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28.4.23

Portugal liderou crescimento económico na Europa no primeiro trimestre

Sónia M Lourenço e Carlos Esteves, in Expresso



O Produto Interno Bruto (PIB) português avançou 2,5% em termos homólogos nos primeiros três meses deste ano, o terceiro melhor registo entre os países da União Europeia (UE) para os quais já há dados disponíveis, segundo o Eurostat. Já o crescimento em cadeia, de 1,6%, foi o mais alto da UE


O crescimento da economia portuguesa no primeiro trimestre deste ano surpreendeu pela positiva, superou a média da zona euro e da União Europeia (UE), e foi mesmo um dos mais elevados entre os países da UE para os quais já há dados disponíveis. Os números publicados esta sexta-feira pelo Eurostat mostram que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) português foi a terceira maior em termos homólogos, sendo mesmo a mais elevada em cadeia, ou seja, na comparação com os três meses anteriores.

Olhemos para os números. Nos primeiros três meses de 2023, o PIB português avançou 2,5% em termos homólogos, ou seja, por comparação com o mesmo período do ano passado, indica a estimativa rápida publicada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e, também, pelo Eurostat.

Este valor é quase o dobro do crescimento homólogo de 1,3% estimado pelo Eurostat tanto para a zona euro como para o conjunto da UE.


A expansão do PIB português no primeiro trimestre deste ano, em termos homólogos, é a terceira maior entre os países da UE para os quais já há dados disponíveis.

À frente de Portugal ficam apenas a vizinha Espanha (3,8%) e a Irlanda (2,6%).

Nota ainda para a Alemanha, que, segundo o Eurostat, ficou no vermelho. Os dados publicados esta sexta-feira pela autoridade estatística da UE indicam que a maior economia europeia caiu 0,1% em termos homólogos nos primeiros três meses de 2023.

CRESCIMENTO EM CADEIA DA ECONOMIA PORTUGUESA FOI O MAIS ALTO DA UE

Numa análise em cadeia, ou seja, por comparação com o trimestre anterior, o desempenho da economia portuguesa nos primeiros três meses deste ano, fica ainda melhor colocado na UE.

O PIB português avançou 1,6%, o que compara com 0,3% no conjunto da UE, e apenas 0,1% na zona euro.


O crescimento em cadeia português foi mesmo o mais elevado entre os países para os quais já há dados disponíveis, segundo o Eurostat.

No extremo oposto ficaram Irlanda e Áustria, com contrações de 2,7% e de 0,3%, respetivamente.

10.8.17

14.11.14

Crescimento económico abrandou do segundo para o terceiro trimestre

in Jornal de Notícias

A economia portuguesa cresceu 0,2% no terceiro trimestre e 1,0% face a igual período do ano passado, segundo dados divulgados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística. No entanto, o ritmo de crescimento abrandou do segundo para o terceiro trimestre.

A estimativa rápida divulgada, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística mostra, assim, que a economia portuguesa acelerou em termos homólogos, já que no segundo trimestre do ano havia crescido 0,9%.

Já na evolução em cadeia, com um crescimento de 0,2% no terceiro trimestre, a economia desacelerou face ao crescimento de 0,3% registado no segundo trimestre.

"O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,0% em volume no terceiro trimestre de 2014, após a variação de 0,9% observada no segundo trimestre, de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais", lê-se nos dados divulgados pelo INE.

A justificar a aceleração da economia em termos homólogos esteve um "contributo positivo mais intenso" da procura interna, enquanto a procura externa foi mais negativa.

"A procura interna apresentou um contributo positivo mais intenso para a variação homóloga do PIB no terceiro trimestre, refletindo sobretudo a evolução das despesas de consumo final das famílias residentes", sublinha o INE, adiantando que, pelo contrário, "a procura externa líquida registou um contributo negativo mais significativo no terceiro trimestre, devido à aceleração das importações de bens e serviços, tendo as exportações de bens e serviços apresentado um crescimento próximo do verificado no trimestre anterior".

Para justificar a subida do PIB de 0,2% em cadeia face aos 0,3% no segundo trimestre, o INE destaca o aumento das despesas de consumo final das famílias residentes.

O INE dá ainda conta que as estimativas hoje divulgadas incorporam revisões na informação de base utilizada, nomeadamente "decorrentes da utilização dos dados mais recentes do comércio internacional de bens, com revisões em termos nominais e ao nível dos deflatores para o 2º trimestre de 2014".

Este novo conjunto de informação, acrescenta, não implicou revisões nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB no 2.º trimestre de 2014, período em que a economia cresceu 0,3% em cadeia e 0,9% em termos homólogos.

Os dados hoje divulgados pelo INE são uma estimativa rápida relativa ao terceiro trimestre, não se substituindo à divulgação habitual das Contas Nacionais Trimestrais (também designada por estimativa corrente), a divulgar no próximo dia 28.

6.9.13

INE confirma crescimento económico de 1,1% no segundo trimestre

in Jornal de Notícias

O Instituto Nacional de Estatística confirmou, esta sexta-feira, o crescimento de 1,1% do PIB no segundo trimestre do ano, face ao trimestre anterior, mas piorou a estimativa da contração em termos homólogos de 2% para 2,1%.

Há três semanas o INE publicou a sua estimativa rápida para as contas nacionais trimestrais referentes ao segundo trimestre, dando conta de um crescimento trimestral do Produto Interno Bruto (PIB), em cadeia, pela primeira vez desde os últimos três meses de 2010, ou seja, após 10 trimestres consecutivos de quebra.

O INE confirma agora que o PIB cresceu 1,1% entre abril e junho deste ano, em comparação com os primeiros três meses do ano, altura em que caiu 0,4% também em cadeia (face ao trimestre imediatamente anterior).

Segundo o INE, existem dois grandes fatores que motivam este crescimento. A procura interna apresenta um contributo positivo para o PIB na ordem dos 0,8 pontos percentuais.

Dentro da procura interna, existe uma queda menos acentuada do consumo privado porque as famílias gastaram mais em bens não duradouros, como os bens alimentares.

Por outro lado, houve também uma redução muito menos expressiva do investimento, que passa de uma queda em termos homólogos de 15,9% no primeiro trimestre, para uma redução de 2,3% no segundo trimestre.

Esta menor queda no investimento explica-se com uma queda reduzida a metade no investimento em construção (que passa de -26,1% para -13%) e ainda pelo investimento em equipamento de transportes, que segundo o INE, se explicam não só pelo efeito base (a queda já tem sido tão grande que é mais fácil a variação positiva ter valores expressivos) como também pelo "impacto da importação de aeronaves".