in RR
As três estruturas integrarão a Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, avança o diário "Público".
Três estruturas residenciais para idosas vítimas de violência doméstica vão ser criadas no norte, centro e sul do país com equipas especializadas com o objetivo de autonomizar quem é acolhido, segundo o jornal "Público" desta segunda-feira.
De acordo com o jornal,nas três estruturas residenciais para idosas vítimas de violência doméstica - uma no Norte, outra no centro e outra no sul com 40 vagas cada uma – vai ser testado um modelo específico para mulheres mais velhas.
A criação destas estruturas para idosas surge na sequência de um aumento do número de situações de violência doméstica em idosas durante o confinamento provocado pela pandemia de covid-19.
O jornal refere hoje, Dia Mundial de Consciencialização da Violência Contra a Pessoa Idosa, que a Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica duplicou o número de atendimentos, sendo que mais de mil envolveram mulheres com idades superiores a 65 anos.
A secretária de Estado para a Igualdade e Cidadania, Rosa Monteiro, citada pelo Público, diz que a média de atendimentos (presenciais e telefónicos) passou de 2.500 para 5.430 entre 11 e 24 de maio. O volume manteve-se na quinzena seguinte.
De acordo com os dados, entre 13 de abril e 07 de junho, houve 1171 atendimentos a mulheres dessa faixa etária. Ao mesmo tempo, 11 entraram em estruturas de acolhimento.
Na sequência da situação, a secretaria de Estado para a Igualdade e Cidadania anunciou o lançamento destes três projetos-pilotos que não serão estruturas de emergência, nem casas-abrigo.
As primeiras estão pensadas para acolher vítimas de violência doméstica até 15 dias (no máximo, 30 dias) e as segundas até seis meses (no máximo de um ano).
Rosa Monteiro disse também que as estruturas de emergência tentam ajudar as vítimas a restabelecer o equilíbrio emocional e psicológico, as casas-abrigo têm também de as ajudar “a tornarem-se autónomas”.
As estruturas residenciais para idosas terão 40 vagas cada uma e terão equipas preparadas para lidar com vítimas de violência doméstica vulneráveis em função da idade.
“Ainda não está definido (…). A ideia é que não haja um prazo. Vamos lançar estes três pilotos para perceber a metodologia adequada”, disse a secretária de Estado.
Rosa Monteiro não adiantou que verba está em causa.
“Estamos a fechar. São consórcios com municípios e organizações da sociedade civil”, refere, sem dizer quais.
De acordo com a secretária de Estado, foi encontrado financiamento na reprogramação dos fundos comunitários.
“Usarão verbas destinadas à recuperação do edificado, no âmbito dos programas operacionais regionais. O funcionamento resultará de acordos de cooperação com a Segurança Social”, disse.
Estas três estruturas integrarão a Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica.
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13.2.12
Segurança Social quer criar residências para idosos que vivam sozinhos
in Diário de Notícias da Madeira
A criação de residências nos diferentes sítios e freguesias da Madeira que reúnam dois ou três idosos que antes viviam sozinhos é uma das medidas que a Segurança Social quer implementar para colmatar o problema do isolamento destas pessoas.
Em declarações à agência Lusa, a presidente do conselho de Administração da Segurança Social, Bernardete Vieira, garantiu que "manter os idosos em casa é uma prioridade", pelo que uma das medidas de apoio delineadas "é a criação de residências nos sítios e nas freguesias".
"Estamos a tentar ver se as pessoas se organizam com as juntas de freguesia e instituições locais, porque há situações de idosos que estão sós, a ver se conseguem juntá-los", adiantou.
Bernardete Vieira adiantou que há também uma aposta no reforço da atribuição do subsídio aos cuidadores "para que os idosos tenham apoio, vivam nas suas casas e o internamento seja sempre a última resposta".
"É óbvio que há certas alturas da vida do idoso ou devido à dinâmica familiar que estes têm de ser internados, mas para isso temos as respostas de lar que são de último recurso", argumentou.
