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3.8.23

Vai ficar como nova”. Voluntários da “Just a Change” reabilitam casas em Famalicão

Alexandra Lopes, in JN

Maria do Carmo Marques, de 73 anos, não consegue esconder o sorriso quando olha para as obras que decorrem na casa onde vive com o marido em Sezures, Famalicão. “Vai ficar como nova” diz, enquanto olha para os jovens voluntários que puseram mãos ao trabalho para reabilitar a pequena habitação.


Falta de isolamento, chuva dentro de casa e ausência de casa de banho eram alguns dos problemas da casa do casal de reformados.


Sem condições para fazer obras na habitação são os voluntários da associação "Just a Change" que estão a fazer a obra. Acompanhados por um mestre de obra, oitos estudantes universitários têm posto as mãos na massa para que sábado a casa esteja renovada. “Sou capaz de fazer uma festinha, isso sou”, atira Maria do Carmo, enquanto observa os voluntários.


A associação nasceu em Lisboa há cerca de uma década e promove a reabilitação de casas combatendo assim a pobreza habitacional. Recorrem a voluntários não só para dar uma casa digna às pessoas, mas também para promover impacto social diz Eduardo Lopes, coordenador de operações da zona Norte da “Just a Change”. Segundo o mesmo responsável o impacto que estes projetos têm nas famílias são verificados através de inquéritos realizados antes e depois da obra, um ano depois e cinco após a intervenção.


Ana, estudante de engenharia e gestão industrial de 23 anos, está a experienciar pela primeira vez o projeto e está a “adorar”. “Ao mesmo tempo que fazemos a diferença também vamos estando com a dona Maria que todos os dias acompanha a obra”, revela. “Venho aqui todos os dias e vou chorar quando forem embora”, diz Maria do Carmo, contando que nos dias de chuva cozinhava com o guarda-chuva aberto.

Também o lisboeta Miguel Gaspar, de 21 anos, decidiu este ano envolver-se no projeto de voluntariado. “Ficamos a perceber como as casas são importantes para as famílias”, diz, acrescentando que ao mesmo tempo começou a perceber como é que se fazem as obras.


A Câmara de Famalicão financiou a obra que contou também com materiais doados por empresas do concelho. “O trabalho desta associação é mais um instrumento para apoiar a habitação digna”, notou Mário Passos em visita à obra.

A “Just a Change” vai reabilitar outras duas habitações em Famalicão, mas já passou por 28 concelhos do país.

13.6.23

Aliciados pelo sucesso no futebol, menores terão acabado nas malhas do tráfico de pessoas

Mariana Oliveira, in Público


Buscas realizadas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras decorreram em academia de futebol em Riba d’Ave e em casa do presidente da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

A forma como cerca de quatro dezenas de menores estrangeiros que estão ilegalmente em Portugal chegaram ao país alegadamente para jogar futebol e o que desde então lhes aconteceu estão a ser investigados pelo Ministério Público, que suspeita da existência de tráfico de pessoas.

Pelo menos parte dos menores estão em Portugal sem a devida autorização dos pais, como é obrigatório para todos com menos de 18 anos.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) realizou diversas buscas esta segunda-feira centradas na Bsports Academy, uma academia de futebol localizada em Riba d'Ave, em Vila Nova de Famalicão, gerida por dois empresários.

Numa apresentação da academia, disponível num canal da Bsports na Internet, diz-se que este é o "maior projecto de formação de futebol do planeta" e a "porta de entrada para a elite do futebol europeu". E associa-se a marca a grandes nomes portugueses do futebol mundial, como Cristiano Ronaldo ou José Mourinho, sem nunca se dizer explicitamente que estes estão de algum modo ligados à academia. Dizem ter criado o "primeiro curso certificado para um jogador de futebol".

Garantem ter infra-estruturas "do mais alto nível", mostrando imagens de um complexo desportivo moderno com vários edifícios, onde existem camaratas, salas de aulas, sala de convívio, cantina, um pavilhão, dois campos de futebol relvados, ginásio e até um estúdio de TV. A Bsports alega ainda ter academias em 34 outros países. No fim de cada página da apresentação surge um símbolo onde se lê “entidade certificada pela DGERT, a Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho”, e ainda o logótipo do Governo português, com a inscrição "Trabalho, Solidariedade e Segurança Social".

[Artigo exclusivo para assinantes]



11.5.23

Famalicão agrava multas pelo consumo ilícito da água da rede pública

Olímpia Mairos, in RR

A coima máxima vai fixar-se nos 3.740 euros no caso das pessoas singulares, chegando aos 44.890 euros para as pessoas coletivas.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai agravar as coimas aplicadas pela utilização ilegal e indevida da água da rede de abastecimento público.

