in RDP África
Organização quer europeus acima do limiar da pobreza
A Rede Europeia Anti-Pobreza enviou uma carta aos Primeiros-ministros e chefes de Estado da União Europeia apelando à demonstração de "uma visão social para a Europa" e propondo um "Pacto de Investimento Social".
Em comunicado, a organização europeia, representada também em Portugal, propõe aos líderes europeus a criação de um pacto, que pretendem que vá "mais além" do que o Pacto de Crescimento e que equacione medidas que garantam a "cooperação e investimento numa abordagem social". Os líderes europeus estão a partir desta quinta-feira reunidos em Bruxelas, participando em mais um Conselho Europeu centrado na crise do euro.
O documento sugere que uma maior justiça fiscal seria uma forma de financiar o investimento social que pretendem e que a aplicação de uma taxa sobre as transações financeiras poderia ser uma das medidas a considerar.
Oiça a reportagem de Cristina Magalhães e a entrevista ao Presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Sérgio Aires.
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29.6.12
Organização europeia pede a líderes continentais mais investimento social
in Açoriano Oriental
A Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) enviou uma carta aos primeiros-ministros e chefes de Estado da União Europeia
Em comunicado, a organização europeia, representada também em Portugal, propõe aos líderes europeus a criação de um pacto, que pretendem que vá “mais além” do que o ‘Pacto de Crescimento’ e que equacione medidas que garantam a “cooperação e investimento numa abordagem social”.
Os líderes europeus estão a partir de hoje reunidos em Bruxelas, participando em mais um Conselho Europeu centrado na crise do euro.
O documento sugere que uma maior justiça fiscal seria uma forma de financiar o investimento social que pretendem e que a aplicação de uma taxa sobre as transações financeiras poderia ser uma das medidas a considerar.
A EAPN apoia também a proposta da Comissão Europeia que sugere a alocação de 25 por cento do orçamento para políticas de coesão ao Fundo Social Europeu e a atribuição exclusiva de 20 por cento deste fundo a medidas de redução da pobreza e de combate à exclusão social.
O “Pacto de Investimento Social” que a EAPN pretende criar deveria visar um investimento em empregos de qualidade, a garantia de acesso a melhores postos de trabalho e serviços públicos, um investimento na proteção social que assegure “um rendimento mínimo adequado, acima do limiar da pobreza”, o acesso a uma educação inclusiva, dando atenção ao abandono escolar e à aprendizagem ao longo da vida, e a promoção da igualdade e da luta contra a discriminação.
A EAPN apresenta-se como uma organização sem fins lucrativos, fundada em Bruxelas, em 1990, e representada em 30 países, incluindo Portugal.
Desde 1995, a EAPN Portugal tem o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) e em 2010 foi-lhe atribuído pela Assembleia da República o Prémio Direitos Humanos, de acordo com as informações disponíveis na sua página na Internet.
A Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) enviou uma carta aos primeiros-ministros e chefes de Estado da União Europeia
Em comunicado, a organização europeia, representada também em Portugal, propõe aos líderes europeus a criação de um pacto, que pretendem que vá “mais além” do que o ‘Pacto de Crescimento’ e que equacione medidas que garantam a “cooperação e investimento numa abordagem social”.
Os líderes europeus estão a partir de hoje reunidos em Bruxelas, participando em mais um Conselho Europeu centrado na crise do euro.
O documento sugere que uma maior justiça fiscal seria uma forma de financiar o investimento social que pretendem e que a aplicação de uma taxa sobre as transações financeiras poderia ser uma das medidas a considerar.
A EAPN apoia também a proposta da Comissão Europeia que sugere a alocação de 25 por cento do orçamento para políticas de coesão ao Fundo Social Europeu e a atribuição exclusiva de 20 por cento deste fundo a medidas de redução da pobreza e de combate à exclusão social.
O “Pacto de Investimento Social” que a EAPN pretende criar deveria visar um investimento em empregos de qualidade, a garantia de acesso a melhores postos de trabalho e serviços públicos, um investimento na proteção social que assegure “um rendimento mínimo adequado, acima do limiar da pobreza”, o acesso a uma educação inclusiva, dando atenção ao abandono escolar e à aprendizagem ao longo da vida, e a promoção da igualdade e da luta contra a discriminação.
