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2.12.22

Já começaram a ser transferidos para lares alguns dos 500 "casos sociais" nos hospitais

Dora Pires, in TSF

Há pessoas que estão internadas há mais de um ano só por não terem outro sítio que não aquela cama de hospital e mais ninguém senão aqueles profissionais de saúde. O ministro Manuel Pizarro prometeu dar uma resposta social a estes casos.

"As pessoas que já deram entrada nos lares estão muito contentes", a garantia de Manuel Lemos numa referência aos primeiros doentes sociais da região de Lisboa que estão a ser transferidos dos hospitais para lares das Misericórdias, "o ambiente hospitalar é muito pesado em termos de saúde mental", conclui o presidente da União de Misericórdias.

Foi há poucos dias que o ministro da Saúde anunciou o acordo para transferir para unidades do setor social cerca de 500 doentes hospitalizados por não terem quem os acolha. Em poucos dias, esses lugares apareceram. "Só nas Misericórdias, do levantamento que está feito, temos uns 300 lugares", conta Manuel Lemos, portanto mais de metade das vagas pedidas pelo executivo. Se contarmos ainda com as vagas de outras IPSS é fácil perceber que ninguém vai ficar abandonado em hospitais por falta de resposta.

A colocação em lares é paga pela segurança social e é mais fácil. A Rede Nacional de Cuidados Continuados, sobretudo na região da Grande Lisboa, está mais que saturada, sujeita a longas listas de espera. "Aqui, a dificuldade é colocarmos as pessoas o mais perto possível, mas algumas já não têm laços familiares e também podem ter ligações de vida a outros pontos do país. Tentamos ter isso em conta". Os utentes transferidos para estas unidades que prestam alguns cuidados de saúde são financiados pelo Ministério da Segurança Social e pelo Ministério da Saúde.

O que ainda não se percebe é quem são exatamente estas pessoas. "Há quem tenha vindo da rua, mas serão muito poucos", afirma Manuel Lemos. "Há quem esteja internado há mais de um ano porque vivia sozinho e já não tem quem lhe preste cuidados, há quem tenha sido abandonado pela família... enfim, como se costuma dizer, há de tudo como na farmácia, mas ainda estamos a fazer essa caraterização".

A libertação de cerca de 500 camas hospitalares ocupadas por casos sociais foi uma das medidas anunciadas pelo ministro da saúde, Manuel Pizarro, para responder à maior procura do SNS neste período de inverno.

5.3.21

PRR: Setor social quer "no mínimo" dobro das verbas ou acesso garantido a mais fundos

Isabel Matos Alves, Por Lusa

Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, na Comissão de Trabalho e Segurança Social

Lisboa, 05 mar 2021 (Lusa) – O setor social quer que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) preveja, “no mínimo, o dobro” dos 583 milhões de euros dedicados a respostas sociais, ou então, a garantia de acesso a mais fundos comunitários de financiamento.

Em declarações à Lusa, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos disse que desde a apresentação do PRR por António Costa e Silva, na qual se dedicaram apenas “três linhas” ao setor social, foi feito um longo caminho, mas ainda “é curto”.

“Pensamos que foi curto e o que dizemos é o seguinte: ou há no PRR possibilidade de aumentar essas verbas, porque nós damos a garantia de que as executamos, ou então tem que ficar no PRR uma articulação com os programas de fundos comunitários”, disse Manuel Lemos, dando o exemplo do Portugal 2020, no qual ainda restam cerca de 11,5 mil milhões de euros por executar, mas também o próximo quadro comunitário de apoios.

“Nós temos capacidade de o gastar, sabemos como o gastar e não é para nenhuma empresa, não é para ninguém ter lucros, é para criar emprego sustentável, no interior, lutar contra a desertificação e é para melhorar a dignidade dos nossos idosos, deficientes e crianças. Neste contexto é duplamente virtuoso. A montante, porque dinamiza a economia, e a jusante, porque se traduz em qualidade de vida para portugueses”, acrescentou.

O presidente das misericórdias falava à Lusa a propósito de um documento de 40 páginas elaborado pelo setor social – UMP, Confederação das Instituições de Solidariedade Social (CNIS), Confederação Cooperativa Portuguesa (Confecoop) e União das Mutualidades Portuguesas (MP) – remetido na segunda-feira ao Governo com contributos para o PRR no âmbito da discussão pública do plano que terminou esta semana.

O pedido de uma garantia de acesso a outras fontes de financiamento explícita no PRR, e numa lógica de não conflitualidade com outros quadros comunitários, seria uma contrapartida à eventual impossibilidade de responder à exigência de uma duplicação de verbas afetas ao setor social, explicou Manuel Lemos, exemplificando insuficiências nos montantes previstos.

