numa investigação publicada hoje, o Gabinete Federal de Estatísticas (OFS, na sigla original), observou que no ano passado, 23 por cento das famílias oriundas de Portugal, Espanha ou Itália declararam ter dificuldades no fim do mês, contra apenas 10,1% dos suíços inquiridos.
"Observamos que o grupo 'Estrangeiros/Europa do Sul' está confrontado mais vezes com dificuldades económicas, disse à agência Lusa o técnico científico da OFS Thomas Cristin, que participou na investigação.
Dos inquiridos da Europa do Sul, 32,8% declararam ter dificuldade em responder a despesas imprevistas enquanto apenas 15,5% dos suíços o referiram.
A nível nacional, 4% da população da Suíça está confrontada com privações materiais, 19.6% não tem a capacidade de responder a despesas imprevistas e 8,7% da população não tem dinheiro suficiente para ir de férias.
De acordo com o documento, a Suíça faz parte dos países com o melhor nível de vida de Europa em 2013 e 72,3% das pessoas de mais de 16 anos declaram estar satisfeitas com a sua vida em geral, enquanto 80% das pessoas declaram estar contentes com as suas relações pessoas ou o ambiente de trabalho.
A nível nacional, 4% da população da Suíça está confrontada com privações materiais, 19.6% não tem a capacidade de responder a despesas imprevistas e 8,7% da população não tem dinheiro suficiente para ir de férias
O organismo estatístico da Suíça identificou os estrangeiros do sul da Europa, entre os quais os portugueses, são mais susceptíveis de sofrer dificuldades económicas naquele país.
Numa investigação publicada hoje, o Gabinete Federal de Estatísticas (OFS, na sigla original), observou que no ano passado, 23 por cento das famílias oriundas de Portugal, Espanha ou Itália declararam ter dificuldades no fim do mês, contra apenas 10,1% dos suíços inquiridos.
"Observamos que o grupo 'Estrangeiros/Europa do Sul' está confrontado mais vezes com dificuldades económicas, disse à agência Lusa o técnico científico da OFS Thomas Cristin, que participou na investigação.
Dos inquiridos da Europa do Sul, 32,8% declararam ter dificuldade em responder a despesas imprevistas enquanto apenas 15,5% dos suíços o referiram.
A nível nacional, 4% da população da Suíça está confrontada com privações materiais, 19.6% não tem a capacidade de responder a despesas imprevistas e 8,7% da população não tem dinheiro suficiente para ir de férias.
De acordo com o documento, a Suíça faz parte dos países com o melhor nível de vida de Europa em 2013 e 72,3% das pessoas de mais de 16 anos declaram estar satisfeitas com a sua vida em geral, enquanto 80% das pessoas declaram estar contentes com as suas relações pessoas ou o ambiente de trabalho.
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