Rute Fonseca, in TSF
O vice-presidente da Câmara Municipal do Porto afirma que as 79 câmaras de videovigilância estão quase todas instaladas e faltam apenas pequenos detalhes técnicos para estarem ativas.
Até ao final de julho começa a funcionar o sistema de videovigilância na cidade do Porto. A garantia é do vice-presidente da Câmara Municipal do Porto.
Filipe Araújo diz que as 79 câmaras de videovigilância estão quase todas instaladas e faltam apenas pequenos detalhes técnicos para estarem ativas. "Assinamos um contrato como uma empresa que está a montar o sistema, as câmaras estão praticamente todas montadas e teoricamente esse trabalho terminará algures em julho. Data que prevemos para inicio do funcionamento do sistema. A própria sala, para uso exclusivo da Polícia de Segurança Pública, também já está montada. Portanto, neste momento, falta apenas terminar o trabalho de campo de ligar as câmaras."
As câmaras de videovigilância vão reforçar a segurança no centro da cidade do Porto. Filipe Araújo afirma que este é mais um contributo da Câmara Municipal do Porto para colmatar a falta de efetivos da policia na cidade. "Este é mais um dos instrumentos que me parecem ser úteis para a PSP. O município do Porto tem vindo a providenciar meios para ajudar na segurança pública, já fornecemos cerca de dez veículos à PSP e agora estamos a investir na videovigilância. Portanto, tudo aquilo que podermos fazer para ajudar a PSP na luta com a falta de efetivos, possa ter meios para prever a criminalidade e no caso da videovigilância obter meios de provas. Vamos continuar a apoiar numa lógica de continuarmos a ter uma cidade segura."
O sistema de videovigilância na cidade do Porto foi aprovado pelo Ministério da Administração em abril de 2022, a ativação destes sistemas chegou a ser anunciado para o final de 2022. As câmaras estão instaladas, sobretudo, nas artérias e espaços públicos da baixa da cidade, como as zonas da União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória.
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26.5.23
29.7.22
Mais de 607 milhões de euros aprovados para as Polícias
O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, um investimento de mais de 607 milhões de euros para melhorar e modernizar as infraestruturas e equipamentos das forças e serviços de segurança, anunciou o ministro da Administração Interna.
O investimento está previsto no âmbito da programação de infraestruturas e equipamentos das forças e serviços de segurança do Ministério da Administração Interna, um compromisso plurianual até 2026.
Em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, José Luís Carneiro explicou que se trata de um investimento superior a 607 milhões de euros que dá continuidade a um programa de investimentos iniciado em 2017 e no âmbito do qual já foram executados mais de 340 milhões de euros.
"Trata-se do maior volume de investimento de sempre na modernização, requalificação e dignificação das condições de trabalho e garantia de melhores indicadores de operacionalidade das nossas forças e serviços de segurança", sublinhou o ministro.
A maioria da verba hoje aprovada destina-se a infraestruturas (236 milhões de euros) e aos sistemas de tecnologia de informação e comunicação (250 milhões de euros). Há ainda cerca de 64 milhões de euros para a aquisição de novos veículos e 11,5 milhões de euros para a aquisição de novas armas "mais adequadas às exigências das ameaças e risco", explicou o ministro. Está também prevista a aquisição de equipamentos de proteção individual para os polícias, no valor de 15 milhões de euros, equipamentos para funções especializadas, no valor de 22 milhões de euros, e equipamento de apoio à atividade profissional, no valor de cinco milhões de euros.
José Luís Carneiro acrescentou que, além do plano de investimento, o executivo está empenhado numa política de rejuvenescimento das forças e serviços de segurança. De acordo com o governante, em 2021 foram recrutados cerca de 2400 polícias e guardas e está em curso a contratação de outros 2600 agentes.
O ministro da Administração referiu também um "esforço para garantir um investimento de mais de 40 milhões de euros para alojamento para agentes da PSP e da GNR e para as suas famílias".
Por outro lado, está em fase de conclusão a estratégia integrada de segurança urbana, que deverá ser apresentada em breve, e permitirá revitalizar os contratos locais de segurança e os programas "Noite Segura", "Idosos em Segurança" e "Escola Segura".
As unidades móveis de atendimento, que serão apresentadas hoje pelas 18:00, simultaneamente em Lisboa e no Porto, fazem também parte dessa estratégia, explicou José Luís Carneiro, admitindo que foram antecipadas em resposta a preocupações manifestadas pelos autarcas das duas cidades.
"As unidades móveis têm a ver com um objetivo de manter níveis elevados de proximidade com os cidadãos, agilizando o modo como podem aceder às autoridades para efeitos de participação de ocorrências ou crimes", disse o ministro, antecipando que "esta abordagem de proximidade estará inscrita na matriz da estratégia de segurança urbana".
Em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, José Luís Carneiro explicou que se trata de um investimento superior a 607 milhões de euros que dá continuidade a um programa de investimentos iniciado em 2017 e no âmbito do qual já foram executados mais de 340 milhões de euros.
