in RTP Madeira
A integração social, melhoria das condições de trabalho, criação de emprego, a redução da pobreza e exclusão social são algumas das prioridades.
Mostrar mensagens com a etiqueta Integração social. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Integração social. Mostrar todas as mensagens
4.12.19
Irlanda transforma pessoas sem-abrigo em guias turísticos
Por Sábias Palavras
Dublin, capital da Irlanda, tal como muitas outras cidades em todo o Mundo, sofre bastante com a crise imobiliária que inflaciona o valor das casas, provocando assim um aumento da população sem-abrigo. Contudo, um estudante de graduação do Trinity College chamado Tom Austin parece ter encontrado a solução ideal.
Juntamente com Pierce Dargan e Gareth Downey, Tom decidiu criar um projecto que dá emprego às pessoas sem-abrigo como guias turísticos da cidade. Assim, estas acabam por fazer uso do seu conhecimento sobre a cidade para ganharem rendimentos e serem reintegrados na sociedade.
Inspirado por excursões com temas de pessoas sem-abrigo em Manchester, Londres e outras cidades, Tom conseguiu o apoio da Dublin Simon Community, uma organização sem fins lucrativos e deu assim início a este projecto com Derek McGuire como primeiro guia.
Derek, que passou 25 anos a trabalhar no setor voluntário, acabou por ficar desabrigado após o término de um relacionamento e o colapso da propriedade o deixou incapaz de pagar a sua hipoteca.
Com uma rota de 1,3 Km, este mostra áreas onde dormiu por dois anos, depois de perder a sua casa em 2014, e passar por cinco abrigos para sem-abrigo, com outros seis abrigos nas proximidades, aproveitando para dar dicas sobre como se manter seguro, esconder bens e se misturar com a multidão. O passeio de 90 minutos custa 10 euros (cerca de 50 reais) e durante o mesmo, este vai contando anedotas sobre abrigos, falando sobre o mais decente, o ruim, o horrível, histórias sobre os tempos dos bordéis das liberdades, a sua vida mais obscura e “os quatro cantos do inferno” – uma união de quatro bares conhecidos por confusões.
Para Derek esta oportunidade restaurou o seu senso de identidade. “Vejo isso como uma oportunidade de contar minha história”, disse ao Nation.
O objectivo de Tom é que este projecto se expanda com mais guias a cobrir outras zonas da cidade.
Uma ideia fantástica que deve servir de exemplo a outros países!
Dublin, capital da Irlanda, tal como muitas outras cidades em todo o Mundo, sofre bastante com a crise imobiliária que inflaciona o valor das casas, provocando assim um aumento da população sem-abrigo. Contudo, um estudante de graduação do Trinity College chamado Tom Austin parece ter encontrado a solução ideal.
Juntamente com Pierce Dargan e Gareth Downey, Tom decidiu criar um projecto que dá emprego às pessoas sem-abrigo como guias turísticos da cidade. Assim, estas acabam por fazer uso do seu conhecimento sobre a cidade para ganharem rendimentos e serem reintegrados na sociedade.
Inspirado por excursões com temas de pessoas sem-abrigo em Manchester, Londres e outras cidades, Tom conseguiu o apoio da Dublin Simon Community, uma organização sem fins lucrativos e deu assim início a este projecto com Derek McGuire como primeiro guia.
Derek, que passou 25 anos a trabalhar no setor voluntário, acabou por ficar desabrigado após o término de um relacionamento e o colapso da propriedade o deixou incapaz de pagar a sua hipoteca.
Com uma rota de 1,3 Km, este mostra áreas onde dormiu por dois anos, depois de perder a sua casa em 2014, e passar por cinco abrigos para sem-abrigo, com outros seis abrigos nas proximidades, aproveitando para dar dicas sobre como se manter seguro, esconder bens e se misturar com a multidão. O passeio de 90 minutos custa 10 euros (cerca de 50 reais) e durante o mesmo, este vai contando anedotas sobre abrigos, falando sobre o mais decente, o ruim, o horrível, histórias sobre os tempos dos bordéis das liberdades, a sua vida mais obscura e “os quatro cantos do inferno” – uma união de quatro bares conhecidos por confusões.
