in Jornal de Notícias
As famílias monoparentais com um filho correm um maior risco (39%), enquanto os casais com dois filhos se ficam pelos 16%. O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento incide sobre o ano anterior à sua realização e só é publicado no ano seguinte. Esta é uma das principais críticas que a economista Manuela Silva faz ao estudo ontem apresentado. E argumenta: "Os dados não permitem monotorizar as medidas de combate à pobreza e nada justifica que só em meados de 2009 tenhamos os dados relativos a 2007".O risco de pobreza corresponde à proporção de habitantes com rendimentos anuais por adulto iguais ou inferiores a 4 878 euros em 2007, cerca de 406 euros por mês. Este limiar de pobreza é convencionado pela Comissão Europeia e corresponde a 60% da mediana do rendimento de um adulto. Os valores em análise incluem as transferências sociais (excluindo as pensões), o que, segundo o INE, teve um impacto de seis por cento na redução do risco de pobreza.


