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5.8.15

Casas alugadas com rendas baratas chegaram a 2800 famílias

Andreia Sanches, in Público on-line

Mercado social de arrendamento destina-se à classe média, que não cumpre critérios para ter habitação social.

Quando tomou posse, o ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, apresentou o Programa de Emergência Social — um conjunto de medidas para atenuar os efeitos da crise entre os mais desfavorecidos. Uma delas visava a criação de um mercado social de arrendamento — um mercado para a classe média, que não cumpria critérios para ter habitação social, mas que também não tinha como pagar os preços normais dos alugueres das casas. Quatro anos depois, o balanço foi feito pelo Governo, através de dados avançados à agência Lusa: cerca de 2800 famílias beneficiaram da novidade.

No site criado para o efeito, existem hoje 1020 imóveis para alugar com rendas 20% a 30% inferiores aos valores de mercado, segundo dados do Governo. Uma pesquisa mostra que o número de casas varia muito de concelho para concelho.

No de Lisboa apenas um imóvel aparece disponível, em Coimbra, nenhum, no Porto, nenhum, em Beja dois. Já no concelho de Aveiro, são 72, — incluindo vários lugares de garagem. Na maior parte dos casos as rendas são inferiores (por vezes bastante inferiores) a 400 euros. Há apartamentos, grandes e pequenos, moradias, lugares de garagem.

Anunciado em 2011, o mercado social de arrendamento nasceu formalmente há três anos. O primeiro imóvel foi entregue a uma família de Alpiarça em Agosto de 2012. Resulta de uma parceria entre o Estado (que coloca nesta “bolsa de arrendamento” casas do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social que se encontram desocupadas) e instituições bancárias (como o Santander Totta, o Montepio Geral, ou a Caixa Geral de Depósitos).

O Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social lembra, numa resposta enviada à agência Lusa, que a meta era ter 1000 imóveis numa primeira fase. “Felizmente, nesta resposta em que o Estado Central agregou as várias entidades bancárias e municípios na criação de um programa sem qualquer custo para o contribuinte, foi possível ultrapassar essas metas”, refere o ministério, revelando que, até ao momento, já foram disponibilizados mais de 3820 casas.

Esta iniciativa visa o arrendamento, entre outras, de habitações devolutas na posse das instituições financeiras. Para o Governo, representa um “triplo benefício”: resolve as dificuldades de acesso à habitação das famílias, uma vez que as rendas a praticar apresentarão valores de rendas 20% a 30% inferiores às praticadas em mercado livre, rentabiliza o património imobiliário que os bancos têm nas suas carteiras de imóveis e potencia o mercado da Reabilitação Urbana.

Quem quer candidatar-se tem de cumprir algumas regras. Nomeadamente “reunir, ou o agregado familiar, a mínima capacidade económico-financeira para suportar o pagamento da renda respectiva, não podendo, contudo, ter rendimentos superiores a um determinado limite, ou seja que impliquem uma taxa de esforço abaixo do mínimo convencionado de 10% do rendimento disponível”.

Faça-se uso do simulador disponível no site do mercado social: há um T3 para arrendar em Alhos Vedros, Moita, por 380 euros mensais; para ser elegível, um agregado que esteja interessado tem que ter um rendimento mensal bruto no mínimo de 1270 euros mensais e, no máximo, de 3800 euros (isto sem contar com eventuais responsabilidades mensais com operações de crédito). com Lusa

5.8.13

Mercado social de arrendamento chegou a 600 famílias

por Lusa, publicado por Ana Meireles, in Diário de Notícias

Cerca de 600 famílias beneficiam do mercado social de arrendamento, iniciativa que arrancou há um ano e que permite, a quem tem rendimentos baixos, arrendar uma casa.

A primeira casa do mercado social do arrendamento foi entregue a uma família de Alpiarça faz hoje um ano e, desde então, já beneficiaram deste rendimento cerca de 600 famílias.

O mercado social de arrendamento é uma das medidas inseridas no Programa de Emergência Social (PES), que engloba um grupo de imóveis que são disponibilizados com rendas pelo menos 30 por cento abaixo do valor de mercado, de acordo com o local onde se inserem.

