17.2.23

Europeus dispostos a trocar de emprego para ter mais teletrabalho

in Idealista

Os padrões de trabalho muito mudaram depois da pandemia da Covid-19. Antes, cerca de 60% dos europeus nunca tinha tido a experiência de trabalhar a partir de casa. Mas, nos meses seguintes, esta percentagem caiu para menos de 40%, mostra estudo do Banco Central Europeu (BCE). O teletrabalho tornou-se, assim, num “novo normal” para milhões de europeus durante a pandemia. E depois? A verdade é que ter a possibilidade de trabalhar a partir de casa tornou-se num requisito para muitos. Um em cada três europeus quer ainda mais trabalho remoto do que a empresa dá. E muitos consideram mesmo mudar de emprego.

Depois de milhões de europeus terem começado a trabalhar remotamente durante a pandemia, o paradigma do teletrabalho instalou-se nas empresas. A verdade é que domina a preferência do modelo de trabalho híbrido, em que os profissionais vão alguns dias por semana ao escritório e ficam outros tantos a trabalhar a partir de casa. Mas será que os acordos de teletrabalho estabelecidos com as empresas têm correspondido às expectativas dos profissionais?

Foi o que quis saber o BCE. O estudo publicado esta quarta-feira, dia 15 de fevereiro de 2022, revela as preferências do trabalho remoto depois da pandemia. E conclui que “os padrões de teletrabalho mudaram substancialmente após o início da pandemia e apontam para uma preferência persistentemente maior pelo trabalho remoto”.