IAPMEI, CIP e ACEGE juntos por uma liderança responsável

in Oje

Lançado no passado dia 13 de Setembro, o programa AconteSer tem como objectivo contribuir para a melhoria da competitividade das empresas nacionais, dotando-as de instrumentos de gestão responsável.

Numa iniciativa conjunta de combate à crise, o IAPMEI, a CIP, a ACEGE e a APIFARMA uniram esforços no sentido de imprimirem, especialmente nas PME, um cunho de responsabilidade activa. O programa assenta em três compromissos por excelência: o pagamento a horas aos fornecedores, uma atenção especial ao projecto de vida dos colaboradores e o necessário equilíbrio entre vida profissional e familiar.

A iniciativa, cujo lançamento será oficializado em finais de Outubro, conta ainda com um kit, composto por um conjunto de cartões de boas práticas, que visa ajudar os líderes, de forma simples, a executarem práticas de gestão responsável. Se para António Pinto Leite, presidente da ACEGE, a ideia é gerar "um tsunami de responsabilidade social nas empresas", para o presidente do IAPMEI, Luis Filipe Costa, o objectivo é ainda mais ambicioso: "adicionar, no conjunto das seis mil empresas classificadas com o estatuto de ‘PME Líder', esta nova insígnia de reconhecimento da responsabilidade social".

Já António Saraiva partilha, nesta mesma edição, os motivos que levaram a CIP a abraçar esta iniciativa, a qual considera como "um exemplo de solidariedade no enfrentar das respostas necessárias a esta crise". Em termos práticos e para além da disponibilização dos kits, o programa AconteSer pretende realizar, a nível nacional, um conjunto de seminários, dedicados a gestores e empresários das PME, sobre as várias temáticas que o integram.

O projecto conta ainda com um conjunto diversificado de parcerias, sendo apoiado por fundos comunitários, através do programa COMPETE, com vista a colocar um ponto final em ciclos viciosos que minam a competitividade das empresas e criar, em alternativa, ciclos virtuosos para a sua recuperação. É que, e tal como afirma o presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes, "é sempre possível fazer milhares de coisas, por pequenas que sejam, pelas pessoas, famílias e empresas".