Recentemente, o ministro da Segurança Social e do Emprego, Pedro Mota Soares, avançou que o mercado social de arrendamento conta com cerca de 1.600 imóveis e cerca de 600 famílias a beneficiarem de "arrendamento a preços significativamente mais baixos".

12.6.13

Mercado social de arrendamento com 1600 imóveis

in Jornal de Notícias

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou esta terça-feira que o mercado social de arrendamento conta já com cerca de 1600 imóveis e cerca de 600 famílias a beneficiarem de "arrendamento a preços significativamente mais baixos".

O mercado social de arrendamento é uma das medidas inseridas no Programa de Emergência Social (PES), anunciado em 2011, que engloba um grupo de imóveis que são colocados no mercado de arrendamento com rendas pelo menos 30% abaixo do valor de mercado, de acordo com o local onde se inserem.

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, apresentou, na Comissão de Segurança Social e Trabalho, onde está a ser ouvido, um balanço que realizou com os representantes do setor social sobre a "realidade social do país", denominado "Carta comum de balanço e compromisso".

Nos dois últimos anos foram atualizados os acordos de cooperação com que o Estado comparticipa a resposta social, tendo, nestes dois anos, representando um aumento de 2,6% - lembrou o ministro -, o que representa mais 30 milhões de euros de investimento.

Pedro Mota Soares lembrou algumas medidas do programa de emergência social, como a rede de cerca de 780 cantinas sociais com refeições servidas por instituições de solidariedade social comparticipadas pelo Estado, quando há dois anos eram 62.

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social adiantou que foi assegurado o reforço financeiro do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) para a construção de equipamentos em que a taxa de contribuição privada baixou, nos projetos de idosos, de 40% para 25%, ou nos projetos para pessoas com deficiência, de 25% para 10%.

Segundo o ministro, foi assinado um despacho que permite que "a otimização de recursos proveniente da variação de frequências, dentro da capacidade definida de cada resposta social, passasse a poder ser canalizada para outra resposta da instituição, segundo definição da própria instituição, em concertação com centros distritais da segurança social".

11.6.13

Mercado social de arrendamento com 1600 imóveis

in Jornal de Notícias

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social anunciou esta terça-feira que o mercado social de arrendamento conta já com cerca de 1600 imóveis e cerca de 600 famílias a beneficiarem de "arrendamento a preços significativamente mais baixos".

O mercado social de arrendamento é uma das medidas inseridas no Programa de Emergência Social (PES), anunciado em 2011, que engloba um grupo de imóveis que são colocados no mercado de arrendamento com rendas pelo menos 30% abaixo do valor de mercado, de acordo com o local onde se inserem.

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, apresentou, na Comissão de Segurança Social e Trabalho, onde está a ser ouvido, um balanço que realizou com os representantes do setor social sobre a "realidade social do país", denominado "Carta comum de balanço e compromisso".

Nos dois últimos anos foram atualizados os acordos de cooperação com que o Estado comparticipa a resposta social, tendo, nestes dois anos, representando um aumento de 2,6% - lembrou o ministro -, o que representa mais 30 milhões de euros de investimento.

Pedro Mota Soares lembrou algumas medidas do programa de emergência social, como a rede de cerca de 780 cantinas sociais com refeições servidas por instituições de solidariedade social comparticipadas pelo Estado, quando há dois anos eram 62.

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social adiantou que foi assegurado o reforço financeiro do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) para a construção de equipamentos em que a taxa de contribuição privada baixou, nos projetos de idosos, de 40% para 25%, ou nos projetos para pessoas com deficiência, de 25% para 10%.

Segundo o ministro, foi assinado um despacho que permite que "a otimização de recursos proveniente da variação de frequências, dentro da capacidade definida de cada resposta social, passasse a poder ser canalizada para outra resposta da instituição, segundo definição da própria instituição, em concertação com centros distritais da segurança social".

3.8.12

Entregue 1.ª casa do mercado social de arrendamento

por Texto da agência Lusa publicado por Paula Mourato, in Diário de Notícias

A primeira casa do mercado social de arrendamento, anunciado em fevereiro pelo Governo, vai ser hoje entregue em Alpiarça e é um apartamento de três assoalhadas (T2) que custa 210 euros/mês.