Os cerca de 400 milhões de euros previstos no PRR para o aumento de vagas em lares, creches e equipamentos para pessoas com deficiência são apenas metade dos cerca de 800 milhões de euros – valor nunca confirmado pelo Governo, sublinhou Manuel Lemos - em candidaturas ao programa Pares 3.0, que tem precisamente por objetivos apoiar a requalificação de equipamentos sociais nestas vertentes.

Nos contributos elaborados pelo setor social questiona-se ainda que esta medida do PRR esteja circunscrita a três regiões do país – Norte, Área Metropolitana de Lisboa e Algarve – identificadas como mais carenciadas de respostas, pedindo-se uma extensão a todo o território nacional.

O documento enviado ao Governo questiona ainda de que forma se pretende atingir o reforço de 5.500 camas na rede nacional de cuidados continuados integrados, considerando que os 205 milhões de euros são “manifestamente insuficientes” para cobrir um custo de cerca de 50 mil euros por cama.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções e esteve em discussão pública até à passada segunda-feira.

IMA // HB

Lusa/fim

8.4.20

Misericórdias pedem a hospitais que deixem de devolver idosos com Covid-19 aos lares

in RR

Para Manuel Lemos, fazê-lo significa “pôr a raposa dentro do galinheiro”, porque os lares não têm condições nem estrutura” para tal e o “vírus propaga-se”.

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) pediu hoje que os hospitais deixem de devolver idosos infetados aos lares por estes não terem condições nem recursos, e propôs a definição de instalações próprias para esse acolhimento.

Para Manuel Lemos, devolver um idoso com Covid-19 ao lar significa “pôr a raposa dentro do galinheiro”, porque os lares não têm condições nem estrutura” para tal e o “vírus propaga-se”.


Referindo que a entrega aos familiares também não é solução, Manuel Lemos propôs a criação de instalações específicas para acolher idosos que testem positivo para Covid-19, seja selecionando um lar por concelho ou distrito para o efeito, ou montando um hospital de campanha.

O importante, referiu, é que nesses locais estejam disponíveis todos os recursos humanos e de equipamentos necessários para o tratamento dessas pessoas, e haja uma via aberta para os hospitais.

“Deixar ficar pessoas positivas nos lares de idosos sem se reforçarem os recursos de saúde não é digno e é preciso dizê-lo”, afirmou Manuel Lemos.


O presidente da UMP diz que defende, há muitos anos, a necessidade de mudar a situação dos lares, mas o Estado “não tem tido condições de fazer alterações significativas, à semelhança do que se fez em França, por exemplo, na forma de acolher os idosos”.

“Deixar as pessoas num lar sem profissionais de saúde é uma situação anómala que tem de ser resolvida muito rapidamente, as misericórdias, as instituições sociais nenhuma tem condições para cuidar dos seus idosos” doentes, afirmou.

Faltam condições para prestar assistência médica e até estruturas adequadas para respeitar o distanciamento social, sublinhou, referindo que a lei determina que nos lares devem existir apenas 25% de quartos individuais, sendo os restantes duplos ou triplos.

Por lei, disse, os lares não têm capacidade para funcionar como unidades de saúde, uma vez que está determinado que têm um enfermeiro para 40 utentes, o que considerou insuficiente para tratar pessoas doentes.

Manuel Lemos defendeu também que, neste momento, deviam estar a ser feitos “testes em massa” para “dar tranquilidade às pessoas e aos profissionais” e em caso de testes positivos deviam estar a ser distribuídos “EPI em massa”, referindo-se aos equipamentos de proteção individual.

Sobre a entrega de EPI, disse que as instituições andam há um mês a ouvir o Governo dizer que “é para amanhã”, mas que “não há meio de avançar”.

Sem precisar, referiu que “há muitíssimos” lares em que não foi feito qualquer teste e que naqueles em que se realizaram isso aconteceu sobretudo devido à ação das autarquias.

As orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje emitidas, que limitam a admissão de novos utentes nos lares à submissão prévia a um teste de despiste merecem o acordo de Manuel Lemos, que deixa, no entanto, o alerta de sempre: “É preciso é que os testes cheguem às instituições”.

Sobre a nomeação de cinco secretários de Estado para coordenar a resposta à pandemia, Manuel Lemos disse esperar que sirva para “racionalizar um bocadinho esta intervenção”, com efeitos na distribuição de EPI.

