in Jornal de Notícias
Um estudo norte-americano revelou que uma vida sexual activa depois dos 65 anos oferece mais probabilidades de uma vivência feliz e uma melhor qualidade de vida.
A investigação concluiu que os idosos com uma vida sexual activa tinham uma maior probabilidade de admitirem um elevado grau de felicidade, comparativamente aos que estavam inactivos há um ano ou mais.
O estudo foi realizado no seguimento da autobiografia escrita pela actriz norte-americana, Jane Fonda, que dedicou um capítulo inteiro a conselhos sobre a actividade sexual para os reformados. Na obra, a actriz admite, ainda, tomar hormonas de testosterona que a ajudam a manter o apetite sexual.
A responsável pelo estudo, Adrienne Jackson, citada pelo "The Telegraph", sublinhou a importância da investigação para o desenvolvimento de intervenções ao nível da saúde sexual para os mais idosos. O projecto, que analisou 238 casais acima dos 65 anos, revelou que a frequência da actividade sexual estava directamente relacionada com a felicidade, não só individual, mas também conjugal.
Mais especificamente, 60% dos que admitiram uma frequência de, pelo menos, relações sexuais uma vez por mês, afirmaram ser "muito felizes", contrariamente aos 40% dos que não estavam sexualmente activos há mais de um ano.
Este estudo é um dos vários que procura analisar a relação entre o sexo e uma reforma feliz. A Universidade de San Diego, na Califórnia, descobriu que as mulheres entre os 60 e os 89 anos, que permaneciam sexualmente activas, desfrutavam de uma melhor qualidade de vida.
Uma outra investigação revelou que a geração dos "baby boomers", ou seja, dos indivíduos que nasceram no pós-Segunda Guerra Mundial e cresceram entre 1946 e 1964, estavam muito mais satisfeitos com a aparência física do que as gerações mais novas.
Além disso, 60% dos inquiridos admitiram que apreciavam mais a actividade sexual após os 50 anos do que durante os 20 ou 30.