A EAPN apresenta-se como uma organização sem fins lucrativos, fundada em Bruxelas, em 1990, e representada em 30 países, incluindo Portugal.
Desde 1995, a EAPN Portugal tem o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) e em 2010 foi-lhe atribuído pela Assembleia da República o Prémio Direitos Humanos, de acordo com as informações disponíveis na sua página na Internet.
Rede Anti-Pobreza afirma "Austeridade não está a funcionar"
in Diário de Notícias
A delegação portuguesa da Rede Europeia Anti-Pobreza apelou ao primeiro-ministro que envie uma "mensagem forte", no Conselho Europeu, de que a "austeridade não está a funcionar" e dê um sinal de esperança aos que vivem em situação de pobreza.
Numa carta dirigida a Pedro Passos Coelho, a propósito da sua participação no Conselho Europeu, que decorre hoje e sexta-feira em Bruxelas, a delegação portuguesa de EAPN, liderada pelo padre Agostinho Jardim Moreira, apresenta várias propostas para promover "uma Europa mais social e inclusiva, num momento em que o projeto europeu está em risco".
Para a EAPN, a "austeridade não está a funcionar, arrastando as pessoas para situações de pobreza ainda mais extremas e fazendo com que os pobres paguem o preço da crise que não criaram".
"A meta de redução da pobreza não está a ser levada a sério, com os objetivos nacionais a atingir apenas 12 milhões de pessoas em vez dos 20 milhões e com quase metade dos países a evitar os indicadores de pobreza acordados pela União Europeia", salienta.
Para a rede, é fundamental "dar prioridade à redução da pobreza e parar o ataque aos sistemas de proteção social".
A rede defende a necessidade de adotar-se "um pacote de estímulo ao investimento social nas pessoas centrado no emprego, serviços de proteção social e de saúde adequados, para impulsionar o crescimento inclusivo e sustentável".
É preciso demonstrar que a Europa pode tornar-se "mais social", através de ações concretas e de "um verdadeiro envolvimento" de todos os parceiros a nível nacional e europeu.
"Pode igualmente dar alguma esperança, tão necessária, para o futuro, especialmente para aqueles que vivem em situação de pobreza e enfrentam as consequências mais graves da crise", refere a rede na missiva.
Entre as várias propostas apresentadas, a rede defende o acesso a postos de trabalho para todos os grupos desfavorecidos, o investimento na proteção social e o acesso universal aos principais serviços públicos.
Considera ainda fundamental a realização "urgente" de avaliações públicas que estimem a curto e a longo prazo o impacto social e económico das medidas de austeridade nos serviços públicos realizadas por peritos independentes.
A delegação portuguesa da Rede Europeia Anti-Pobreza apelou ao primeiro-ministro que envie uma "mensagem forte", no Conselho Europeu, de que a "austeridade não está a funcionar" e dê um sinal de esperança aos que vivem em situação de pobreza.
Numa carta dirigida a Pedro Passos Coelho, a propósito da sua participação no Conselho Europeu, que decorre hoje e sexta-feira em Bruxelas, a delegação portuguesa de EAPN, liderada pelo padre Agostinho Jardim Moreira, apresenta várias propostas para promover "uma Europa mais social e inclusiva, num momento em que o projeto europeu está em risco".
Para a EAPN, a "austeridade não está a funcionar, arrastando as pessoas para situações de pobreza ainda mais extremas e fazendo com que os pobres paguem o preço da crise que não criaram".
"A meta de redução da pobreza não está a ser levada a sério, com os objetivos nacionais a atingir apenas 12 milhões de pessoas em vez dos 20 milhões e com quase metade dos países a evitar os indicadores de pobreza acordados pela União Europeia", salienta.
Para a rede, é fundamental "dar prioridade à redução da pobreza e parar o ataque aos sistemas de proteção social".
A rede defende a necessidade de adotar-se "um pacote de estímulo ao investimento social nas pessoas centrado no emprego, serviços de proteção social e de saúde adequados, para impulsionar o crescimento inclusivo e sustentável".
É preciso demonstrar que a Europa pode tornar-se "mais social", através de ações concretas e de "um verdadeiro envolvimento" de todos os parceiros a nível nacional e europeu.
