in Jornal de Notícias
A ministra da Saúde afirmou hoje, sexta-feira, em Almada, no III Encontro Nacional de Voluntários da Liga de Amigos do Hospital Garcia de Orta, que o trabalho dos voluntários colmata falhas nos afeetos e é uma arma terapêutica para os doentes.
Ana Jorge no III Encontro Nacional de Voluntários da Liga de Amigos do Hospital Garcia de Orta
Parafraseando "uma pessoa com quem teve o prazer de trabalhar", a ministra Ana Jorge sublinhou a importância da "humanização" que o trabalho dos voluntários leva aos hospitais, lares e centros de saúde.
A médica e ministra da Saúde disse ainda que "os voluntários não são profissionais de saúde, mas são peças muito importantes no sector porque permitem a intervenção dos outros e oferecem disponibilidade".
Ou seja, acrescentou, "o voluntário é invisível, é alguém por quem não se dá, mas de quem se sente muito a falta quando não está. O seu trabalho passa muito por saber ouvir, por saber escutar, saber estar".
Para a ministra da Saúde, esta é uma área de intervenção social e cívica onde Portugal fez avanços, mas onde tem que fazer muitos mais, sobretudo no que toca à organização e coordenação: "Na Saúde, o que faz caminhar, avançar, é a nossa insatisfação com aquilo que temos hoje", terminou.


