in Jornal de Notícias
As vendas do comércio a retalho em Portugal registaram em abril a única descida homóloga na União Europeia, de 0,4%, verificando também uma das maiores quedas relativamente a março, de 0,9%, revela o Eurostat.
De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), a zona euro verificou, em termos homólogos, isto é, face a abril de 2013, um aumento de 2,4% no volume de vendas na zona euro, causado por uma subida em todos os setores: 2,6% no não alimentar, 2,1% na alimentação, bebidas e tabaco e 1,4% nos combustíveis.
Já entre os 28 Estados-membros, os 3,4% de aumento nas vendas a retalho deveram-se ao crescimento de 4% das vendas no setor não alimentar, de 3,2% no setor alimentação, bebidas e tabaco e de 0,6% no setor dos combustíveis.
Em termos homólogos, Portugal registou a única descida nas vendas a nível europeu, de 0,4%, enquanto a Letónia (10,5%), a Estónia (9,3%), o Reino Unido (8,4%) e a Lituânia (8%) registaram os aumentos mais significativos.
O Eurostat reviu ainda o volume de vendas a retalho em Portugal nos últimos dois meses: uma revisão em alta em fevereiro, de 1,5% para 1,8%, e em baixa em março, de 1,1% para 0,6 %.
Em relação a março, o volume de vendas do comércio a retalho aumentou 0,4% na zona euro e 0,6% na União Europeia.
Este crescimento entre os países da moeda única deveu-se essencialmente a uma subida de 0,4% nas vendas do setor de alimentação, bebidas e tabaco e no setor dos combustíveis, enquanto o setor não alimentar diminuiu as suas vendas em 0,1%.
Na UE, a progressão de 0,6% do comércio a retalho assentou num crescimento de 1,2% no setor da alimentação, bebidas e tabaco, acompanhada por uma estabilização no setor não alimentar e uma descida de 1% no setor dos combustíveis.
As maiores subidas nas vendas do comércio a retalho verificaram-se na Letónia (2,5%), no Reino Unido (2,1%), na Estónia, em França e na Eslovénia (1,4% cada)
As descidas mais fortes foram observadas na Roménia (3,2%), em Malta (2,6%), na Alemanha e em Portugal (0,9% cada).
O Eurostat reviu ainda o volume de vendas a retalho em Portugal em março, apontando para uma queda de 2,4% e não de 1,7%, como publicado no mês anterior.