A entrega será feita pelo secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, que no mês passado assinou o protocolo para lançar no mercado mais de 800 imóveis através de um fundo de arrendamento de valor superior a 100 milhões de euros.

O mercado social de arrendamento é uma das medidas inseridas no Programa de Emergência Social (PES), apresentado há um ano.

O projeto junta os principais bancos privados portugueses, nomeadamente o Banco Espírito Santo, o Banif, o Banco Popular, o Santander Totta, o Montepio Geral, o Millennium BCP, bem como a Caixa Geral de Depósitos, associados ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Na cerimónia de assinatura do protocolo, no final do mês passado, o secretário de Estado Marco António Costa anunciou que no espaço de um mês e meio estariam agregados ao fundo imobiliário formado pelas sete instituições bancárias - Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH)- cerca de mil casas.

O FIIAH será depois gerido por uma entidade gestora que os bancos selecionaram entre eles, que é a NORFIN, com a qual 60 municípios - dos mais de 100 com imóveis identificados -, já assinaram para a gestão do arrendamento.

17.7.12

Primeiras casas do mercado social de arrendamento entregues em Agosto

in RR

Só num mês já foram recebidas 428 candidaturas formais, havendo outras 286 em avaliação pelas câmaras municipais.

As primeiras nove casas do mercado social de arrendamento vão ser entregues já na primeira semana de Agosto. A garantia foi deixada esta terça-feira, no Parlamento, pelo secretário de Estado da Segurança Social.

Marco António Costa fez o balanço da medida, em vigor há menos de um mês: “Há 428 candidaturas formais e 286 candidaturas em avaliação pelas câmaras municipais. Neste momento, estão aprovadas nove candidaturas, algumas em Sintra, uma no Barreiro e ainda no concelho de Matosinhos e em Gaia”.

“São quatro municípios com candidaturas aprovadas, a quem vão ser entregues as casas na primeira semana de Agosto”, concluiu o secretário de Estado.

5.7.12

Governo garante que quem tem renda apoiada nunca irá perder RSI

in Jornal de Notícias

O secretário de Estado da Segurança Social garantiu, esta quinta-feira, que os beneficiários da renda apoiada nunca irão perder o que recebem de rendimento social de inserção.

"Não, nunca acontecerá. Isso posso garantir que nunca acontecerá", respondeu Marco António Costa aos jornalistas, quando questionado se quem tem renda apoiada poderia perder o RSI.

O secretário de Estado fez uma declaração aos jornalistas no ministério, em Lisboa, a propósito da manchete do jornal "Público" desta quinta-feira. "Milhares de moradores de bairros sociais em risco de perderem RSI - A mudança está a passar despercebida, mas deve afetar milhares de beneficiários de RSI que vivem em habitação social", escreve o jornal.

"Sossego as notícias que hoje são veiculadas relativamente a este assunto", afirmou Marco António Costa, sublinhando que "não há razão para alarme, pelo contrário".

O secretário de Estado recomenda "que se aguarde uma semana, porque a portaria regulamentar sairá e será uma oportunidade de todos perceberem em detalhe todos estes mecanismos".

Marco António Costa esclareceu que "o que estava até agora previsto era uma coisa muito estranha: era considerado como rendimento um valor ficcionado na ordem dos 48 euros, que correspondia àquilo que era um valor médio que as pessoas pagariam de renda".

"Ora, se pagam a despesa, não é rendimento, e era considerado rendimento. Estamos a corrigir alguns modelos que estão completamente desadequados", afirmou.

60 mil com RSI fora do registo dos centros de emprego

O secretário de Estado referiu ainda que a portaria a publicar permitirá também perceber os mecanismos "da inscrição dos centros de emprego daquelas pessoas que, estando em condições legais de poderem estar inscritas, por razões de falha do sistema não estavam".

