in Diário de Leiria
“Ajudar quem ajuda” foi um dos lemas defendido, ontem, na realização da sexta edição das Jornadas de Economia Social de Leiria. O encontro, que teve lugar no Teatro Miguel Franco, foi organizado por oito associações da região que primam o desenvolvimento social. Dotar os participantes de conhecimento e informação sobre as expectativas das entidades promotoras e financiadoras, dar a conhecer projectos sociais e debater as perspectivas de financiamento da mesma tipologia de projectos foram os principais objectivos do evento. O pontapé de saída do encontro foi dado pelo padre Jardim Moreira, representante da EAPN-Rede Europeia Anti-Pobreza, que, entre outros assuntos, expôs o papel da União Europeia e do euro na economia social portuguesa, admitindo que a União Europeia tenta “impor aos países do sul os critérios anglo-saxónicos”.
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21.4.17
VI Jornadas de Economia Social
in Tinta Fresca
Ana Valentim “A política de erradicação da pobreza” deve ser “sustentada” e não pode estar "sujeita a ciclos políticos", afirmou esta terça-feira, 4 de Abril, a vereadora da Câmara de Leiria responsável pelo desenvolvimento social, na abertura das VI Jornadas de Economia Social, no Teatro Miguel Franco, promovidas por um conjunto de oito entidades, em parceria com o Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico, Caixa Crédito Agrícola e Município de Leiria.
Ana Valentim destacou o trabalho efetuado pela autarquia, "com a ajuda da Segurança Social”, ao acolher pessoas marcadas pela vulnerabilidade económica, acabando por as admitir nos quadros da Câmara [Municipal de Leiria], “sem que se esteja a fazer qualquer favor, uma vez que demonstraram tratarem-se de excelentes trabalhadores”, evidenciou.
A autarca lembrou ainda os desafios que atualmente se colocam às empresas sociais num momento em que decorre o quadro comunitário 2020, sendo necessária a apresentação de “projetos que têm de marcar pela diferença, com forte impacto na comunidade, constituindo verdadeiros mecanismos de desenvolvimento social”.
Pela organização, o padre Jardim Moreira defendeu esta terça-feira que “não há mudanças sociais sem transformar as mentalidades”, sublinhando o contributo da economia social na criação de emprego, inclusão e inovação.
“Também o mercado tem responsabilidades sociais”, sublinhou, esclarecendo que "o facto de existirem empresas sociais não iliba ninguém das responsabilidades (…) e na promoção de uma sociedade mais justa e solidária”, sobretudo num país como Portugal “em que têm crescido as assimetrias".
Este ano, as jornadas foram dedicadas ao tema "Projetos sociais: da conceção aos resultados - o diálogo virtuoso entre financiadores e promotores”, tendo como objetivos dotar os participantes de conhecimentos sobre as expetativas das entidades financiadoras e promotoras dos projetos; fornecer informação sobre os projetos sociais apoiados pelas entidades financiadoras com boas práticas de intervenção; e, finalmente, debater ambas as perspetivas sobre o financiamento de projetos, tendo em vista a identificação de fatores que potenciem a convergência de expetativas e resultados.
As jornadas são promovidas pela ADESBA - Associação para o Desenvolvimento e Bem Estar Social da Freguesia da Barreira, APEPI - Associação de Pais e Educadores de Infância, Associação de Ocupação de Tempos Livres do SOM, EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza - Núcleo Distrital de Leiria, InPulsar - Associação para o Desenvolvimento Comunitário, Liga Social e Cultural Campos do Lis, Mulher Século XXI e Vida Plena - Associação de Solidariedade Social de Leiria, em parceria com o Município de Leiria, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico e Caixa de Crédito Agrícola.
Ana Valentim “A política de erradicação da pobreza” deve ser “sustentada” e não pode estar "sujeita a ciclos políticos", afirmou esta terça-feira, 4 de Abril, a vereadora da Câmara de Leiria responsável pelo desenvolvimento social, na abertura das VI Jornadas de Economia Social, no Teatro Miguel Franco, promovidas por um conjunto de oito entidades, em parceria com o Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico, Caixa Crédito Agrícola e Município de Leiria.
Ana Valentim destacou o trabalho efetuado pela autarquia, "com a ajuda da Segurança Social”, ao acolher pessoas marcadas pela vulnerabilidade económica, acabando por as admitir nos quadros da Câmara [Municipal de Leiria], “sem que se esteja a fazer qualquer favor, uma vez que demonstraram tratarem-se de excelentes trabalhadores”, evidenciou.
A autarca lembrou ainda os desafios que atualmente se colocam às empresas sociais num momento em que decorre o quadro comunitário 2020, sendo necessária a apresentação de “projetos que têm de marcar pela diferença, com forte impacto na comunidade, constituindo verdadeiros mecanismos de desenvolvimento social”.
Pela organização, o padre Jardim Moreira defendeu esta terça-feira que “não há mudanças sociais sem transformar as mentalidades”, sublinhando o contributo da economia social na criação de emprego, inclusão e inovação.
“Também o mercado tem responsabilidades sociais”, sublinhou, esclarecendo que "o facto de existirem empresas sociais não iliba ninguém das responsabilidades (…) e na promoção de uma sociedade mais justa e solidária”, sobretudo num país como Portugal “em que têm crescido as assimetrias".