O presidente da UMP manifestou ainda a disponibilidade do setor social para trabalhar com o Estado e lembrou que os hospitais das misericórdias podem ajudar a aliviar o Serviço Nacional de Saúde, acolhendo doentes de outras patologias.

A pandemia de Covid-19 provocou já 345 mortos em Portugal, onde a DGS confirmou 12.442 casos de infeção desde o início de março.

Dos infetados, 1.180 estão internados, 271 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 184 doentes que já recuperaram.

Portugal está em estado de emergência desde 19 de março, e até 17 de abril, depois de o prazo constitucional de 15 dias para esta situação ter sido prolongado na quinta-feira.

A nível mundial, a pandemia de Covid-19 fez já mais de 80 mil mortos e infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas.

6.4.16

União das Misericórdias alerta: Lares não estão preparados para cuidar de pessoas com demência

In "Renascença"

Nove em cada dez idosos têm alterações cognitivas que sugerem demência, segundo um estudo integrado no projecto VIDAS - Valorização e Inovação em Demências.

Os lares não estão preparados para cuidar das pessoas com demência, denunciou o responsável da União das Misericórdias pela área da saúde, que defende uma mudança de paradigma com mais formação, mudanças arquitectónicas e apoio domiciliário mais forte.

O psiquiatra Manuel Caldas de Almeida apontou que o envelhecimento da população é um facto, do qual decorre que algumas pessoas tenham demência e outras grandes dependências físicas.

Um estudo da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), integrado no projecto VIDAS - Valorização e Inovação em Demências, concluiu que 90% dos idosos nos lares tem alterações cognitivas que sugerem demência, sendo que dentro deste grupo, 78% tem efectivamente demência.

O estudo, que demorou cerca de dois anos, envolveu 1.503 idosos de 23 instituições, avaliados por psicólogos e neurologistas para detectarem a existência de demências e o seu grau.

Caldas de Almeida enfatizou que não é o facto de um idoso estar num lar que provoca demência, já que se trata de uma doença crónica, mas apontou que a evolução da doença e a velocidade a que ela se faz "pode ter a ver com ambientes estimulantes".

"Se nós tivermos lares em que as pessoas não são trabalhadas, não têm ambientes estimulantes, em que não há actividades lúdicas, actividades de estimulação, então as pessoas que têm demência podem parecer estar numa fase mais avançada, podem ficar mais lentificadas, mais tristes, podem ficar com a demência mais avançada", apontou o psiquiatra à agência Lusa.

Nesse sentido, defendeu uma aposta em ambientes estimulantes, com neuropsicologia adaptada e onde haja profissionais competentes para que as pessoas com demência tenham melhor qualidade de vida e a doença evolua mais lentamente.

Mudar o paradigma

Sustentou, por isso, que "é urgente" mudar o paradigma dos lares, apostando num apoio domiciliário "mais forte", ao mesmo tempo que se fazem mudanças arquitectónicas nas instituições que acolhem estas pessoas.

Segundo Caldas de Almeida, são duas as prioridades: renovar tecnicamente os lares para ficarem adaptados às pessoas com demência e apostar na formação.

"Sabe-se que profissionais qualificados, profissionais com competência relacional para tratar as pessoas com demência, previnem em 90% as reacções secundárias, que são a agitação e a agressividade, as alucinações", apontou.

Acrescentou que é possível, sem medicamentos, melhorar muito a qualidade de vida destas pessoas se, quem estiver com elas, souber estar, o que faz com que a formação seja uma "arma fundamental".

"Se não fizermos isto, há muita gente a sofrer em Portugal porque estamos a prestar cuidados inadequados", apontou Caldas de Almeida.

Admitiu, por outro lado, que há uma percentagem muito elevada de pessoas com demência em fase inicial a quem não é reconhecida a doença e explicou que isso acontece não só porque quem as acompanha não está alerta para os sinais iniciais, mas também porque as pessoas com demência tentam esconder os seus problemas.

O responsável referiu que no decorrer do projecto VIDAS foi dada formação a 480 pessoas, durante mais ou menos um ano, entre auxiliares, médicos, terapeutas e dirigentes, vindos de 23 instituições.

Além disso, foi também feito um trabalho de levantamento das necessidades arquitectónicas e a conclusão foi a de que só uma das 23 instituições não era adaptável às necessidades das pessoas com demência.