O governante referiu que, "sendo a ativação profissional um valor fundamental da reinserção", é "incompreensível" que a tutela tenha detetado "mais de 60 mil pessoas que, estando a receber o RSI, podendo e devendo estar inscritas nos centros de emprego, não constassem do sistema".

Com os novos regimes jurídicos das prestações sociais, que entraram em vigor a 1 de julho, todas as pessoas que tenham mais de 25 mil euros em depósitos bancários ficam de fora do RSI.

Ao abrigo das novas regras, a atribuição do RSI vai passar pela assinatura de um contrato anual, com obrigações que envolvem todos os membros do agregado familiar beneficiário.

O contrato de inserção terá uma duração de 12 meses e se no fim deste prazo o beneficiário quiser continuar a auferir desta prestação, tem de apresentar um novo requerimento com indicação dos seus rendimentos e com novo contrato de inserção, adequado à realidade.

4.7.12

Mercado Social de Arrendamento vai ter duas mil casas até final do ano

in Sol

O ministro da Segurança Social disse hoje, no parlamento, que até Dezembro o Mercado Social de Arrendamento vai ter 2.000 imóveis disponíveis e que até ao momento há duas famílias beneficiadas e 450 candidatas.

«Disponibilizamos mil imóveis e prevemos disponibilizar 2.000 até final do ano", disse hoje no Parlamento o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, num primeiro balanço do programa lançado no final de Junho.

O governante afirmou também que, até hoje, «há mais de 390 mil visitas ao portal [do Mercado Social de Arrendamento], 450 candidaturas, estando em avaliação camarária 300 pedidos».

Além disso, anunciou, «há já duas famílias beneficiadas, aprovadas» para acederem ao mercado social de arrendamento.

O mercado social de arrendamento, anunciado pelo Governo em Fevereiro, arrancou no final de Junho, tendo então 915 imóveis prontos a habitar - 729 dos bancos, 172 do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e 14 do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS).

Os imóveis em causa saem das mãos das entidades bancárias e são colocados no mercado de arrendamento.

Segundo disse hoje Mota Soares, as casas disponibilizadas ao abrigo deste programa têm rendas 30 por cento abaixo das praticadas no mercado, nas mesmas condições, sendo 108 os municípios portugueses participantes.

O Mercado Social de Arrendamento está hoje a ser alvo debatido pelos deputados, na sessão plenária, na Assembleia da República, com a presença do ministro da Solidariedade e Segurança Social, Mota Soares.

Lusa/SOL

29.6.12

foto DR
150 famílias já inscritas no arrendamento social
Site do mercado social de arrendamento
 
Nas primeiras 24 horas de funcionamento, o portal para candidatura ao mercado social de arrendamento recebeu o registo de 150 famílias de todo o país, anunciou, esta quinta-feira, o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social.

Em 24 horas, o site "registava 150 famílias em todo o país para aceder à bolsa de arrendamento", disse Marco António Costa durante uma cerimónia de entrega de medalhas honoríficas que decorreu esta manhã em Gaia.

O protocolo que deu início público ao mercado social de arrendamento foi assinado terça-feira e, na sua intervenção, o secretário de Estado explicou que existem para já 915 imóveis prontos a habitar - 729 dos bancos, 172 do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e 14 do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS).

Os imóveis são todos colocados no Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH), gerido pela NORFIN - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários SA.

Esta iniciativa insere-se no Programa de Emergência Social (PES) e junta o Banco Espírito Santo, o Banif, o Banco Popular, o Santander Totta, o Montepio Geral, o Millennium BCP, bem como a Caixa Geral de Depósitos.

Ficará nas mãos das autarquias indicarem ao FIIAH os candidatos aos imóveis, cabendo depois à NORFIN a confirmação e validação das candidaturas.

As candidaturas podem ser feitas através deste portal.

27.6.12

Mil casas com rendas mais baixas para idosos e deficientes

Por Andreia Sanches, in Público on-line

Mercado social de arrendamento destina-se à classe média, que não cumpre critérios para ter habitação social. São cerca de mil fogos para alugar com rendas até 30% mais baixas do que as praticadas no mercado livre da habitação.