Este ano, as jornadas foram dedicadas ao tema "Projetos sociais: da conceção aos resultados - o diálogo virtuoso entre financiadores e promotores”, tendo como objetivos dotar os participantes de conhecimentos sobre as expetativas das entidades financiadoras e promotoras dos projetos; fornecer informação sobre os projetos sociais apoiados pelas entidades financiadoras com boas práticas de intervenção; e, finalmente, debater ambas as perspetivas sobre o financiamento de projetos, tendo em vista a identificação de fatores que potenciem a convergência de expetativas e resultados.
As jornadas são promovidas pela ADESBA - Associação para o Desenvolvimento e Bem Estar Social da Freguesia da Barreira, APEPI - Associação de Pais e Educadores de Infância, Associação de Ocupação de Tempos Livres do SOM, EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza - Núcleo Distrital de Leiria, InPulsar - Associação para o Desenvolvimento Comunitário, Liga Social e Cultural Campos do Lis, Mulher Século XXI e Vida Plena - Associação de Solidariedade Social de Leiria, em parceria com o Município de Leiria, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico e Caixa de Crédito Agrícola.
Jornadas de economia social destacam papel das instituições locais
in Região de Leiria
“Dificilmente conseguimos reduzir os índices de pobreza e de exclusão social se continuarmos a colocar as pessoas que são consideradas pobres num patamar abaixo daquelas que não o são”, afirmou, ontem, terça feira, a vereadora da Câmara Municipal de Leiria, Ana Valentim, na abertura das VI Jornadas de Economia Social.
A iniciativa conduziu ao Teatro Miguel Franco entidades como o BPI, o Alto Comissariado para as Migrações e a Fundação Manuel António da Mota para debater “Projetos sociais: da conceção aos resultados - o diálogo virtuoso entre financiadores e promotores”.
Ana Valentim considera que as políticas sociais “podem e devem começar a nível local” e lembra que o Município de Leiria, em parceria com a Segurança Social, acolheu pessoas com uma situação económica vulnerável, acabando por admitir algumas delas nos quadros da Câmara. “Devo dizer que não lhes fizemos favor nenhum” revela a vereadora, sublinhando que “tentar erradicar a pobreza e a exclusão social é também trabalhar ao nível da igualdade de oportunidades”. Porém, “sem mudar as mentalidades, não se muda a sociedade”, defende o padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, depois de destacar que o país está a “crescer nas assimetrias sociais”.
As jornadas de Economia Social decorreram ao longo de todo o dia no Teatro Miguel Franco. Permitiram ainda expor a visão de algumas entidades já financiadas e debater os fatores que potenciam a confluência de expectativas e resultados entre entidades financiadoras e promotores de projetos sociais.
O evento foi uma iniciativa da ADESBA - Associação para o Desenvolvimento e Bem Estar Social da Freguesia da Barreira, APEPI - Associação de Pais e Educadores de Infância, Associação de Ocupação de Tempos Livres do SOM, EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza - Núcleo Distrital de Leiria, InPulsar - Associação para o Desenvolvimento Comunitário, Liga Social e Cultural Campos do Lis, Mulher Século XXI e Vida Plena - Associação de Solidariedade Social de Leiria, em parceria com o Município de Leiria, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico e Caixa de Crédito Agrícola.
“Dificilmente conseguimos reduzir os índices de pobreza e de exclusão social se continuarmos a colocar as pessoas que são consideradas pobres num patamar abaixo daquelas que não o são”, afirmou, ontem, terça feira, a vereadora da Câmara Municipal de Leiria, Ana Valentim, na abertura das VI Jornadas de Economia Social.
A iniciativa conduziu ao Teatro Miguel Franco entidades como o BPI, o Alto Comissariado para as Migrações e a Fundação Manuel António da Mota para debater “Projetos sociais: da conceção aos resultados - o diálogo virtuoso entre financiadores e promotores”.
Ana Valentim considera que as políticas sociais “podem e devem começar a nível local” e lembra que o Município de Leiria, em parceria com a Segurança Social, acolheu pessoas com uma situação económica vulnerável, acabando por admitir algumas delas nos quadros da Câmara. “Devo dizer que não lhes fizemos favor nenhum” revela a vereadora, sublinhando que “tentar erradicar a pobreza e a exclusão social é também trabalhar ao nível da igualdade de oportunidades”. Porém, “sem mudar as mentalidades, não se muda a sociedade”, defende o padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, depois de destacar que o país está a “crescer nas assimetrias sociais”.
As jornadas de Economia Social decorreram ao longo de todo o dia no Teatro Miguel Franco. Permitiram ainda expor a visão de algumas entidades já financiadas e debater os fatores que potenciam a confluência de expectativas e resultados entre entidades financiadoras e promotores de projetos sociais.
O evento foi uma iniciativa da ADESBA - Associação para o Desenvolvimento e Bem Estar Social da Freguesia da Barreira, APEPI - Associação de Pais e Educadores de Infância, Associação de Ocupação de Tempos Livres do SOM, EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza - Núcleo Distrital de Leiria, InPulsar - Associação para o Desenvolvimento Comunitário, Liga Social e Cultural Campos do Lis, Mulher Século XXI e Vida Plena - Associação de Solidariedade Social de Leiria, em parceria com o Município de Leiria, Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico e Caixa de Crédito Agrícola.
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