Hugo Silva, in Jornal de Notícias
Os estudantes do concelho da Maia vão ter uma janela aberta para o futuro, entre os próximos dias 15 e 17. Trata-se da segunda edição da Feira de Oportunidades da Maia, que contará com a participação de dezenas de empresas e de instituições de ensino, que disponibilizarão, entre outras questões, informação sobre hipóteses de trabalho.
"Os jovens poderão procurar e encontrar emprego ou aprender a criar a sua própria empresa", sublinhou Bragança Fernandes, presidente da Câmara da Maia. A iniciativa realiza-se no Parque Central, junto aos Paços do Concelho. O mesmo espaço acolherá, em simultâneo, a primeira Mostra de Saúde da Maia.
"Participarão as cerca de 30 instituições que colaboraram na elaboração do Diagnóstico Social do concelho. Nos stands, os visitantes poderão ficar a conhecer o trabalho que já foi feito e aquilo que deverá ser executado no futuro, de acordo com os pressupostos do Diagnóstico Social", esclareceu Bragança Fernandes.
"É uma forma de mostrar às pessoas que isto não é só conversa. Há concretização no terreno", acrescentou o presidente da Câmara Municipal da Maia, sublinhando, contudo, que a maior parte dos problemas sentidos no município têm a ver com competências da Administração Central.
E é ao Estado, nomeadamente ao Ministério Público, que a Autarquia maiata vai passar a exigir o pagamento de uma renda pela ocupação de um edifício na zona central da cidade. A medida foi aprovada na reunião de Executivo realizada na tarde de ontem.
"O Ministério Público está num edifício cedido pela Câmara. Tratava-se de uma situação provisória, mas que está a tornar-se definitiva. Dessa forma, entendeu-se que devia ser cobrada uma renda. O Estado deve ser o primeiro a dar o exemplo", referiu Bragança Fernandes, sem especificar o valor da mensalidade a pagar pelo Estado.