in Diário de Notícias
A associação Banco do Bebé ajuda cerca de metade das crianças que nascem na Maternidade Alfredo da Costa: todos os meses passam pelo colo das 70 voluntárias 260 recém-nascidos.
"Na maternidade há cerca de cinco ou seis mil partos por ano e nós apoiamos metade dos bebés que nasceram aqui", contou às Lusa Marina Arnoso, presidente da Associação de Ajuda ao Recém-Nascido (AARN), que esta semana celebra 20 anos desde que as voluntárias começaram a dar apoio na Alfredo da Costa.
O Banco do Bebé está sedeado na maior maternidade do país e dá apoio material e social às mães e bebés carenciados, após um rastreio realizado pelo serviço social da Maternidade Dr. Alfredo da Costa.
No ano passado, as voluntárias do Banco do Bebé ajudaram mensalmente 260 recém-nascidos por mês, o que dá mais de oito bebés por dia.
As voluntárias, que há vinte anos conseguiram juntar dinheiro para atribuir dez enxovais distribuem agora 362 enxovais e 261 alcofas, além do apoio financeiro que no ano passado chegou a 50 famílias.
"Esta ajuda tem outra vantagem que é incentivar as mães a trazerem as crianças às consultas, porque é nessa altura que nós também as apoiamos", contou a presidente da associação.
No ano passado, a associação disponibilizou ainda 2.442 receitas de medicamentos que não tinham comparticipação estatal.
As 70 voluntárias, conhecidas na Alfredo da Costa pelas suas batas amarelas, fizeram 2750 visitas a todas as secções da maternidade, desde as enfermarias, às urgências e à unidade de prematuros.
No total, foram "mais de 2290 apoios com bens essências ao desenvolvimento do bebé"
O projecto Banco do Bebé nasceu de uma iniciativa de um grupo de voluntarias que há 20 anos começou a dar apoio às mães que tinham os seus filhos na Maternidade Alfredo da Costa.