Segundo a autarquia, a decisão vai ao encontro a um estudo da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) que, recentemente, apontou o consumo ilícito de água da rede pública “como uma das principais razões para as grandes perdas de água que se registam no país, colocando em discussão pública um projeto de recomendação com procedimentos e boas práticas a adotar visando a redução dessas mesmas perdas”.

Neste contexto, a autarquia famalicense decidiu aumentar a coima mínima aplicada às pessoas singulares de 350 para 1.500 euros, subindo para 7.500 euros no caso das pessoas coletivas. A coima máxima vai fixar-se nos 3.740 euros no caso das pessoas singulares, chegando aos 44.890 euros para as pessoas coletivas.

Para o vereador do Ambiente, Hélder Pereira, esta é uma medida exemplificativa da “aposta séria” da autarquia no combate às perdas de água, acrescentando que “haverá uma maior fiscalização nas zonas em que se verifiquem picos de consumo e consumos anormais de água da rede pública”.

Uma medida que tem por base o documento elaborado pela ERSAR que indica que os consumos ilícitos efetuados pelos utilizadores advêm principalmente de atos de manipulação dos contadores e de ligações ilícitas.

De acordo com a autarquia de Famalicão, as manipulações de contadores podem ocorrer “com a imobilização ou destruição do contador através de ações mecânicas, térmicas ou outras, existindo também situações em que se verifica a remoção do próprio contador”.

Já quanto às ligações ilícitas, a autarquia explica que “estas podem ocorrer através de ligação direta à rede de distribuição, ligações a sistemas de incêndio ou ainda através de ligação em derivação (“bypass”) ao contador”.

Recorde-se que a situação de seca meteorológica se agravou em Portugal continental no mês de abril, estando 89% do território continental em seca, 34% da qual em seca severa e extrema, segundo os últimos dados do IPMA.

Em um mês, a área em seca em Portugal continental quase duplicou em relação a março, quando era de 48%.

De acordo com o último boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), verificou-se no fim de abril um aumento significativo da área e da intensidade em seca meteorológica, destacando-se a região Nordeste na classe de seca moderada e na região sul os distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro nas classes de seca severa a extrema.

27.3.23

Jovens de Braga desafiados para voluntariado e definição de políticas

Rui de Lemos, in Diário  do Minho

Associações Juvenis do Distrito reuniram em Famalicão para trabalhar anseios e desafios.

As centenas de jovens participantes, este sábado, no Encontro Distrital da Federação das Associações Juvenis do Distrito de Braga, que decorreu em Famalicão, foram desafiados a participar em programas de voluntariado e a dar o seu contributo ativo à cidadania e à definição de políticas de futuro.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, revelou, este sábado, em Famalicão, que vai ser anunciado na próxima semana, pelo IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude) um novo programa de voluntariado jovem de defesa do consumidor. A nova aposta junta-se a outras de sucesso que mostram que o voluntariado ajuda os jovens a entrar no mercado de trabalho, na defesa das suas escolhas, na inclusão e integração, mas também como oportunidade para o exercício da cidadania ativa.

«Na próxima semana irá ser apresentado um programa de voluntariado jovem da defesa do consumidor, que se junta a um grande programa de voluntariado que recentemente também viu o seu orçamento triplicado, o voluntariado jovem para a natureza a florestas», anunciou, o secretário de Estado João Paulo Correia, na sessão inaugural do Encontro Distrital da Federação das Associações Juvenis do Distrito de Braga. O governante acrescentou que a defesa do consumidor ajuda os jovens «na defesa das suas escolhas», mas também «à inclusão e integração» quando defende direitos de cidadãos estrangeiros ou refugiados. «Mas esta é também a primeira oportunidade que muitos jovens têm para exercer cidadania. Muitos governantes, eu próprio, o meu primeiro contacto com a atividade cívica foi através de um programa de voluntariado do IPDJ», ilustrou.

Naquela como noutras causas, o importante mesmo é que os jovens tenham consciência que «o futuro do país depende muito da vossa mobilização, do vosso interesse nas escolhas políticas que fazem e também no vosso interesse para a causa política e a cidadania», sublinhou o secretário de Estado da Juventude e Desporto. Incentivando à participação ativa, o governante pediu às cerca de duas centenas de jovens presentes no encontro, em representação das 47 associações presentes, que «reflitam, discutam e não percam aquilo que é uma caraterística muito própria das gerações mais jovens, que é terem capacidade de mobilização, que enfrentam poderes instalados, que desafiam as autoridades políticas para que dêm prioridade às vossas causas. Estes encontros servem muito para isso, para que vocês lutem e apresentem propostas, que cheguem aos responsáveis políticos e que estes conversem convosco quando constroem medidas e decisões», suportou.

