in Jornal de Notícias
O número de casais com ambos os cônjuges desempregados disparou 73,2% em fevereiro face a igual mês de 2011 e já atinge os 7192 casais, o valor mais elevado desde que esta informação é divulgada.
De acordo com os dados recolhidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em fevereiro, face a janeiro, há mais 320 casais (um aumento de 15,8%) que garantem a sua sobrevivência com as prestações sociais pagas pelo Estado.
Este universo representa 4,7% do total de desempregados casados ou em união de facto inscritos no centro de desemprego (306.746 pessoas).
Em termos homólogos, são mais 2823 casais em que ambos os cônjuges foram afetados pelo desemprego.
De acordo com o IEFP, desde julho de 2011 que se regista um aumento em cadeia do número de desempregados em que ambos os cônjuges estão desempregados, tendo-se registado em fevereiro de 2012 o número mais elevado desde que esta informação é recolhida (outubro de 2010).
No final de fevereiro de 2012, dos desempregados inscritos nos centros de emprego, 49,8% eram casados ou viviam em situação de união de facto.
O aumento do desemprego foi mais acentuado nas uniões de facto (135,5%) em termos homólogos.
De acordo com os dados divulgados na quarta-feira pelo IEFP, o número total de inscritos nos centros de emprego continuou a aumentar em fevereiro em termos homólogos (16,6%) e mensais (1,6%), para 648018 desempregados.
No final de fevereiro encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 92471 indivíduos do que um ano antes.
Face a janeiro, o número de desempregados aumentou em 10356 pessoas, mantendo-se assim a tendência de crescimento observada nos últimos meses.
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20.3.12
Desempregados inscritos nos centros de emprego já ultrapassam 648 mil
por Raquel Martins, in Público on-line
O número de desempregados inscritos no final de Fevereiro aumentou 16,6% em relação ao ano passado. Já as ofertas de emprego caíram 37,2%.
Os desempregados inscritos nos centros de emprego não param de aumentar desde Outubro do ano passado. No final de Fevereiro, o Instituto de Emprego e Formação Profissional dava conta de 648.018 desempregados, um aumento de 16,% em comparação com o mesmo mês do ano passado e de 1,6% face a Janeiro.
O IEFP dá conta de um aumento homólogo de 27% dos desempregados que estão inscritos há menos de um ano, enquanto o desemprego de longa duração teve um crescimento menos acentuado, de 2,5%.
Os jovens formam os principais afectos: no último ano o número de inscritos até aos 24 anos subir 21,4%.
No final do mês havia em stock 8732 ofertas de emprego por preencher, uma contracçã ode 37,2% face ao ano passado.
A contracção do mercado de trabalho ganha expressão quando se olha para as novas inscrições. Ao longo do mês de Fevereiro dirigiram-se aos centros de emprego 60228 desempregados, mais 19,6% do que em Fevereiro de 2011. Ao mesmo tempo, as ofertas de emprego registadas ao longo do mês totalizaram 5705, registando uma queda homóloga de 35,4%. As colocações não foram além de 3459, menos 30,5% do que há um ano.
O fim de trabalho não permanente continua a ser o principal motivo invocado pelos inscritos (representa 37% das inscrições), seguindo-se o despedimento (20,1% das inscrições).
O número de desempregados inscritos no final de Fevereiro aumentou 16,6% em relação ao ano passado. Já as ofertas de emprego caíram 37,2%.
Os desempregados inscritos nos centros de emprego não param de aumentar desde Outubro do ano passado. No final de Fevereiro, o Instituto de Emprego e Formação Profissional dava conta de 648.018 desempregados, um aumento de 16,% em comparação com o mesmo mês do ano passado e de 1,6% face a Janeiro.
O IEFP dá conta de um aumento homólogo de 27% dos desempregados que estão inscritos há menos de um ano, enquanto o desemprego de longa duração teve um crescimento menos acentuado, de 2,5%.
Os jovens formam os principais afectos: no último ano o número de inscritos até aos 24 anos subir 21,4%.
No final do mês havia em stock 8732 ofertas de emprego por preencher, uma contracçã ode 37,2% face ao ano passado.
A contracção do mercado de trabalho ganha expressão quando se olha para as novas inscrições. Ao longo do mês de Fevereiro dirigiram-se aos centros de emprego 60228 desempregados, mais 19,6% do que em Fevereiro de 2011. Ao mesmo tempo, as ofertas de emprego registadas ao longo do mês totalizaram 5705, registando uma queda homóloga de 35,4%. As colocações não foram além de 3459, menos 30,5% do que há um ano.
O fim de trabalho não permanente continua a ser o principal motivo invocado pelos inscritos (representa 37% das inscrições), seguindo-se o despedimento (20,1% das inscrições).
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