por Virgínia Alves, in Dinheiro Vivo
DSó em 2014 encerraram mais de 4.013 empresas de restauração e bebidas, divulgou hoje a AHRESP, Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, reiterando a necessidade da reposição do IVA dos Serviços de Alimentação e Bebidas, nos 13%.
A AHRESP apresenta os dados do setor, segundo os últimos resultados publicados pelo Observatório Racius, que acompanha o ritmo de constituição, dissolução e insolvência de empresas, entre 2010 e 2014. Nesse relatório verifica-se que "o ritmo de insolvências e dissoluções, de empresas de restauração e bebidas, mantém-se insustentável, confirmando-se um brutal aumento de encerramento de empresas".
"Só em 2014 encerraram mais de 4.013 empresas de restauração e bebidas", frisa a Associação. Acrescentando, não ter "dúvidas que o massacre é muito maior que esta catástrofe, já anunciada".
Atendendo a que o setor é composto maioritariamente (63,5%) por empresários em nome individual (ENI), "que simplesmente encerram as portas silenciosamente, não havendo qualquer registo da cessação da sua atividade, a situação ainda mais se agrava", sublinha a AHRESP..
Estes dados, a par da informação do último relatório da Comissão Europeia sobre Portugal, em que 60% das empresas de Restauração e Hotelaria estão em Alto Risco de Falência, e da perda de 26.400 postos de trabalho no 4º trimestre 2014 face ao período homólogo (fonte INE), "confirmam a calamidade que, há 4 anos, está a dilacerar o nosso setor", sublinha.
E alerta que o setor "não aguenta mais", pois em 2015, "as empresas sobreviventes, descapitalizadas, e sem mais boias de salvação, estão por 'um fio', aumentando as situações de incumprimentos".
Nesse sentido voltam a reclamar a reposição do IVA, dizendo que querem "recuperar, urgentemente, e criar postos de trabalho e manter a qualidade dos serviços".
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9.4.15
29.9.14
Portugal perdeu 15 mil empresas no ano passado
Ilídia Pinto, in Jornal de Notícias
Apesar da perda de empresas e de trabalhadores, houve ligeira melhoria no Valor Acrescentado Bruto
O número de empresas e o pessoal ao serviço reduziram-se novamente, respetivamente 0,7% e 2,2%, em 2013, tendência "que se observou em quase todos os setores de atividade e regiões de localização da sede".
No final do ano passado, havia em Portugal 1 055 813 empresas não financeiras, que asseguravam 3 435 566 empregos. Esta realidade significa uma perda de 14 782 empresas e de 75 582 trabalhadores, face a 2012, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
Apesar da perda de empresas e de trabalhadores, houve ligeira melhoria no Valor Acrescentado Bruto
O número de empresas e o pessoal ao serviço reduziram-se novamente, respetivamente 0,7% e 2,2%, em 2013, tendência "que se observou em quase todos os setores de atividade e regiões de localização da sede".
No final do ano passado, havia em Portugal 1 055 813 empresas não financeiras, que asseguravam 3 435 566 empregos. Esta realidade significa uma perda de 14 782 empresas e de 75 582 trabalhadores, face a 2012, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
29.1.13
Fecho de mais de 260 empresas em Santarém faz desemprego subir 17% em 2012
in Sol
Mais de 260 empresas fecharam portas em 2012 no distrito de Santarém, fazendo com que o número de desempregados chegue a quase 31 mil pessoas, mais 17% que no ano anterior, divulgou hoje a União dos Sindicatos.
“O número de insolvências registadas em 2012 foi de 262, o que representa um acréscimo de 63% em relação a 2010 e, consequentemente, o número de desempregados aumentou, no final de Dezembro, para perto de 31 mil trabalhadores no distrito”, afirmou Rui Aldeado, coordenador da União dos Sindicatos de Santarém (USS).
Santarém, Tomar e Benavente são, segundo Rui Aldeano, os concelhos onde “o encerramento de empresas é mais preocupante”, afectando sobretudo “indústrias metalúrgicas e gráficas e pequenas e microempresas de construção civil”.
O fecho de empresas é, no entanto, “transversal a todo o distrito” e, segundo a União dos Sindicatos, responsável pelo “aumento de 17,2% de desempregados” em Dezembro do ano passado face ao mesmo mês de 2011, e pela subida de 4,3% em relação a Novembro.
Santarém, com 3953 desempregados, lidera os concelhos do distrito onde o desemprego é maior, seguido de Abrantes (3399 desempregados); Tomar (2736) e Benavente (2446).
Com base nos dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e na “quebra acentuada do poder de compra”, a USS alerta para o “agravamento da situação em 2013, apelando à participação dos trabalhadores do distrito na manifestação nacional de 16 de Fevereiro.
“É preciso lutar para derrubar este Governo e para contribuir para uma alternativa política consistente onde se aumente a produção nacional”, defende a USS, incitando à luta pelo aumento do salário mínimo, pela manutenção de postos de trabalho e pela defesa das funções sociais do Estado.
Na conferência de imprensa, a USS alertou ainda os trabalhadores do distrito para o facto de “quem não quiser receber os subsídios de Natal e de férias em duodécimos ter que informar, por escrito, a entidade patronal” e disponibilizou os seus serviços e os de todos os sindicatos associados para ajudarem no preenchimento da declaração.