23.10.13

Misericórdias acusam ministro Poiares Maduro de insensibilidade social

in RR

O presidente da União das Misericórdias acusa o ministro adjunto, Poiares Maduro, de estar de costas voltadas para as instituições de solidariedade social, ao mesmo tempo que diz que 20 por cento do novo quadro comunitário de apoio é para a economia social. Em entrevista ao programa "Terça à Noite", da Renascença, Manuel Lemos afirma que o ministro nunca procurou as instituições sociais, e adverte: "Nós estamos cá há 500 anos, ele vai passar. Ele está ministro, nós somos as Misericórdias”.

9.5.12

Rendimento de inserção é «assalariar a exclusão»

Por: Tvi24

O presidente da União das Misericórdias diz que «não se pode meter no mesmo saco» quem não pode trabalhar e quem pode, mas não tem trabalho

O presidente da União das Misericórdias considera que atribuir o rendimento de inserção é «assalariar a exclusão». É preciso pôr os pontos nos is e «não meter tudo no mesmo saco», ou seja, fazer a distinção entre «quem não pode trabalhar» e quem tem «um prazo de reinserção, devendo fazer um trabalho qualquer».

Manuel Lemos explicou que é preciso «distinguir entre quem não pode trabalhar mesmo, porque tem uma deficiência, porque é muito idoso, porque tem uma grande dependência e a sociedade tem obrigação de garantir a essa pessoa a cidadania e o mínimo de dignidade, e quem tem um prazo para se reinserir outra vez». Neste último caso, essa pessoa «tem que fazer um trabalho qualquer, porque quem não trabalha habitua-se a não trabalhar».

Manuel Lemos falou na audição que o CDS-PP está esta terça-feira a promover no Parlamento, no âmbito do dia da Segurança Social, segundo a Lusa.

"Quem não trabalha habitua-se a não trabalhar"

in RR

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas defende que, no caso dos beneficiários do rendimento social de inserção que "não têm qualquer limitação que os impeça de trabalhar", deve ser imposto um prazo "para se reinserirem outra vez" no mercado.

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas diz que é preciso pedir responsabilidades a quem beneficia do rendimento social de inserção e que não se pode cair no erro de assalariar a exclusão, "porque quem não trabalha habitua-se a não trabalhar".

Para os que "não têm qualquer limitação que os impeça de trabalhar", Manuel de Lemos recomenda a imposição de um prazo "para se reinserirem outra vez". "Têm de fazer um trabalho qualquer, porque quem não trabalha habitua-se a não trabalhar. Esta coisa de meter tudo no mesmo saco, como se tem feito, a mim parece-me um erro muito grande”, afirmou o presidente da União das Misericórdias esta terça-feira, em Lisboa.

Manuel de Lemos, que está a participar numa conferência promovida pelo CDS-PP para assinalar o Dia da Segurança Social, pede ao Governo que não trate todos os beneficiários da mesma maneira.

“O rendimento mínimo garantido parece-me sempre assalariar e exclusão. O que acho é que temos de distinguir entre quem não pode trabalhar mesmo, porque tem deficiência ou é idoso, e aí a sociedade tem a obrigação de garantir a essa pessoa a cidadania”, considera.

Neste congresso estiveram ainda presentes o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social, o padre Lino Maia, e o Ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares.

26.4.12

Presidente das Misericórdias elogia Governo na área social mas critica na saúde

Por Sofia Rodrigues, in Público on-line

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, fez uma intervenção elogiosa da actuação do CDS na área social e no aproveitamento das capacidades das misericórdias, mas crítica do comportamento do partido (enquanto parceiro de governo) na saúde.

Manuel Lemos interveio esta manhã nas jornadas parlamentares do CDS-PP, a decorrer em Ponta Delgada, São Miguel, sob o lema “mais economia, mais solidariedade”.

“Tenho bem presentes as propostas do CDS de entregar ao sector social mais consultas e cirurgias. Onde estão essas propostas?”, questionou Manuel Lemos, que apontou o dedo aos atrasos nos pagamentos do Estado que foram contratualizados.

“No mini-acordo de cirurgias e consultas estão por pagar oito milhões de euros”, referiu, acrescentando que o último pagamento nos cuidados continuados de Saúde foi realizado em Outubro do ano passado. Manuel Lemos tinha começado a sua intervenção por sublinhar o contraste entre a área social e da saúde, onde a cooperação com as misericórdias “não existe”.

Como já foi “a muita feira e mercado” e “já comeu muita carne assada”, Manuel Lemos deixou um apelo aos políticos. “Não se deixem cair nas mãos de uns tecnocratas que pensam que as pessoas são números”, afirmou, aludindo a um exemplo da desvalorização de um doente de Mora que não tem dinheiro para ir a Évora tirar uma radiografia.

E rematou: “Se não pusermos travão a isto, não teremos mais economia nem solidariedade”.