Por Andreia Sanches, in Jornal Público
A Confederação Nacional das Associações de Família diz que há um "risco de conflito geracional" pelo facto de haver "jovens frustrados" que "poderão sentir-se impelidos a pedir contas a toda uma geração que lhes deixa um legado de dívidas, de falta de oportunidades, de retrocesso nas liberdades".
Em comunicado, a confederação que congrega associações, algumas misericórdias e câmaras municipais, manifesta a sua "preocupação quanto aos efeitos da crise". E lembra que "o problema não são apenas as contas públicas, mas também as privadas - as das famílias e das empresa". Lembrando que as famílias são "os grandes amortecedores das crises", diz que é dever do Estado protegê-las, regulando "os impostos e benefícios sociais". E apela aos "consensos políticos para vencer as dificuldades" com as quais se depara o país.