Esta responsável admitiu que a região ainda não dispõe de um levantamento exaustivo das pessoas com mais de 65 anos que vivem sós, mas referiu que o serviço de apoio domiciliário, que na Madeira tem cerca de 30 anos e está espalhado por toda a região, "apoia 907 idosos que vivem sozinhos, num universo de 3.400".
Bernardete Vieira acrescenta que existem "ainda mais 185 que têm apoio de cuidador, alguém que é pago pela Segurança Social para apoiar esse idoso que está sozinho, que pode até estar integrado no meio familiar, mas geralmente são pessoas que vivem sós".
A presidente do SRS menciona que o serviço de ajuda domiciliária presta cuidados aos idosos a uma média quase diária, tanto ao nível da higiene do ambiente e pessoal, como na distribuição de refeições em casa, uma iniciativa que beneficia "434 idosos pessoas que estão sozinhos e não têm família".
Segundo esta responsável, a situação dos idosos que vivem sós "está controlada" na região, mas apela aos familiares e vizinhança daqueles que "recusam alguém de fora em casa, por feitio ou até doença", que estejam atentos e procurem a Segurança Social para evitar que os cenários de vida destas pessoas se "tornem caóticos".
Bernardete Vieira conclui que, sendo este o Ano do Envelhecimento Ativo, a Segurança Social vai "aproveitar para fazer um programa para chamar a atenção para uma política dos idosos", envolvendo os municípios, os centros comunitários, porque há centros de dia e convívio em todos os concelhos da Madeira que desenvolvem uma intensa atividade de movimentação destes cidadãos.
A criação de residências nos diferentes sítios e freguesias da Madeira que reúnam dois ou três idosos que antes viviam sozinhos é uma das medidas que a Segurança Social quer implementar para colmatar o problema do isolamento destas pessoas.
Em declarações à agência Lusa, a presidente do conselho de Administração da Segurança Social, Bernardete Vieira, garantiu que "manter os idosos em casa é uma prioridade", pelo que uma das medidas de apoio delineadas "é a criação de residências nos sítios e nas freguesias".
"Estamos a tentar ver se as pessoas se organizam com as juntas de freguesia e instituições locais, porque há situações de idosos que estão sós, a ver se conseguem juntá-los", adiantou.
Bernardete Vieira adiantou que há também uma aposta no reforço da atribuição do subsídio aos cuidadores "para que os idosos tenham apoio, vivam nas suas casas e o internamento seja sempre a última resposta".
"É óbvio que há certas alturas da vida do idoso ou devido à dinâmica familiar que estes têm de ser internados, mas para isso temos as respostas de lar que são de último recurso", argumentou.
Esta responsável admitiu que a região ainda não dispõe de um levantamento exaustivo das pessoas com mais de 65 anos que vivem sós, mas referiu que o serviço de apoio domiciliário, que na Madeira tem cerca de 30 anos e está espalhado por toda a região, "apoia 907 idosos que vivem sozinhos, num universo de 3.400".
Bernardete Vieira acrescenta que existem "ainda mais 185 que têm apoio de cuidador, alguém que é pago pela Segurança Social para apoiar esse idoso que está sozinho, que pode até estar integrado no meio familiar, mas geralmente são pessoas que vivem sós".
A presidente do SRS menciona que o serviço de ajuda domiciliária presta cuidados aos idosos a uma média quase diária, tanto ao nível da higiene do ambiente e pessoal, como na distribuição de refeições em casa, uma iniciativa que beneficia "434 idosos pessoas que estão sozinhos e não têm família".
Segundo esta responsável, a situação dos idosos que vivem sós "está controlada" na região, mas apela aos familiares e vizinhança daqueles que "recusam alguém de fora em casa, por feitio ou até doença", que estejam atentos e procurem a Segurança Social para evitar que os cenários de vida destas pessoas se "tornem caóticos".
Bernardete Vieira conclui que, sendo este o Ano do Envelhecimento Ativo, a Segurança Social vai "aproveitar para fazer um programa para chamar a atenção para uma política dos idosos", envolvendo os municípios, os centros comunitários, porque há centros de dia e convívio em todos os concelhos da Madeira que desenvolvem uma intensa atividade de movimentação destes cidadãos.
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