in Rádio Cidade de Tomar
Na passada sexta-feira, dia 8 de Abril, nasceu em Tomar a Associação de Solidariedade Social com a Comunidade Cigana e Minorias Étnicas do Médio Tejo (ASSCCMEMT), a cerimónia da escritura decorreu no auditório da Associação de Cultura Canto Firme, uma iniciativa levada a cabo no âmbito do Programa «Tomar o Rumo Certo» (Programa Escolhas).
Este projecto é uma parceria entre o CIRE, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, dos Agrupamentos de Escolas D. Nuno Alvares Pereira, Gualdim Pais e Santa Iria e Câmara Municipal de Tomar (na cerimónia esteve presente o próprio presidente da edilidade tomarense, Corvelo de Sousa).
O evento foi iniciado com exposição fotográfica do interior do acampamento das famílias de etnia cigana de Tomar, numa produção do conhecido tomarense Carlos Silva, vice-presidente da direcção do CIRE, tivemos também a oportunidade de conhecermos o Grupo de Música «Ciganos Céu Azul» do Projecto «Tomar o Rumo Certo», seguiu-se uma pequena palestra com o director do Agrupamento de Escolas de Santa Iria, Paulo Macedo.
Nesta palestra, Paulo Macedo, referiu que a escola pública tem como objectivo o desenvolvimento de escolas inclusivas, e que o seu agrupamento é constituído por 20 estabelecimentos de ensino com um total de 1363 alunos, e que neste agrupamento estão 40 alunos de famílias de etnia cigana, entre elas, 32 na EB e Jardim de Infância dos Templários, 3 na Escola do 1º Ciclo de Paialvo e de Curvaceiras, 1 no pré-escolar de Curvaceiras e outra no Jardim de Infância de Paialvo.
O projecto «Tomar o Rumo Certo», é constituído por uma psicóloga, uma técnica de serviço social, um monitor de informática, um dinamizador comunitário e por alguns voluntários, tem como população alvo crianças e jovens entre os 6 e os 24 anos que se encontram de fora do ensino escolar regular ou que não têm qualquer tipo de ocupação.
O presidente da edilidade de Tomar, Corvelo de Sousa, marcou presença na cerimónia e usou da palavra para manifestar um sentimento de vergonha, “o facto desta comunidade aqui representada estar nas condições em que está é, quanto a mim, uma vergonha, é uma vergonha para os tomarenses, para a Câmara Municipal e ainda para mais organismos que deveriam intervir nesta situação, como é o caso do Governo”.
Uma notícia em destaque no Jornal Cidade de Tomar de 15 de Abril.