"Pode igualmente dar alguma esperança, tão necessária, para o futuro, especialmente para aqueles que vivem em situação de pobreza e enfrentam as consequências mais graves da crise", refere a rede na missiva.
Entre as várias propostas apresentadas, a rede defende o acesso a postos de trabalho para todos os grupos desfavorecidos, o investimento na proteção social e o acesso universal aos principais serviços públicos.
Considera ainda fundamental a realização "urgente" de avaliações públicas que estimem a curto e a longo prazo o impacto social e económico das medidas de austeridade nos serviços públicos realizadas por peritos independentes.
Recado para Bruxelas: lembrem-se dos pobres
por Ana Lisboa, in RR
Crise "não pode esquecer" os mais carenciados
"Os mais ricos são aqueles que são mais folgados na resposta a esta situação [de crise]", refere a Rede Europeia Anti-Pobreza. Por sua vez, a Cáritas pede que seja assegurada a continuidade do programa europeu de assistência alimentar.
A propósito da realização do Conselho Europeu, a delegação portuguesa da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP) pediu ao primeiro-ministro português e a todos os chefes de Governo dos 27 que se lembrem dos pobres. O presidente da REAP, padre Jardim Moreira, escreveu uma carta em que alerta para o impacto "dos erros do sistema capitalista" na vida dos que menos têm.
“Achamos que, neste momento de crise europeia, os pobres são aqueles que têm sido as maiores vítimas de toda esta crise. São eles que são penalizados por causa dos erros do sistema capitalista e os mais ricos são aqueles que são mais folgados na resposta a esta situação.”
O padre Jardim Moreira espera para que seja dada prioridade à redução da pobreza, a qual, diz, não está a ser vista como uma preocupação.
Também a Cáritas portuguesa escreveu a Passos Coelho para pedir que se mantenha o programa da União Europeia de ajuda alimentar aos mais carenciados e que seja possível ajustá-lo ao quadro financeiro dos fundos estruturais europeus.
“Que se mantenha este programa, porque ajuda a minorar uma necessidade tão básica como é o acesso à alimentação a aproximadamente 18 milhões de pessoas em todo o espaço europeu”, refere Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas.
“Pedimos que se mantenha, porque sabemos que esta é uma matéria que tem sido questionada nos últimos tempos, face a uma decisão do Tribunal Europeu de Justiça que contestou a legalidade do financiamento deste programa. Sabemos que basta haver vontade política para o enquadramento legal deste programa”, afirma Eugénio da Fonseca.
O apelo da Cáritas foi enviado ao primeiro-ministro, que participa esta quinta e sexta-feira na reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
Crise "não pode esquecer" os mais carenciados
"Os mais ricos são aqueles que são mais folgados na resposta a esta situação [de crise]", refere a Rede Europeia Anti-Pobreza. Por sua vez, a Cáritas pede que seja assegurada a continuidade do programa europeu de assistência alimentar.
A propósito da realização do Conselho Europeu, a delegação portuguesa da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP) pediu ao primeiro-ministro português e a todos os chefes de Governo dos 27 que se lembrem dos pobres. O presidente da REAP, padre Jardim Moreira, escreveu uma carta em que alerta para o impacto "dos erros do sistema capitalista" na vida dos que menos têm.
“Achamos que, neste momento de crise europeia, os pobres são aqueles que têm sido as maiores vítimas de toda esta crise. São eles que são penalizados por causa dos erros do sistema capitalista e os mais ricos são aqueles que são mais folgados na resposta a esta situação.”
O padre Jardim Moreira espera para que seja dada prioridade à redução da pobreza, a qual, diz, não está a ser vista como uma preocupação.
Também a Cáritas portuguesa escreveu a Passos Coelho para pedir que se mantenha o programa da União Europeia de ajuda alimentar aos mais carenciados e que seja possível ajustá-lo ao quadro financeiro dos fundos estruturais europeus.
“Que se mantenha este programa, porque ajuda a minorar uma necessidade tão básica como é o acesso à alimentação a aproximadamente 18 milhões de pessoas em todo o espaço europeu”, refere Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas.
