6.6.07

Objectivos ambiciosos para manter a liderança

in Jornal Público

A agenda da Alemanha para as alterações climáticas não resulta de um acto individual. A União Europeia tem liderado o esforço internacional para manter vivo o Protocolo de Quioto, que coloca o maior peso da correcção do problema do aquecimento global sobre os países desenvolvidos.

Mais do que isso, a UE adoptou, em Março passado, objectivos ambiciosos para a redução das emissões de gases com efeito de estufa no futuro: 20 por cento a menos até 2020, em relação a 1990. É um salto significativo, apesar de considerado insuficiente. O Protocolo de Quioto exige para os países desenvolvidos uma redução de apenas cinco por cento até 2012.

Além deste compromisso unilateral, a UE está disposta a subir a fasquia aos 30 por cento de redução, até 2020, se o resto do mundo industrializado concordar com o mesmo objectivo.

A UE também já tem uma posição definida sobre o limite da contribuição humana para o aquecimento global - algo ainda por acordar a nível internacional. Para a UE, este limite é o de um aumento máximo de 2ºC na temperatura média global até 2100.
O grande desafio da UE agora está em como lidar com as iniciativas paralelas que estão a surgir, em alternativa às negociações formais sobre Quioto.