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5.11.19

Desemprego cai em quase toda a Europa em setembro. Em Portugal não mexe

Ana Batalha Oliveira, in Negócios on-line

Portugal registou a mesma taxa de desemprego em setembro do que no mesmo mês do ano anterior. Em relação a agosto, houve um aumento.

A taxa de desemprego caiu em 22 dos países da União Europeia, olhando aos números do mês de setembro e comparando com os do mesmo mês do ano anterior. Portugal é um dos três que se manteve na mesma fasquia nesta ótica, tendo aumentado a taxa em relação a agosto, diz o Eurostat.

Portugal registou uma taxa de desemprego de 6,6% em setembro, a mesma obtida no mês homólogo. A Roménia e a Bélgica foram os únicos Estados-membros que acompanharam Portugal na estagnação da taxa.

Em comparação com o mês de agosto, o desemprego em Portugal aumentou. Em agosto, tinha ficado pelos 6,4%. Agora são 345.000 as pessoas desempregadas no país.

Entre as restantes nações do bloco quase todas cederam -22 -, com destaque para a Grécia – onde o desemprego recuou de 19,1% para os 16,9%, considerando os meses de julho deste ano e do anterior. Esta é ainda assim a taxa mais alta da União Europeia, seguida da de Espanha, de 14,2%. Também o Chipre e a Estónia tiveram das descidas mais pronunciadas, aliviando a taxa de 8% para 6,6% e de 5,3% para 3,9%, respetivamente.

Os países onde o desemprego é menor são a República Checa (2,1%) e a Alemanha (14,2%).

31.10.17

Desemprego recua na zona euro para 8,9% em setembro, mínimo de janeiro de 2009

in Diário de Notícias

A taxa de desemprego recuou na zona euro para os 8,9% em setembro, o valor mais baixo desde janeiro de 2009, e a da União Europeia (UE) desceu para os 7,5%, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete de estatísticas da UE, na zona euro, a taxa de desemprego recuou quer na comparação homóloga (9,9% em setembro de 2016), quer em cadeia (9,0% em agosto), registando o valor mais baixo desde janeiro de 2008.

Na UE, a taxa de desemprego recuou na comparação homóloga (8,4% em setembro de 2016) e manteve-se estável face à de agosto.

As taxas de desemprego mais baixas foram registadas na República Checa (2,7%) e em Malta (4,1%), enquanto as mais altas se observaram na Grécia (21,0% em julho) e em Espanha (16,7%).

Em Portugal, a taxa de desemprego recuou, em setembro para os 8,6%, quer na variação homóloga (10,9%), quer em cadeia (8,8%).

3.7.17

Taxa de desemprego na zona do euro fica no menor nível desde março de 2009

in Istoé

A taxa de desemprego nos 19 países que compõem a zona do euro ficou estável em 9,3% em maio, informou há pouco o Eurostat, Gabinete de Estatísticas da União Europeia. Este foi o mesmo nível de abril e representa o menor patamar desde março de 2009.

Quando se compara os indicadores dos 28 Estados-membros da União Europeia, a taxa de desemprego atingiu 7,8% em maio, mesmo nível de abril. O patamar é o menor para a região desde dezembro de 2008.

Em maio, as menores taxas de desemprego foram registradas na República Tcheca (3,0%), Alemanha (3,9%) e Malta (4,1%). Na contramão, os maiores índices foram observados na Grécia (22,5% em março) e Espanha (17,7%).

Entre os jovens abaixo de 25 anos, a taxa de desemprego atingiu em maio 16,9% entre os 28 países-membros da UE e 18,9% dentro da zona do euro. Neste extrato da população, o menor índice foi registrado na Alemanha (6,7%), enquanto os maiores foram na Grécia (46,6% em março), Espanha (38,6%) e Itália (37,0%).

25.11.12

Subida do desemprego é consequência da crise financeira na UE

in RTP

O comissário europeu do Emprego, László Andor, considerou hoje que o aumento do desemprego é uma consequência da crise económica e financeira que a União Europeia atravessa, reconhecendo a necessidade de reforçar o orçamento plurianual dos Estados-membros.

"Sabemos que [a taxa de] desemprego tem vindo a aumentar no período recente, não só em Portugal, mas na maioria dos Estados-membros. Infelizmente, continuamos a enfrentar as consequências da crise económica e financeira", afirmou o comissário aos jornalistas no final de uma audição conjunta das comissões do Emprego e Assuntos Europeus, no Parlamento.

László Andor reconheceu que no momento atual, "em muitos países, tem de haver um esforço para lidar com a crise da dívida e as consequências [da crise da dívida], infelizmente, que têm sido uma realidade, em particular entre os jovens", cuja taxa de desemprego tem vindo a aumentar exponencialmente.

Nesse sentido, e numa tentativa de combater esta realidade, o comissário europeu do Emprego destacou a necessidade de os Estados-membros "alcançarem um acordo" na próxima cimeira extraordinária destinada a discutir o quadro financeiro plurianual.

"O debate em torno do orçamento europeu é muito importante e precisamos de reforçar as verbas disponíveis para poder ajudar os novas gerações", enfatizou o responsável europeu.

Relativamente às medidas de austeridade aplicadas em Portugal e questionado sobre se a sua aplicação extrema poderá conduzir a um aumento ainda maior da taxa de desemprego, László Andor preferiu sublinhar o trabalho feito pelo Executivo numa tentativa de travar esta subida, em particular, entre os mais jovens.

"A Comissão Europeia (CE) levou a cabo um conjunto de iniciativas de combate ao desemprego para ajudar, em particular, os mais novos, alocando um grande montante dos fundos estruturais a oito Estados membros", adiantou.

No caso concreto de Portugal, "essa ajuda financeira já está a ajudar diretamente 90 mil jovens. Mas obviamente, temos de fazer mais", sublinhou.

O Conselho de Ministros aprovou a 06 de junho o programa "Impulso Jovem" que possui um fundo superior a 344 milhões de euros e que cobre um universo de 90 mil jovens, que dará prioridade às chamadas regiões de convergência (Norte, Centro e Alentejo).

Entre as várias medidas que compõem este programa está o `passaporte emprego`, que garante, no final de um estágio profissional de seis meses (com formação profissional mínima de 50 horas), um prémio de integração caso ocorra a celebração de um contrato de trabalho sem termo.

Este prémio de integração será de montante variável, dependente da dimensão da entidade empregadora e da remuneração paga", revelou então o Executivo.

O `passaporte emprego` irá abranger 19.264 jovens, representando um custo 84,2 milhões de euros assegurados pelo FSE.

O Plano Estratégico de Iniciativas de Promoção da Empregabilidade Jovem e de Apoio às PME assenta em três pilares: estágios profissionais, apoio à contratação, à formação profissional e ao empreendedorismo, e apoios ao investimento.

O acompanhamento do Plano será garantido através de uma comissão presidida pelo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e reunir-se-á mensalmente com os parceiros sociais para garantir a monitorização externa da execução do Programa.

Integram também a comissão os secretários de Estado da Administração Pública, do Desporto e Juventude, da Economia e do Desenvolvimento Regional, do Emprego, da Agricultura, do Ensino Superior e da Solidariedade Social.

Antes da sua presença na Assembleia da República, o Comissário europeu do Emprego esteve esta manhã na conferência "Envelhecimento e Inovação Social", com o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares. Esta tarde, tem encontro marcado com o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.