“Pedimos que se mantenha, porque sabemos que esta é uma matéria que tem sido questionada nos últimos tempos, face a uma decisão do Tribunal Europeu de Justiça que contestou a legalidade do financiamento deste programa. Sabemos que basta haver vontade política para o enquadramento legal deste programa”, afirma Eugénio da Fonseca.
O apelo da Cáritas foi enviado ao primeiro-ministro, que participa esta quinta e sexta-feira na reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
28.6.12
Recado para Bruxelas: lembrem-se dos pobres
Rádio Sim
"Os mais ricos são aqueles que são mais folgados na resposta a esta situação [de crise]", refere a Rede Europeia Anti-Pobreza. Por sua vez, a Cáritas pede que seja assegurada a continuidade do programa europeu de assistência alimentar.
A propósito da realização do Conselho Europeu, a delegação portuguesa da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP) pediu ao primeiro-ministro português e a todos os chefes de Governo dos 27 que se lembrem dos pobres. O presidente da REAP, padre Jardim Moreira, escreveu uma carta em que alerta para o impacto "dos erros do sistema capitalista" na vida dos que menos têm.
"Achamos que, neste momento de crise europeia, os pobres são aqueles que têm sido as maiores vítimas de toda esta crise. São eles que são penalizados por causa dos erros do sistema capitalista e os mais ricos são aqueles que são mais folgados na resposta a esta situação."
O padre Jardim Moreira espera para que seja dada prioridade à redução da pobreza, a qual, diz, não está a ser vista como uma preocupação.
Também a Cáritas portuguesa escreveu a Passos Coelho para pedir que se mantenha o programa da União Europeia de ajuda alimentar aos mais carenciados e que seja possível ajustá-lo ao quadro financeiro dos fundos estruturais europeus.
"Que se mantenha este programa, porque ajuda a minorar uma necessidade tão básica como é o acesso à alimentação a aproximadamente 18 milhões de pessoas em todo o espaço europeu", refere Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas.
"Pedimos que se mantenha, porque sabemos que esta é uma matéria que tem sido questionada nos últimos tempos, face a uma decisão do Tribunal Europeu de Justiça que contestou a legalidade do financiamento deste programa. Sabemos que basta haver vontade política para o enquadramento legal deste programa", afirma Eugénio da Fonseca.
O apelo da Cáritas foi enviado ao primeiro-ministro, que participa esta quinta e sexta-feira na reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
"Os mais ricos são aqueles que são mais folgados na resposta a esta situação [de crise]", refere a Rede Europeia Anti-Pobreza. Por sua vez, a Cáritas pede que seja assegurada a continuidade do programa europeu de assistência alimentar.
A propósito da realização do Conselho Europeu, a delegação portuguesa da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP) pediu ao primeiro-ministro português e a todos os chefes de Governo dos 27 que se lembrem dos pobres. O presidente da REAP, padre Jardim Moreira, escreveu uma carta em que alerta para o impacto "dos erros do sistema capitalista" na vida dos que menos têm.
"Achamos que, neste momento de crise europeia, os pobres são aqueles que têm sido as maiores vítimas de toda esta crise. São eles que são penalizados por causa dos erros do sistema capitalista e os mais ricos são aqueles que são mais folgados na resposta a esta situação."
O padre Jardim Moreira espera para que seja dada prioridade à redução da pobreza, a qual, diz, não está a ser vista como uma preocupação.
Também a Cáritas portuguesa escreveu a Passos Coelho para pedir que se mantenha o programa da União Europeia de ajuda alimentar aos mais carenciados e que seja possível ajustá-lo ao quadro financeiro dos fundos estruturais europeus.
"Que se mantenha este programa, porque ajuda a minorar uma necessidade tão básica como é o acesso à alimentação a aproximadamente 18 milhões de pessoas em todo o espaço europeu", refere Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas.
"Pedimos que se mantenha, porque sabemos que esta é uma matéria que tem sido questionada nos últimos tempos, face a uma decisão do Tribunal Europeu de Justiça que contestou a legalidade do financiamento deste programa. Sabemos que basta haver vontade política para o enquadramento legal deste programa", afirma Eugénio da Fonseca.
O apelo da Cáritas foi enviado ao primeiro-ministro, que participa esta quinta e sexta-feira na reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
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