Catarina Almeida Pereira, in Jornal de Negócios
A taxa de desemprego terá ficado nos 6,8% em fevereiro, baixando duas décimas face ao mês anterior, de acordo com a estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística. Está no entanto mais alta do que há um ano
A taxa de desemprego terá ficado nos 6,8% em fevereiro, de acordo com a estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Trata-se de um recuo de duas décimas face a janeiro, embora fique acima da taxa registada em período homólogo (em 1.2 pontos percentuais).
A população empregada aumentou em cadeia e em termos homólogos. Já a população desempregada, de 359,6 mil pessoas, "diminuiu em relação ao mês anterior (2,3%), tendo aumentado em relação a três meses antes (7,1%) e ao mês homólogo (23,1%)".
O INE explica que no mês passado a população ativa aumentou em cadeia (17,6 mil pessoas ou 0,3%) o que resultou do "acréscimo da população empregada (26,2 mil; 0,5%) que mais que compensou a diminuição da população desempregada (8,6 mil; 2,3%)".
Também a subutilização do trabalho, um indicador complementar que soma à população desempregada o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego não disponíveis, e os inativos que não procuram emprego "abrangeu 649,4 mil pessoas, número inferior ao do mês anterior (10,2 mil), mas superior ao de três meses antes (15,2 mil) e ao do período homólogo de 2022 (55,3 mil)".
Convém explicar, no entanto, que esta é uma redução de um número que em janeiro estava especialmente elevado. Em janeiro a subutilização do trabalho atingiu "o seu valor mais elevado (659,6 mil) desde julho de 2021".
A taxa de desemprego de 7% em janeiro foi também a mais elevada desde maio de 2021 (667,1 mil).
Notícia atualizada às 11:36 com mais informação
