Sistema de vigilância não invasivo gera alertas no caso de alteração de rotinas, da temperatura da casa, fugas de gás ou entrada de estranhos em casa. Projeto abrange 20 idosos de Murça, Tabuaço e São João da Pesqueira.
Três municípios da região da região do Douro estão a desenvolver um projeto que utiliza vários sensores instalados em casa de idosos para prevenir acidentes ou, mesmo, assaltos. Chama-se "Idoso(@) Ativo(@)" e abrange 60 pessoas mais velhas, que vivem sozinhas ou isoladas, nos municípios de Tabuaço, São João da Pesqueira e Murça.
O Município de Murça foi o que coordenou o arranque da iniciativa que foi classificada como um "vigilante digital" dos seniores e envolve também os centros sociais e paroquiais de Trevões e Castanheiro do Sul, no concelho de São João da Pesqueira.
Um exemplo das pessoas abrangidas no concelho de Murça é Maria da Luz Ribeiro, residente em Varges. As visitas da assistente social Aida Nunes à mulher de 81 anos, que vive sozinha, são frequentes, mesmo que agora a habitação tenha nas paredes vários sensores ligados à Internet que monitorizam o seu dia a dia e disparam alertas no caso de haver alguma situação anormal.
Maria da Luz não fez ainda disparar os alarmes e espera tardar a fazê-lo. Mas como os sensores também servem para detetar a entrada de intrusos, considera que são uma mais-valia para a sua segurança. "Basta gritar "socorro"" para vir alguém em meu auxílio", diz a idosa, que tem sete filhos, mas que vive sozinha a maior parte do tempo, já que eles foram governar a vida para outras bandas.
Aida Nunes é responsável pela execução no terreno do projeto "Idoso(@) Ativo(@)" da Câmara de Murça. Explica que os alarmes são acionados se houver alteração às rotinas e hábitos de cada idoso, bem como situações anómalas relacionadas com "eletricidade, fugas de gás e entrada de estranhos na habitação", além de ajudar na "prevenção de quedas". "São aparelhos que estão ligados à Internet e emitem alertas para familiares ou para a pessoa que esteja responsável pelos idosos", realça.
Ativado o alerta, o primeiro procedimento é o contacto telefónico com a pessoa que está a precisar de ajuda. No caso de ninguém atender, elementos da equipa municipal de acompanhamento do projeto deslocam-se a casa da pessoa para perceber o que aconteceu.
Apesar das vantagens deste sistema de vigilância não invasivo da privacidade dos idosos, o vice-presidente da Câmara de Murça, António Marques, garante que "não invalida o acompanhamento humano" por parte de uma equipa multidisciplinar, porque "há outras debilidades na população mais velha". Uma boa parte, salienta, "precisa de medicação permanente, já que sofre de doenças crónicas".
Os aparelhos instalados nas casas dos idosos fazem parte de um sistema de domótica desenvolvido pela empresa Dótima Technologies. O objetivo da domótica passa por centralizar o controlo das funções de vários sistemas como a iluminação, a climatização, o aquecimento ou controlo de eletrodomésticos num único local como um smartphone ou tablet.
Três municípios da região da região do Douro estão a desenvolver um projeto que utiliza vários sensores instalados em casa de idosos para prevenir acidentes ou, mesmo, assaltos. Chama-se "Idoso(@) Ativo(@)" e abrange 60 pessoas mais velhas, que vivem sozinhas ou isoladas, nos municípios de Tabuaço, São João da Pesqueira e Murça.
O Município de Murça foi o que coordenou o arranque da iniciativa que foi classificada como um "vigilante digital" dos seniores e envolve também os centros sociais e paroquiais de Trevões e Castanheiro do Sul, no concelho de São João da Pesqueira.
Um exemplo das pessoas abrangidas no concelho de Murça é Maria da Luz Ribeiro, residente em Varges. As visitas da assistente social Aida Nunes à mulher de 81 anos, que vive sozinha, são frequentes, mesmo que agora a habitação tenha nas paredes vários sensores ligados à Internet que monitorizam o seu dia a dia e disparam alertas no caso de haver alguma situação anormal.
Maria da Luz não fez ainda disparar os alarmes e espera tardar a fazê-lo. Mas como os sensores também servem para detetar a entrada de intrusos, considera que são uma mais-valia para a sua segurança. "Basta gritar "socorro"" para vir alguém em meu auxílio", diz a idosa, que tem sete filhos, mas que vive sozinha a maior parte do tempo, já que eles foram governar a vida para outras bandas.
Aida Nunes é responsável pela execução no terreno do projeto "Idoso(@) Ativo(@)" da Câmara de Murça. Explica que os alarmes são acionados se houver alteração às rotinas e hábitos de cada idoso, bem como situações anómalas relacionadas com "eletricidade, fugas de gás e entrada de estranhos na habitação", além de ajudar na "prevenção de quedas". "São aparelhos que estão ligados à Internet e emitem alertas para familiares ou para a pessoa que esteja responsável pelos idosos", realça.
Ativado o alerta, o primeiro procedimento é o contacto telefónico com a pessoa que está a precisar de ajuda. No caso de ninguém atender, elementos da equipa municipal de acompanhamento do projeto deslocam-se a casa da pessoa para perceber o que aconteceu.
Apesar das vantagens deste sistema de vigilância não invasivo da privacidade dos idosos, o vice-presidente da Câmara de Murça, António Marques, garante que "não invalida o acompanhamento humano" por parte de uma equipa multidisciplinar, porque "há outras debilidades na população mais velha". Uma boa parte, salienta, "precisa de medicação permanente, já que sofre de doenças crónicas".
Os aparelhos instalados nas casas dos idosos fazem parte de um sistema de domótica desenvolvido pela empresa Dótima Technologies. O objetivo da domótica passa por centralizar o controlo das funções de vários sistemas como a iluminação, a climatização, o aquecimento ou controlo de eletrodomésticos num único local como um smartphone ou tablet.