3.2.15

Tomar vai acabar com turma de alunos ciganos

in TSF

O caso levantou polémica, quando a escola básica do 1º ciclo dos Templários decidiu juntar alunos de etnia cigana numa única turma. O Alto Comissariado das Migrações prometeu acompanhar o caso. Ao fim de cinco meses de aulas, o organismo salienta que a criação da turma não foi uma boa prática, por isso, vai acabar no final do ano letivo.

O Alto Comissariado para as Migrações regista uma evolução positiva dos alunos ciganos que foram reunidos numa única turma, no início do ano letivo. Os alunos ciganos não têm faltado às aulas, apresentam bons resultados e até estão mais bem comportados.

A turma é constituída por 14 crianças, entre os 7 e 14 anos, de diferentes anos de escolaridade. Quando a decisão foi tomada, o caso levantou dúvidas e críticas de pais, do próprio Alto Comissariado para as Migrações e houve até uma queixa que chegou ao Provedor de Justiça.

A Escola Básica do 1º ciclo dos Templários defendeu sempre a medida explicando que o critério não tinha sido a etnia dos alunos, mas o facto de serem repetentes.

Agora no 2º período letivo, o Alto Comissariado para as Migrações revela à TSF que apesar de não ser uma boa prática, a experiência até está a correr bem. Os alunos «têm vindo a ser gradualmente, integrados noutras turmas da mesma escola», mas no próximo ano letivo, esta turma já «não será mantida».

Na nota enviada à TSF, o Alto Comissariado para as Migrações adianta ainda que «está a ser feita uma aposta na abertura da escola aos encarregados de educação» para «permitir um trabalho mais sistemático e estruturado».

Ideia contrária defende o vereador da Educação da Câmara Municipal de Tomar. Hugo Cristóvão acredita que seria uma boa opção manter a turma exclusiva para alunos de etnia cigana, face aos bons resultados que têm sido obtidos.

A TSF tentou falar com o director da Escola básica do 1º ciclo dos Templários