Para Derek esta oportunidade restaurou o seu senso de identidade. “Vejo isso como uma oportunidade de contar minha história”, disse ao Nation.
O objectivo de Tom é que este projecto se expanda com mais guias a cobrir outras zonas da cidade.
Uma ideia fantástica que deve servir de exemplo a outros países!
1.10.19
O restaurante que dá emprego a sem-abrigos
in TVI
No «Você na TV», Nuno Bergonse agradece por fazer parte deste projeto e acredita que vai mudar a vida de pessoas com vidas vulneráveis. Criado pela associação «Crescer», o restaurante tem o objetivo de empregar indivíduos que estão em situação de vulnerabilidade social como os sem-abrigo. Neste restaurante as segundas oportunidades são agarradas com toda a vontade já que, neste momento, não existem funcionários a viver na rua.
Para além do emprego, a associação «Crescer» oferece ainda formação e apoio psicológico para conseguir a integração social no mundo profissional. Em estúdio, conhecemos o exemplo de Carla, que há mais de 10 anos não tinha uma ocupação profissional e viu a sua vida transformada através do restaurante.
O «Você na TV» foi até à Rua São José, por detrás da Avenida da Liberdade, à inauguração do restaurante que abre as portas dia 1 de outubro.
No «Você na TV», Nuno Bergonse agradece por fazer parte deste projeto e acredita que vai mudar a vida de pessoas com vidas vulneráveis. Criado pela associação «Crescer», o restaurante tem o objetivo de empregar indivíduos que estão em situação de vulnerabilidade social como os sem-abrigo. Neste restaurante as segundas oportunidades são agarradas com toda a vontade já que, neste momento, não existem funcionários a viver na rua.
Para além do emprego, a associação «Crescer» oferece ainda formação e apoio psicológico para conseguir a integração social no mundo profissional. Em estúdio, conhecemos o exemplo de Carla, que há mais de 10 anos não tinha uma ocupação profissional e viu a sua vida transformada através do restaurante.
O «Você na TV» foi até à Rua São José, por detrás da Avenida da Liberdade, à inauguração do restaurante que abre as portas dia 1 de outubro.
19.3.18
Programa de rádio para dar voz e promover comunidade cigana de Belmonte
in RTP
Belmonte vai voltar a acolher um projeto que visa promover e integrar a comunidade cigana local e que terá como principal iniciativa a dinamização de um programa de rádio, foi hoje anunciado.
"O principal objetivo é dar voz à comunidade cigana de Belmonte, valorizar e dar a conhecer a cultura cigana e contribuir para a integração dos ciganos na sociedade. E este não será apenas um programa de rádio a falar sobre ciganos, mas sim um programa que também falará com os ciganos", afirmou em declarações à agência Lusa a coordenadora do projeto, Marisa Marques.
Com a denominação "SIM - Sensibilizar, Incluir e Mobilizar", este projeto tem como entidade promotora a "Beira Serra - Associação de Desenvolvimento Local" e avança com o apoio do Município de Belmonte, do Agrupamento de Escolas de Belmonte e envolverá na equipa técnica um membro da comunidade cigana.
Na apresentação daquela que será a segunda edição do projeto radiofónico, Marisa Marques especificou que a ideia é fazer um programa mensal de uma hora durante 12 meses, sendo que estão decorrer conversações no sentido de que o mesmo possa ser emitido na "Antena 1", de modo a que possa ir para além da emissão local e das redes sociais.
"A primeira edição mostrou-nos que é possível ir mais longe", apontou.
Segundo sintetizou, cada programa deve abordar uma temática específica relacionada com a cultura cigana, havendo também espaço para momentos musicais, entrevistas e convidados, entre os quais personalidades empenhadas no combate à discriminação ou figuras da comunidade cigana que se destaquem por histórias de vida singular.
A par disso, este projeto prevê ainda a realização de três fóruns subordinados ao tema da Saúde, Educação e Associativismo, bem como uma publicação com tiragem de 1.500 exemplares e que reunirá os principais momentos e resultados do programa de rádio.