A USS anunciou ainda que irá promover uma recolha de assinaturas para uma petição em defesa das funções sociais do Estado, já que “é possível um distrito com mais trabalho, mais direitos e melhores condições de vida”. Mas para isso, concluem, “é preciso derrotar este Governo que promove o terrorismo social” e eleger outro que “para além de competente, não seja composto por gente sem palavra, como o actual”.
Lusa/SOL
Mais de 260 empresas fecharam portas em 2012 no distrito de Santarém, fazendo com que o número de desempregados chegue a quase 31 mil pessoas, mais 17% que no ano anterior, divulgou hoje a União dos Sindicatos.
“O número de insolvências registadas em 2012 foi de 262, o que representa um acréscimo de 63% em relação a 2010 e, consequentemente, o número de desempregados aumentou, no final de Dezembro, para perto de 31 mil trabalhadores no distrito”, afirmou Rui Aldeado, coordenador da União dos Sindicatos de Santarém (USS).
Santarém, Tomar e Benavente são, segundo Rui Aldeano, os concelhos onde “o encerramento de empresas é mais preocupante”, afectando sobretudo “indústrias metalúrgicas e gráficas e pequenas e microempresas de construção civil”.
O fecho de empresas é, no entanto, “transversal a todo o distrito” e, segundo a União dos Sindicatos, responsável pelo “aumento de 17,2% de desempregados” em Dezembro do ano passado face ao mesmo mês de 2011, e pela subida de 4,3% em relação a Novembro.
Santarém, com 3953 desempregados, lidera os concelhos do distrito onde o desemprego é maior, seguido de Abrantes (3399 desempregados); Tomar (2736) e Benavente (2446).
Com base nos dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e na “quebra acentuada do poder de compra”, a USS alerta para o “agravamento da situação em 2013, apelando à participação dos trabalhadores do distrito na manifestação nacional de 16 de Fevereiro.
“É preciso lutar para derrubar este Governo e para contribuir para uma alternativa política consistente onde se aumente a produção nacional”, defende a USS, incitando à luta pelo aumento do salário mínimo, pela manutenção de postos de trabalho e pela defesa das funções sociais do Estado.
Na conferência de imprensa, a USS alertou ainda os trabalhadores do distrito para o facto de “quem não quiser receber os subsídios de Natal e de férias em duodécimos ter que informar, por escrito, a entidade patronal” e disponibilizou os seus serviços e os de todos os sindicatos associados para ajudarem no preenchimento da declaração.
A USS anunciou ainda que irá promover uma recolha de assinaturas para uma petição em defesa das funções sociais do Estado, já que “é possível um distrito com mais trabalho, mais direitos e melhores condições de vida”. Mas para isso, concluem, “é preciso derrotar este Governo que promove o terrorismo social” e eleger outro que “para além de competente, não seja composto por gente sem palavra, como o actual”.
Lusa/SOL
3.12.12
Todos os dias 25 empresas pedem a insolvência
Ilídia Pinto, in Jornal de Notícias
Foi dos maiores leilões já realizados em Portugal. A venda dos equipamentos do grupo FDO - 600 lotes, desde maquinaria pesada a equipamento de escritório -, que solicitou a insolvência em fevereiro, gerou cinco milhões de euros, bem acima dos 3,5 milhões inicialmente apontados pela empresa responsável, a Leilosoc.
A venda do espólio que resta daquela que chegou a ser um dos maiores grupos de construção nacional, mas que acumulou cerca de 220 milhões de euros de dívidas, deixando cerca de 700 trabalhadores no desemprego, foi presenciada por mais de 3500 pessoas.
A FDO é apenas um dos nomes mais visíveis das 1496 construtoras e imobiliárias que pediram a insolvência até ao momento. No total, desapareceram já, desde o início do ano, 5808 empresas, mais 1730 do que em igual período de 2011 e mais 2172 do que no ano anterior. Em média, tivemos 25 empresas por dia em dificuldades a recorrer aos tribunais, indicam os dados do Instituto Informador Comercial.
Foi dos maiores leilões já realizados em Portugal. A venda dos equipamentos do grupo FDO - 600 lotes, desde maquinaria pesada a equipamento de escritório -, que solicitou a insolvência em fevereiro, gerou cinco milhões de euros, bem acima dos 3,5 milhões inicialmente apontados pela empresa responsável, a Leilosoc.
A venda do espólio que resta daquela que chegou a ser um dos maiores grupos de construção nacional, mas que acumulou cerca de 220 milhões de euros de dívidas, deixando cerca de 700 trabalhadores no desemprego, foi presenciada por mais de 3500 pessoas.
A FDO é apenas um dos nomes mais visíveis das 1496 construtoras e imobiliárias que pediram a insolvência até ao momento. No total, desapareceram já, desde o início do ano, 5808 empresas, mais 1730 do que em igual período de 2011 e mais 2172 do que no ano anterior. Em média, tivemos 25 empresas por dia em dificuldades a recorrer aos tribunais, indicam os dados do Instituto Informador Comercial.
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