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3.5.23

Comprar casa em Portugal: estes são os 10 municípios mais baratos

 in Idealista



Investir no conforto de uma casa, com espaços exteriores e em pleno contacto com a natureza, é investir em qualidade de vida. É com esta perspetiva em mente que cada vez mais famílias procuram uma casa para comprar em Portugal, até porque fora dos grandes centros urbanos os preços das casas são, geralmente, mais económicos. Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam precisamente que é no interior do país onde se encontram os 10 municípios mais baratos para comprar casa. Vem daí descobrir onde é que é possível adquirir uma habitação de 100 metros quadrados (m2) por menos de 30 mil euros.

A nível nacional, comprar uma habitação de 100 m2 custou, em termos medianos, 148.400 euros em 2022, apontam os dados do INE divulgados no passado dia 21 de abril. Mas a verdade é que em maior parte dos 308 municípios portugueses é possível adquirir casa por um valor bem menor: em 199 concelhos o preço mediano das casas vendidas em 2022 foi inferior a 1.000 euros/m2 e, destes, 66 apresentam valor medianos inferiores a 500 euros/m2.

Saber onde se encontram os preços das casas mais baixos é especialmente importante num momento em que os custos do crédito habitação estão em alta, por via da subida dos juros, e a inflação em Portugal continua a impactar os bolsos das famílias, embora esteja a descer e haja novas medidas do Governo para atenuar ao seu impacto.


Estes são os 10 municípios mais baratos para comprar casa


Para conhecer os municípios onde é mais barato comprar casa é preciso viajar até ao interior de Portugal. Isto porque é nos distritos da Guarda, Viseu e Castelo Branco que se localizam 9 dos 10 concelhos mais económicos para adquirir uma habitação.


É precisamente em Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, que se encontram as casas mais baratas de todas. Aqui, o custo mediano das vendas realizadas ao longo de 2022 fixou-se em 192 euros/m2, o que significa que uma habitação de 100 m2 custa menos de 20 mil euros.

Em segundo e terceiro lugares estão dois concelhos de Viseu, Armamar e Sernancelhe, onde comprar casa custou, em termos medianos, 203 euros/m2 e 208 euros/m2, respetivamente. Nestes municípios, o preço mediano de uma casa de 100 m2 ficou, portanto, entre os 20 mil e os 30 mil euros.


O único concelho das ilhas portuguesas que está entre os municípios mais baratos para comprar casa é Santa Cruz da Graciosa, na ilha da Graciosa (Açores), onde adquirir uma habitação custou 264 euros/m2 em 2022, apontam os dados do INE.

Quais são os 10 municípios onde comprar casa é mais caro?

Grande Lisboa, Algarve e Porto. É pelos grandes centros urbanos do país que se encontram os municípios mais caros para adquirir uma habitação. Lisboa ficou em primeiro lugar, registando o preço de 3.872 euros/m2 nos últimos 12 meses terminados em dezembro do ano passado. Ou seja, na capital portuguesa o preço mediano das casas fixou-se em 387 mil euros, mais do dobro da média nacional.

Logo a seguir está Cascais, com o preço mediano de 3.473 euros/m2. E Oeiras, onde comprar casa custou 3.001 euros/m2 nesse período, revelam ainda os dados do gabinete de estatística português. Já no Porto o valor mediano das casas vendidas ao longo de 2022 foi de 2.568 euros/m2.

No fundo da lista dos 10 municípios onde comprar casa é mais caro está Tavira (2.386 euros/m2) e Vila do Bispo (2.404 euros/m2), no Algarve.

15.1.14

Arrendamento iguala compra na procura de casa

in SOL

Pela primeira vez, em todo o país o arrendamento atinge a mesma percentagem do que a compra no que diz respeito à procura de casa.

Quando os portugueses procuram hoje uma casa, as opções dividem-se: 50% da pesquisa vai para arrendamento e os outros 50% para compra. E se antes esta percentagem só aconteceu na região da Grande Lisboa, pela primeira vez em todo o território nacional verificou-se que a procura de casa representou a mesma percentagem entre o arrendamento e a compra.
De acordo com os resultados do Inquérito Mensal de Conjuntura (IMC) da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal referente a Outubro, cerca de 50% dos inquiridos mencionou que o arrendamento representou a procura residencial efectuada.

No que diz respeito ao número médio mensal de imóveis arrendados, nesse mês cerca de 45,5% dos participantes do IMC referiram que em termos médios mensais foram efectuados até três contratos de arrendamento residencial, já 27,3% indicaram entre três e cinco arrendamentos concluídos.

Quanto ao montante médio dos arrendamentos residenciais, numa análise por segmentação de valores, oscilou maioritariamente entre o intervalo compreendido entre os 300 e os 500 euros (56,4%). De salientar que a representatividade dos imóveis arrendados com um valor inferior a 300 euros foi de aproximadamente 31% (semelhante ao mês transacto).

Casas demoram cerca de três meses a arrendar

Segundo a informação recolhida junto dos associados da APEMIP, no mês de Outubro os inquiridos estimavam que a demora em termos de colocação de imóveis para arrendamento era de um a três meses para 44% dos inquiridos, e de quatro a seis meses para 39% dos casos.

Ainda de acordo com o IMC, os inquiridos mencionam que o tempo médio de ocupação pelo arrendatário situou-se entre em um e três anos para 57% dos contratos, e de seis meses a um ano para 33%.

Relativamente ao comportamento da procura de arrendamento e da oferta, face ao período homólogo, verificou-se que, do lado da procura, cerca de 44,6% dos inquiridos referiram um aumento, 33,9% uma manutenção e apenas 19,6% uma diminuição.

No que diz respeito à oferta, 41% dos inquiridos revelaram que houve um aumento da oferta de imóveis para arrendamento face ao ano anterior. Cerca de 30% referem a manutenção da mesma e 18% indicam uma diminuição da oferta de imóveis relativamente ao ano anterior.

Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP