Por João d´Espiney, in Público on-line
O presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), Jorge Simões, defendeu hoje a necessidade de “uma intervenção urgente” do legislador para regulamentar as chamadas medicinas alternativas ou não convencionais.
Falando na comissão parlamentar de saúde, Jorge Simões salientou que actualmente há cerca de dois milhões de portugueses que recorrem a este tipo de cuidados, que o próprio considerou que “talvez sejam actos de saúde”. O presidente da ERS criticou ainda o facto de existir legislação sobre a matéria desde 2003, mas falta publicar a sua regulamentação. “Neste momento, não existe qualquer protecção” dos utentes destas medicinas em matéria “de qualidade e segurança”, salientou Jorge Simões, defendendo mesmo que se trata de um caso de saúde pública “grave”.


