por Ana Bela Ferreira, in Diário de Notícias
Nos primeiros sete meses do ano registaram-se menos 31 470 idas às urgências dos hospitais. No sentido contrário, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) viu aumentar o número de cirurgias programadas e de consultas.
As idas às urgências entre janeiro e julho deste ano ainda estão acima das 3,5 milhões, mas ainda assim caíram 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados relativos à produção assistencial revelados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) mostram um aumento das consultas hospitalares, tanto nas primeiras consultas (onde se realizaram 2 034 359, mais 1,5% do que em 2013) como nas subsequentes (5 073 565, mais 2,6%).
As cirurgias programadas aumentaram de 323 mil para 335 mil. Um crescimento que se ficou a dever ao aumento de 8,4% de cirurgias em ambulatório (193 mil realizadas), apesar de terem sido realizadas menos 3065 intervenções convencionais. Uma variação que para a ACSS tem "vantagens óbvias para o utente e para a eficiência das instituições" do SNS.
Os cuidados primários aumentaram também a sua atividade, realizando mais de 17 milhões de consultas médicas, 4,7 milhões das quais não presenciais e 121 mil ao domicilio.