in Diário de Notícias
O saldo negativo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) triplicou nos primeiros nove meses deste ano, face ao período homólogo, passando de 27,1 milhões para 71,1 milhões de euros.
Assim, o saldo do SNS agravou-se em 44 milhões de euros de Janeiro a Setembro deste ano, face a período homólogo de 2008, referem as contas da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
As receitas aumentaram, neste período, 4,6 por cento, para 6.487,1 milhões de euros, e as despesas agravaram-se em 5,3 por cento, para 6.558,2 milhões de euros.
No primeiro semestre deste ano, o saldo era positivo em 40,5 milhões de euros o que, segundo o secretário de Estado Adjunto e da Saúde do anterior Governo, Francisco Ramos, reflectia "o controlo da execução económico-financeira desenvolvida no sector da saúde".
A subida nas receitas deve-se essencialmente à rubrica Outras Receitas, que aumentou 120,9 por cento para 221,3 milhões de euros, seguida das transferências correntes obtidas através do Orçamento do Estado, que subiram 3,4 por cento, para 6.125,0 milhões de euros.
Já as despesas sofreram um aumento de 5,3 por cento para 6.558,2 milhões de euros, influenciado sobretudo pela rubrica "Outras Despesas do Exercício", que inclui as despesas do SNS com protocolos com subsistemas e parcerias, que se agravaram em 45 por cento.
As despesas com pessoal cresceram neste período 3,7 por cento, para 947,6 milhões de euros, e as compras aumentaram 6,7 por cento, para 174,6 milhões de euros.