O Governo assina hoje o protocolo que concretiza o mercado social de arrendamento. Os agregados familiares que sejam compostos por, ou tenham a seu cargo, pessoas com deficiência, idosos e filhos dependentes, terão prioridade (por esta ordem) quando, para uma mesma casa, existir mais do que uma candidatura.

Os anúncios de arrendamento serão colocado num portal na Internet. E as candidaturas também serão feitas online. Ditam as regras que o rendimento mensal do agregado familiar deve ser compatível com uma renda que signifique uma taxa de esforço mínima de 10% e máxima de 30% do rendimento mensal disponível. Um exemplo: a uma casa com uma renda de 300 euros poderão candidatar-se famílias que tenham um rendimento disponível de 1000 por mês (neste caso a taxa de esforço será de 30%) a 3000 euros (taxa de esforço de 10%).

Feitas as candidaturas, caberá às câmaras analisar os processos e fazer a primeira triagem dos candidatos. As casas a arrendar deverão ter uma tipologia adequada à dimensão das famílias.

A medida estava inscrita no Programa de Emergência Social apresentado em Agosto do ano passado pelo ministro Pedro Mota Soares. A ideia, explicou-se na altura, era que algumas das casas que acabam por ser entregues aos bancos, por falta de pagamento de empréstimos, fossem disponibilizadas a jovens casais ou famílias de classe média. Isto porque há agregados que têm rendimentos acima daqueles que lhes permitiriam aceder à habitação social, mas que também não estão em condições de pagar uma renda no mercado livre.

Segundo o Ministério da Segurança Social, pretende-se agora rentabilizar "o crescente património imobiliário que se encontra devoluto" tentando rentabilizá-lo e dando-lhe uma função social.

Fundo com sete bancos

O mercado social de arrendamento resulta de uma parceria entre o Estado (que colocará nesta "bolsa de arrendamento" casas do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social que se encontram desocupadas) e sete instituições bancárias (Banco Espírito Santo, Banif, Banco Popular, Santander Totta, Montepio Geral, Millennium BCP e Caixa Geral de Depósitos).

De acordo com o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, citado pela Lusa, estas instituições bancárias juntaram-se e criaram o Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH). "O Fundo terá um valor superior a cem milhões de euros, onde estarão agregados, até daqui a um mês e meio, cerca de mil fogos." Já a partir de hoje estarão disponíveis mais de 800. O FIIAH, por sua vez, é gerido por uma entidade gestora que os bancos seleccionaram depois de feito um concurso - a NORFIN. Ficará nas mãos das autarquias indicarem ao FIIAH os candidatos aos imóveis, cabendo depois à NORFIN a validação das candidaturas.

Neste momento, há casas para este mercado de arrendamento em 108 municípios. O Governo estima que até ao final do ano 2000 sejam disponibilizadas.

A primeira experiência deste género aconteceu, recorde-se, em Vila Nova de Gaia - Marco António Costa era vice-presidente da autarquia quando lançou o Programa Arco-íris, em parceria com a CGD, disponibilizando casas com rendas a partir de 250 euros a jovens e agregados em dificuldades.

26.6.12

Mercado social de arrendamento arranca com 800 imóveis

in Jornal de Notícias

O mercado social de arrendamento, anunciado pelo Governo em fevereiro, arranca, esta terça-feira, com a assinatura de um protocolo que colocará no mercado mais de 800 imóveis, através de um fundo de arrendamento de valor superior a cem milhões de euros.

O Mercado Social de Arrendamento é uma das medidas previstas no Programa de Emergência Social, sendo classificada pelo Governo como uma resposta inovadora para uma das atuais necessidades sociais.

A cerimónia de assinatura do protocolo decorre no Salão Nobre do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, em Lisboa, com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

O projeto junta os principais bancos privados portugueses, nomeadamente o Banco Espírito Santo, o Banif, o Banco Popular, o Santander Totta, o Montepio Geral, o Millennium BCP, bem como a Caixa Geral de Depósitos, associados ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa, explicou que, pela primeira vez em Portugal, estas sete instituições bancárias juntaram-se para em conjunto fundarem um fundo único imobiliário de arrendamento, que dá pelo nome de Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH).

