Leonor Paiva Watson, in JN
Pobreza Terceiro setor critica congelamento de acordos IPSS querem mais dinheiro do Estado, retratou o presidente da Rede Europeia Anti -Pobreza.
Segundo uma das autoras do estudo, Paula Cruz, "34,9%, das 341 instituições que responderam ao estudo, sublinharam que houve um decréscimo acentuado do rendimento global". Não quantificou, porém, o valor dessa descida. Do mesmo modo, "39,9% destas instituições garantiram ter tido aumento de beneficiários". Para a estudiosa e para Jardim Moreira. "é preciso fortalecer a parceria como Estado".
Durante a crise, os portugueses mais pobres ficaram ainda 24% mais pobres, enquanto que os ricos apenas mais 8%. Quem o afirmou foi o padre Jardim Moreira. ontem, à margem da apresentação do estudo "Impacto social e institucional da crise económica e financeira nas organizações do Terceiro Setor". O aumento de pedidos de apoio e a não atualização dos protocolos deixou as instituições "mais fragilizadas" e "é preciso fortalecer a relação com o Estado", defendeu.
"Não só os acordos com a Segurança Social não foram atualizados, como os próprios utentes que necessitam das nossas instituições pagaram contribuições mais baixas por estarem em situação de vulnerável.
A Cáritas Portuguesa chegou a 161 379 pessoas, em 2015, mais 771 do que no ano anterior, num aumento de 0,5%. A instituição apoiou, em média, 13448 pessoas por mês, de acordo com dados do Núcleo de Observação Social.
Segundo os dados, os problemas relativos ao desemprego, o trabalho em condições precárias, os salários baixos ou em atraso motivaram 23% dos pedidos de ajuda feitos à instituição. O Núcleo indica, ainda, que 9% das solicitações foram por causa de problemas relacionados com a habitação.
O que diz Vieira da Silva 3 Anteontem, no Dia Mundial e Nacional da Segurança Social, o ministro do Trabalho, Solidariedade e a partir de 2017 o alargamento de acordos será feito através de concurso Segurança Social. Vieira da Silva, disse que "a partir de 2017, o alargamento dos acordos de cooperação será feito por concurso, de maneira a afastar qualquer risco de favoritismo" (ver página 111).
Ontem, o padre Jardim Moreira sublinhou, por diversas vezes, as dificuldades do terceiro setor. 'As instituições, não tendo receitas.
emagreceram as suas respostas. Algumas tiveram de contrair dividas, outras recorreram a voluntariado ou a patrocínios de gente e outras instituições que pudessem apoiar as despesas, para poderem manter-se abertas", avançou.
Na apresentação do estudo esteve o investigador e professor do ISEG Carlos Farinha, que avançou os números da acentuação da pobreza, dados pelo padre Jardim; e não se coibiu de dizer que o processo de ajustamento (anos da troika) "foi trágico'. O pais regrediu "em termos de indicadores de pobreza e exclusão social praticamente para o inicio do século", asseverou.
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10.5.16
13.11.15
Mais de um terço das instituições sociais queixa-se de forte quebra no rendimento
in Económico
Quebras foram nas comparticipações dos utentes, subsídios públicos ou filantropia, por causa da crise, revela um estudo da Rede Europeia anti-Pobreza (EAPN).
Mais de um terço das instituições sociais queixa-se de forte quebra no rendimento
Mais de uma em cada três organizações do sector social sentiram uma forte diminuição do seu rendimento global, entre comparticipações dos utentes, subsídios públicos ou filantropia, por causa da crise, revela um estudo da Rede Europeia anti-Pobreza (EAPN).
O estudo, que teve quis avaliar "O impacto da Crise no Terceiro Setor em Portugal", foi feito com base em inquéritos a 341 organizações e vai ser apresentado hoje, no decorrer de um seminário internacional, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Os resultados preliminares, a que a agência Lusa teve acesso, mostram que "a crise teve um impacto negativo nos rendimentos das organizações, verificando-se uma diminuição em todas as fontes, filantropia individual, empresarial, comparticipações dos utentes e subsídios públicos".
Quebras foram nas comparticipações dos utentes, subsídios públicos ou filantropia, por causa da crise, revela um estudo da Rede Europeia anti-Pobreza (EAPN).
Mais de um terço das instituições sociais queixa-se de forte quebra no rendimento
Mais de uma em cada três organizações do sector social sentiram uma forte diminuição do seu rendimento global, entre comparticipações dos utentes, subsídios públicos ou filantropia, por causa da crise, revela um estudo da Rede Europeia anti-Pobreza (EAPN).
O estudo, que teve quis avaliar "O impacto da Crise no Terceiro Setor em Portugal", foi feito com base em inquéritos a 341 organizações e vai ser apresentado hoje, no decorrer de um seminário internacional, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Os resultados preliminares, a que a agência Lusa teve acesso, mostram que "a crise teve um impacto negativo nos rendimentos das organizações, verificando-se uma diminuição em todas as fontes, filantropia individual, empresarial, comparticipações dos utentes e subsídios públicos".
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