"Trata-se do maior volume de investimento de sempre na modernização, requalificação e dignificação das condições de trabalho e garantia de melhores indicadores de operacionalidade das nossas forças e serviços de segurança", sublinhou o ministro.
A maioria da verba hoje aprovada destina-se a infraestruturas (236 milhões de euros) e aos sistemas de tecnologia de informação e comunicação (250 milhões de euros). Há ainda cerca de 64 milhões de euros para a aquisição de novos veículos e 11,5 milhões de euros para a aquisição de novas armas "mais adequadas às exigências das ameaças e risco", explicou o ministro. Está também prevista a aquisição de equipamentos de proteção individual para os polícias, no valor de 15 milhões de euros, equipamentos para funções especializadas, no valor de 22 milhões de euros, e equipamento de apoio à atividade profissional, no valor de cinco milhões de euros.
José Luís Carneiro acrescentou que, além do plano de investimento, o executivo está empenhado numa política de rejuvenescimento das forças e serviços de segurança. De acordo com o governante, em 2021 foram recrutados cerca de 2400 polícias e guardas e está em curso a contratação de outros 2600 agentes.
O ministro da Administração referiu também um "esforço para garantir um investimento de mais de 40 milhões de euros para alojamento para agentes da PSP e da GNR e para as suas famílias".
Por outro lado, está em fase de conclusão a estratégia integrada de segurança urbana, que deverá ser apresentada em breve, e permitirá revitalizar os contratos locais de segurança e os programas "Noite Segura", "Idosos em Segurança" e "Escola Segura".
As unidades móveis de atendimento, que serão apresentadas hoje pelas 18:00, simultaneamente em Lisboa e no Porto, fazem também parte dessa estratégia, explicou José Luís Carneiro, admitindo que foram antecipadas em resposta a preocupações manifestadas pelos autarcas das duas cidades.
"As unidades móveis têm a ver com um objetivo de manter níveis elevados de proximidade com os cidadãos, agilizando o modo como podem aceder às autoridades para efeitos de participação de ocorrências ou crimes", disse o ministro, antecipando que "esta abordagem de proximidade estará inscrita na matriz da estratégia de segurança urbana".
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14.2.17
Um terço da população com mais de 50 anos sofreu uma queda recentemente
in Público on-line
“Mais de 30% da população acima dos 50 anos sofreu um acidente” no lapso de um ano, mostra estudo. Investigadores estão estudar planos de prevenção.
O risco de queda acontece a partir dos 50 anos e não apenas nos idosos, revela um estudo que concluiu que “mais de 30% da população” acima daquela idade sofreu um acidente no lapso de um ano.
O projecto FallSensing apresenta na sexta-feira, em Coimbra, os resultados do primeiro ano de investigação, que mostra que “o risco de queda acontece logo a partir dos 50 anos e não apenas na população idosa”, afirma a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), em nota enviada à agência Lusa.
“Mais de 30% da população acima dos 50 anos sofreu um acidente” no lapso de um ano, concluiu o estudo, no âmbito do qual “investigadores estão a desenvolver um sistema de rastreio de quedas, com a criação de soluções tecnológicas que auxiliam o rastreio do risco de queda e o desenvolvimento de planos de prevenção adaptados ao nível de risco da população”.
Financiado pelo programa comunitário Portugal 2020 e pelo Fundo de Desenvolvimento Regional da União Europeia, o projeto FallSensing (que resulta de um consórcio entre a ESTeSC, a empresa Sensing Future Technologies e a associação sem fins lucrativos Fraunhofer Portugal) procura “criar soluções tecnológicas que auxiliem o rastreio do risco de queda na população adulta” e “planos de prevenção de quedas, que contribuam para um envelhecimento activo e saudável”.
Os resultados da investigação são apresentados na sexta-feira, na ESTeSC, durante o primeiro Meeting FallSensing 2017, que ali decorre, a partir das 09h30, com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros na área da fisioterapia.
O estudo mostra que “a população a partir dos 50 anos evidencia o mesmo risco de queda que a população idosa, revelando a necessidade de uma intervenção preventiva mais precoce”, sustenta Anabela Correia Martins, docente da ESTeSC e investigadora principal do projecto. Os dados existentes “apontam para a mesma percentagem, mas a partir dos 65 anos”, refere Anabela Correia Martins, sublinhando a importância das conclusões desta investigação.
Outro dado a reter é que parte da população abrangida pela pesquisa tem uma vida activa e com actividade profissional, a qual, “à partida”, não é considerada população de risco, acrescenta a investigadora.
Quanto ao local onde os acidentes ocorrem, “os dados obtidos confirmam o que já se pensava: é na própria habitação que ocorrem a maioria das quedas”, afirma a ESTeSC, adiantando que os locais com mais probabilidades de acidente são escadas, casa de banho e cozinha, enquanto as causas das quedas são “multifactoriais e prendem-se com factores ambientais, capacidade funcional e factores pessoais”, como, por exemplo, “o medo de cair”.