"O Fundo terá um valor superior a cem milhões de euros, onde estarão agregados, até daqui a um mês e meio, cerca de mil fogos", adiantou, acrescentando que a partir de hoje têm disponíveis mais de 800 imóveis.

O FIIAH será depois gerido por uma entidade gestora que os bancos selecionaram entre eles, que é a NORFIN, com a qual 60 municípios - dos mais de cem com imóveis identificados-, já assinaram para a gestão do arrendamento.

O secretário de Estado sublinhou também que o objetivo é que no espaço de um ano consigam atingir a meta dos dois mil fogos e destacou que esta é uma "experiência única em Portugal", já que "vai permitir a criação de um mercado intermédio entre aquele que é o mercado livre de arrendamento e o mercado de arrendamento social".

Os imóveis em causa saem das mãos das entidades bancárias e são colocados no mercado de arrendamento com rendas pelo menos 30 por cento abaixo do valor de mercado.

27.2.12

Fundo de 200 milhões no programa Mercado Social de Arrendamento

Por Solange Sousa Mendes, in iOnline

O fundo gerido pela Norfin coloca no mercado 1200 casas em 112 concelhos do país e prevê chegar às duas mil no final do ano

A crise económica em que o país se encontra desde 2008 obrigou o mercado do imobiliário a pensar em soluções para não estagnar. Soluções que beneficiassem as famílias, os promotores imobiliários e os investidores. Por isso, em 2010, foi criado pela Câmara Municipal de Gaia, presidida por Luís Filipe Menezes, em conjunto com o grupo Caixa Geral de Depósitos, o projecto Arco-Íris. Segundo o seu mentor, o secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, o objectivo foi dar uma resposta inovadora a uma das necessidades sociais mais prementes: a habitação.

O sucesso desta iniciativa foi de tal forma que só o ano passado resolveu o problema de habitação de 42 famílias e já tem uma lista de espera de 200. Também o ano passado, o projecto Arco-Íris ganhou o prémio SIL imobiliário, na categoria autarquias.

Com base neste modelo, no âmbito do programa “Mercado de Arrendamento Social”, o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social anuncia no próximo mês a criação de um fundo de 200 milhões, gerido pela Norfin, e que integra logo à partida 1200 casas, prevendo-se um alargamento para duas mil no fim do ano – 1700 de bancos e 300 do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Ao contrário do projecto de Gaia, este fundo é alargado a todo o país, mais precisamente a 112 concelhos.

Marco António Costa defende que este programa abre um novo nicho de mercado entre o mercado livre de arrendamento e o da habitação social, apresenta um triplo benefício: resolve o problema habitacional das famílias com ofertas de imóveis com rendas 30% abaixo do mercado livre, rentabiliza o crescente património imobiliário que os bancos têm herdado, dando-lhes ao mesmo tempo uma função social, potencia a reabilitação urbana do parque habitacional, em alguns casos em estado de degradação, e protege a paisagem urbana.

Miguel Marques dos Santos, um dos advogados que contribuiu para a elaboração da proposta de lei do arrendamento, complementa esta ideia ao afirmar que o Fundo Social de Arrendamento é uma iniciativa inteligente e meritória, na medida em que irá permitir criar oferta de arrendamento a famílias que não têm tão baixos rendimentos que lhes permitam recorrer à habitação social nem têm rendimentos suficientes para arrendar casas a preços de mercado.

Para o advogado, este fundo tem tudo para dar certo. “A impossibilidade de adquirir habitação própria, em resultado da escassez de crédito, e o facto de o mercado de arrendamento ainda não estar a funcionar, sendo as rendas novas ainda muito altas, empurrará necessariamente muitas famílias para soluções alternativas deste tipo. Para que a solução tenha dimensão nacional relevante é necessário que o fundo venha a crescer, mas estou certo que o mérito intrínseco da solução levará necessariamente a esse crescimento.”

O programa “Mercado Social de Arrendamento” é uma iniciativa de âmbito nacional, resultando numa parceria entre Estado, câmaras municipais e entidades bancárias: Banif, Banco Popular, BCP, BES, CGD, Montepio e Santander.