Presente na cerimónia de apresentação, António Joaquim, que trabalha na autarquia local e que é um exemplo de integração, mostrou-se satisfeito com este projeto, deixando votos para que contribua para que as pessoas que não são ciganas possam deixar de lado os preconceitos.
"Espero que ajude as pessoas a perceberem que por sermos diferentes não temos de ser maus e pode ser que isso ajude a que alguns ciganos daqui também possam arranjar trabalho", apontou.
O presidente da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha, destacou a importância do projeto para que os ciganos residentes no concelho sintam que fazem parte da sociedade local.
O autarca deste concelho do distrito de Castelo Branco, onde também reside uma das mais antigas comunidades judaicas do mundo, lembrou ainda que o programa pode contribuir para mostrar que Belmonte é efetivamente uma terra de tolerância e um exemplo da integração de diferentes culturas, religiões e credos.
O projeto "SIM - Sensibilizar, Incluir e Mobilizar" tem um orçamento total de 26.400 euros, 25 mil dos quais financiados pelo Alto Comissariado das Migrações e o restante pelo Município de Belmonte.
Belmonte vai voltar a acolher um projeto que visa promover e integrar a comunidade cigana local e que terá como principal iniciativa a dinamização de um programa de rádio, foi hoje anunciado.
"O principal objetivo é dar voz à comunidade cigana de Belmonte, valorizar e dar a conhecer a cultura cigana e contribuir para a integração dos ciganos na sociedade. E este não será apenas um programa de rádio a falar sobre ciganos, mas sim um programa que também falará com os ciganos", afirmou em declarações à agência Lusa a coordenadora do projeto, Marisa Marques.
Com a denominação "SIM - Sensibilizar, Incluir e Mobilizar", este projeto tem como entidade promotora a "Beira Serra - Associação de Desenvolvimento Local" e avança com o apoio do Município de Belmonte, do Agrupamento de Escolas de Belmonte e envolverá na equipa técnica um membro da comunidade cigana.
Na apresentação daquela que será a segunda edição do projeto radiofónico, Marisa Marques especificou que a ideia é fazer um programa mensal de uma hora durante 12 meses, sendo que estão decorrer conversações no sentido de que o mesmo possa ser emitido na "Antena 1", de modo a que possa ir para além da emissão local e das redes sociais.
"A primeira edição mostrou-nos que é possível ir mais longe", apontou.
Segundo sintetizou, cada programa deve abordar uma temática específica relacionada com a cultura cigana, havendo também espaço para momentos musicais, entrevistas e convidados, entre os quais personalidades empenhadas no combate à discriminação ou figuras da comunidade cigana que se destaquem por histórias de vida singular.
A par disso, este projeto prevê ainda a realização de três fóruns subordinados ao tema da Saúde, Educação e Associativismo, bem como uma publicação com tiragem de 1.500 exemplares e que reunirá os principais momentos e resultados do programa de rádio.
Presente na cerimónia de apresentação, António Joaquim, que trabalha na autarquia local e que é um exemplo de integração, mostrou-se satisfeito com este projeto, deixando votos para que contribua para que as pessoas que não são ciganas possam deixar de lado os preconceitos.
"Espero que ajude as pessoas a perceberem que por sermos diferentes não temos de ser maus e pode ser que isso ajude a que alguns ciganos daqui também possam arranjar trabalho", apontou.
O presidente da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha, destacou a importância do projeto para que os ciganos residentes no concelho sintam que fazem parte da sociedade local.
O autarca deste concelho do distrito de Castelo Branco, onde também reside uma das mais antigas comunidades judaicas do mundo, lembrou ainda que o programa pode contribuir para mostrar que Belmonte é efetivamente uma terra de tolerância e um exemplo da integração de diferentes culturas, religiões e credos.
O projeto "SIM - Sensibilizar, Incluir e Mobilizar" tem um orçamento total de 26.400 euros, 25 mil dos quais financiados pelo Alto Comissariado das Migrações e o restante pelo Município de Belmonte.
Subscrever:
Mensagens (Atom)