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17.1.17

INEM junta-se à APAV para apoiar vítimas de crime

in Notícias ao Minuto

Apoio gratuito e confidencial é prestado sempre que as vítimas de crime o consentirem. Técnicos do INEM agilizam o contacto com a APAV, que dá proteção e apoio psicológico.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e o INEM celebram, esta terça-feira, um protocolo de colaboração no sentido de agilizar a assistência a vítimas de crime. Em causa estão não só vítimas de violência doméstica como de tentativas de homicídio, tráfico de seres humanos e abuso sexual, entre outros.

Trata-se, segundo explicou Bruno Brito ao Notícias ao Minuto, da formalização de uma prática que tem já vindo a ser aplicada. Quando o INEM é chamado para uma situação de emergência médica, e percebendo que esta decorre de um crime, é dada à vítima informação sobre a APAV e o apoio que esta pode prestar.

Nos casos em que há consentimento por parte da vítima, os técnicos do INEM agilizam o contacto com a instituição, que oferece proteção e apoio psicológico. A prestação deste serviço é "gratuita e confidencial", como fez questão de frisar Bruno Brito, psicólogo e gestor de redes de apoio na APAV. Uma colaboração semelhante é já mantida com instituições como a Polícia Judiciária, o Instituto de Medicina Legal, a PSP e a GNR.

O crime que mais pedidos de ajuda motiva é, segundo o técnico da APAV, a violência doméstica. Na maioria dos casos, quando esta possibilidade de apoio é dada a conhecer às vítimas, "a recetividade é total".

A par da agilização do contacto entre vítima e instituição de apoio, o protocolo reveste-se ainda de uma componente de formação. O que existe, na prática, é uma partilha de informação entre técnicos do INEM e técnicos da APAV.

A cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração acontece esta terça-feira, às 16 horas, na sede da APAV, em Lisboa. A associação tem 15 gabinetes espalhados por vários distritos de Portugal e está presente em todo o país através da linha de apoio 116 006 (as chamadas são gratuitas e podem ser feitas entre as 9 horas e as 19 horas dos dias úteis).

4.2.16

INEM sem psicólogos para ajudar população

Cristina Serra, in "Correio da Manhã"

Os turnos dos profissionais de Lisboa não estão assegurados.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) não assegura o apoio psicológico a vítimas ou familiares 24 horas por dia no local da ocorrência. O problema coloca-se especialmente em Lisboa, após a saída, em dezembro de 2015, de dois psicólogos, que foram para o Algarve.

INEM sem psicólogos para ajudar população A escala de dezembro de 2015 a que o CM teve acesso revela falhas nos turnos dos psicólogos de Lisboa. É o caso dos dias 1 e 2 em que só esteve assegurado o turno da manhã. No dia 3 não houve escala no turno da noite e nos dias 5 e 8 só houve psicólogo no turno da manhã. No dia 6 houve falta de psicólogo no turno da noite. Os exemplos repetem-se ao longo do mês.

"O apoio deve ser feito mediante uma intervenção de proximidade, ir ao terreno prestar apoio à pessoa que perdeu o familiar num acidente, e esse serviço à população não está a ser garantido 24 horas por dia em Lisboa", afirmou ao CM Paulo Amaral, porta-voz do Conselho Português de Proteção Civil. Ao CM, o gabinete de comunicação do INEM afirmou que, em dezembro de 2014, os dois psicólogos de Faro foram sujeitos a mobilidade excecional, por um um ano, para garantir a operacionalidade da Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência de Lisboa 24 h/dia". O apoio telefónico é garantido a nível nacional e está previsto um reforço para colmatar as necessidades.