Durante o rastreio, que abrangeu 450 indivíduos, “foi desenvolvida uma plataforma portátil e usados sensores, agregados a um protocolo de rastreio e avaliação do risco, e uma aplicação informática de registo dos dados, que está a ser validada e que vai permitir criar uma base de dados de risco de queda representativa da população portuguesa”, refere Anabela Correia Martins.
“O próximo passo é o desenvolvimento de programas de intervenção ajustados ao nível de risco da população”, que deverão passar designadamente por exercício físico (para “fortalecimento muscular e equilíbrio”), programas educacionais e “modificações ambientais”, adianta a ESTeSC.
O objectivo final do projecto, que termina em Outubro de 2018, é que “todos os utilizadores considerados em risco de queda tenham a possibilidade de minimizar este risco e prevenir as quedas”.
De acordo com Anabela Correia Martins, as quedas “são um problema muito grave de saúde pública e têm um impacto estrondoso”, salientando que elas “são a causa de metade das hospitalizações na população idosa”.
“Mais de 30% da população acima dos 50 anos sofreu um acidente” no lapso de um ano, mostra estudo. Investigadores estão estudar planos de prevenção.
O risco de queda acontece a partir dos 50 anos e não apenas nos idosos, revela um estudo que concluiu que “mais de 30% da população” acima daquela idade sofreu um acidente no lapso de um ano.
O projecto FallSensing apresenta na sexta-feira, em Coimbra, os resultados do primeiro ano de investigação, que mostra que “o risco de queda acontece logo a partir dos 50 anos e não apenas na população idosa”, afirma a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), em nota enviada à agência Lusa.
“Mais de 30% da população acima dos 50 anos sofreu um acidente” no lapso de um ano, concluiu o estudo, no âmbito do qual “investigadores estão a desenvolver um sistema de rastreio de quedas, com a criação de soluções tecnológicas que auxiliam o rastreio do risco de queda e o desenvolvimento de planos de prevenção adaptados ao nível de risco da população”.
Financiado pelo programa comunitário Portugal 2020 e pelo Fundo de Desenvolvimento Regional da União Europeia, o projeto FallSensing (que resulta de um consórcio entre a ESTeSC, a empresa Sensing Future Technologies e a associação sem fins lucrativos Fraunhofer Portugal) procura “criar soluções tecnológicas que auxiliem o rastreio do risco de queda na população adulta” e “planos de prevenção de quedas, que contribuam para um envelhecimento activo e saudável”.
Os resultados da investigação são apresentados na sexta-feira, na ESTeSC, durante o primeiro Meeting FallSensing 2017, que ali decorre, a partir das 09h30, com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros na área da fisioterapia.
O estudo mostra que “a população a partir dos 50 anos evidencia o mesmo risco de queda que a população idosa, revelando a necessidade de uma intervenção preventiva mais precoce”, sustenta Anabela Correia Martins, docente da ESTeSC e investigadora principal do projecto. Os dados existentes “apontam para a mesma percentagem, mas a partir dos 65 anos”, refere Anabela Correia Martins, sublinhando a importância das conclusões desta investigação.
Outro dado a reter é que parte da população abrangida pela pesquisa tem uma vida activa e com actividade profissional, a qual, “à partida”, não é considerada população de risco, acrescenta a investigadora.
Quanto ao local onde os acidentes ocorrem, “os dados obtidos confirmam o que já se pensava: é na própria habitação que ocorrem a maioria das quedas”, afirma a ESTeSC, adiantando que os locais com mais probabilidades de acidente são escadas, casa de banho e cozinha, enquanto as causas das quedas são “multifactoriais e prendem-se com factores ambientais, capacidade funcional e factores pessoais”, como, por exemplo, “o medo de cair”.
Durante o rastreio, que abrangeu 450 indivíduos, “foi desenvolvida uma plataforma portátil e usados sensores, agregados a um protocolo de rastreio e avaliação do risco, e uma aplicação informática de registo dos dados, que está a ser validada e que vai permitir criar uma base de dados de risco de queda representativa da população portuguesa”, refere Anabela Correia Martins.
“O próximo passo é o desenvolvimento de programas de intervenção ajustados ao nível de risco da população”, que deverão passar designadamente por exercício físico (para “fortalecimento muscular e equilíbrio”), programas educacionais e “modificações ambientais”, adianta a ESTeSC.
O objectivo final do projecto, que termina em Outubro de 2018, é que “todos os utilizadores considerados em risco de queda tenham a possibilidade de minimizar este risco e prevenir as quedas”.
De acordo com Anabela Correia Martins, as quedas “são um problema muito grave de saúde pública e têm um impacto estrondoso”, salientando que elas “são a causa de metade das hospitalizações na população idosa”.
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