in Diário de Notícias
Uma campanha de divulgação e esclarecimento sobre o Rendimento Social de Inserção (RSI) foi hoje lançada pelo Governo com o objetivo de recuperar "a cobertura do número de beneficiários" desta prestação social.
"Com a campanha hoje lançada pretende-se dignificar esta prestação e reforçar a sua capacidade integradora e inclusiva, recuperando a cobertura do número de beneficiários do RSI", afirma o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social em comunicado.
O ministério adianta que "as alterações introduzidas ao RSI em 2012 e 2013 reduziram o valor da prestação atribuída às famílias carenciadas e introduziram um conjunto de alterações penalizadoras que levaram a uma diminuição significativa do número de beneficiários desta prestação social".
A Comissão Europeia alertou, em inúmeros relatórios, para o problema da baixa cobertura do RSI decorrente destas alterações, recomendando a introdução de medidas que invertessem esta situação.
Para reverter esta situação, o Governo inscreveu no seu programa "a reintrodução, de forma gradual e consistente, dos níveis de cobertura adequados do RSI, reforçando a eficácia desta prestação social enquanto medida de redução da pobreza, em especial nas suas formas mais extremas".
Em 2016 foi modificada a escala de equivalência aplicável, alteração que se traduziu num aumento da percentagem do montante a atribuir por cada beneficiário, e iniciou-se a reposição do valor de referência do RSI, com a redução de 25% do corte introduzido em 2013, tendo prosseguido em 2017, com a redução adicional de 25% desse corte.
Com o Orçamento do Estado para 2018 será reposto mais 25% do corte operados na anterior legislatura, restituindo-se "a dignificação desta prestação e a sua eficácia como medida de combate à pobreza e à exclusão social".
Além da campanha, lançada a propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que comemorou a 17 de outubro, foi criada uma linha telefónica (300 513 131) dedicada a informações sobre o Rendimento Social de Inserção, que está disponível nos dias úteis, das 09:00 às 17:00.
De acordo com os últimos dados do Instituto de Segurança Social (ISS), divulgados em setembro, 210.419 pessoas receberam o RSI em agosto, mais 838 (0,39%) do que em julho, mas menos 6.127 do que em comparação com o período homólogo do ano passado.
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31.8.12
"Call center" apoia idosos no seu dia-a-dia
in RR
Linha começou a funcionar em Julho
À distância de uma chamada faz-se companhia, controla-se a tomada de medicamentos, encomendam-se as compras do dia. Só no primeiro mês de funcionamento a linha do Centro Social Paroquial de Arroios contabilizou mais de uma centena de chamadas.
Uma linha telefónica que recebe e faz chamadas para os idosos, só para conversar ou para ajudar a resolver os problemas do dia-a-dia. Este é o mais recente projecto do Centro Social Paroquial de S. Jorge de Arroios, numa das zonas mais envelhecidas de Lisboa.
O “call-center” começou a funcionar em Julho e já se estendeu à freguesia de S. João de Deus.
Pedro Raul Cardoso, director do centro, diz que este é um serviço de proximidade pensado para dar resposta às necessidades da freguesia onde um terço da população é idosa e há vários casos de isolamento.
Esta linha não serve só para quebrar a solidão, mas também para detectar casos de violência física ou psicológica.
Quatro pessoas, pagas pelo Instituto de Emprego, asseguram o “call-center “em dois turnos. O ideal seria terem agora algum médico ou enfermeiro voluntário para ajudar no período nocturno, pelo menos, em alguns dias da semana.
O projecto estava no papel há quatro anos e não arrancou mais cedo por falta de financiamento. Foram as receitas do livro "Sementes de Esperança" que permitiram avançar.
A partir de Outubro arrancará outro projecto: um serviço de Teleassistência, que vai dar ainda mais segurança aos idosos - 25 utentes já pediram para usufruir.
Ao todo, o Centro Social da Paróquia de Arroios apoia 170 idosos entre os que frequentam o Centro de Dia, os que recebem apoio domiciliário e os que usufruem destes mais recentes serviços.
Linha começou a funcionar em Julho
À distância de uma chamada faz-se companhia, controla-se a tomada de medicamentos, encomendam-se as compras do dia. Só no primeiro mês de funcionamento a linha do Centro Social Paroquial de Arroios contabilizou mais de uma centena de chamadas.
Uma linha telefónica que recebe e faz chamadas para os idosos, só para conversar ou para ajudar a resolver os problemas do dia-a-dia. Este é o mais recente projecto do Centro Social Paroquial de S. Jorge de Arroios, numa das zonas mais envelhecidas de Lisboa.
O “call-center” começou a funcionar em Julho e já se estendeu à freguesia de S. João de Deus.
Pedro Raul Cardoso, director do centro, diz que este é um serviço de proximidade pensado para dar resposta às necessidades da freguesia onde um terço da população é idosa e há vários casos de isolamento.
Esta linha não serve só para quebrar a solidão, mas também para detectar casos de violência física ou psicológica.
Quatro pessoas, pagas pelo Instituto de Emprego, asseguram o “call-center “em dois turnos. O ideal seria terem agora algum médico ou enfermeiro voluntário para ajudar no período nocturno, pelo menos, em alguns dias da semana.
O projecto estava no papel há quatro anos e não arrancou mais cedo por falta de financiamento. Foram as receitas do livro "Sementes de Esperança" que permitiram avançar.
A partir de Outubro arrancará outro projecto: um serviço de Teleassistência, que vai dar ainda mais segurança aos idosos - 25 utentes já pediram para usufruir.
Ao todo, o Centro Social da Paróquia de Arroios apoia 170 idosos entre os que frequentam o Centro de Dia, os que recebem apoio domiciliário e os que usufruem destes mais recentes serviços.
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