Aquele fórum serviu para debater questões pertinentes para os jovens e problemas que afetam as suas vidas, sobretudo o emprego e a habitação. «Nós sofremos muito com o emprego e a habitação, mas esta é também uma forma de trabalhar as novas mudanças e soluções, porque cada vez mais os jovens procuram um associativismo de causas, como os direitos sociais e do ambiente», resumiu Fernando Vieira, presidente da Federação das Associações Juvenis do Distrito de Braga, promotora daquele encontro.

Anfitrião do evento, o presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos, sublinhou que o concelho é uma referência no associativismo juvenil e que não prescinde do contributo dos jovens para a definição de muitas políticas públicas. «Como presidente da Câmara, quero muito o contributo dos jovens, temos vários encontros e fóruns, para que haja muita interação, por forma a que saiba, a cada momento, tudo o que é necessário incorporar no plano estratégico que tenho para Famalicão e para que esteja sempre muito adequado à realidade deles», concretizou o autarca.

29.7.22

Educação, Constituição e Convenção Europeia dos Direitos Humanos

Teresa Violante, opinião, in Público

Em Estado de direito democrático, não existe um direito humano a não sermos confrontados com opiniões contrárias às nossas crenças e convicções – nem a isolarmos os nossos filhos do pluralismo próprio das sociedades contemporâneas.Um pouco por todo o mundo, pais e educadores têm-se oposto à frequência, pelos seus educandos, de certas disciplinas ou conteúdos curriculares, alegando razões religiosas, morais, ou de consciência. O caso de Famalicão é, por isso, a declinação portuguesa de um fenómeno bem mais vasto, e podemos colher auxílio noutras jurisdições para enquadrar a questão.

É certo que, à luz da nossa Constituição, o Estado português apresenta vinculações que estão ausentes noutras ordens jurídicas. É de realçar o artigo 73.º, que estabelece o dever do Estado de promover a democratização da educação para que a mesma contribua para a “igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida ativa”.

Obviamente, a educação não é um processo alheio a valores. A educação não pode ser ideologicamente programada, como o impõe o artigo 43.º, n.º 2, mas isso não significa que seja valorativamente assética. Como reconhece o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH), muito dificilmente certas disciplinas não terão, em maior ou menor medida, ressonância ética, filosófica ou moral.

À luz da Constituição, e do Direito Internacional dos Direitos Humanos, o Estado deve respeitar as convicções morais e religiosas de cada um, designadamente dos pais, e o direito destes de educar os seus filhos de acordo com essas convicções. É inequívoco, aliás, que os pais são os principais responsáveis pela educação e ensino dos seus filhos.

No entanto, a escolaridade obrigatória implica deveres públicos relativamente aos pais e encarregados de educação, tal como o dever de garantir que os alunos frequentam as aulas e o currículo obrigatório. O não cumprimento destes deveres pode dar lugar a sanções. Nos termos da jurisprudência do TEDH, o desenho dos currículos compete aos Estados, devendo a informação e o conhecimento ser enquadrados de modo objetivo, crítico e plural, dando aos alunos ferramentas para desenvolver um espírito crítico.

Se estes limites, bem como as crenças religiosas e filosóficas dos pais, forem respeitados, o Estado é livre de desenhar os conteúdos, estabelecer a sua obrigatoriedade, e aprovar, ou não, isenções à frequência de certas disciplinas. Aliás, relativamente às isenções, o Tribunal acrescenta que as mesmas podem até ter um efeito pernicioso e estigmatizante, potenciando um conflito de lealdades entre a escola e os pais. O TEDH salienta ainda que o pluralismo na educação é essencial para preservar o Estado de direito democrático.

Existem casos em que a recusa dos pais em autorizar a frequência dos filhos de disciplinas de educação sexual, ética, ou mesmo o ensino presencial, conduziu à aplicação de sanções penais (penas de multa e de prisão), e à retirada do poder paternal, concretamente por parte do Estado alemão. Em todos esses casos, o TEDH considerou não ter ocorrido violação de parâmetros da Convenção Europeia dos Direitos Humanos. Situações destas podem-nos parecer drásticas, mas demonstram claramente que, em matéria de educação, e dentro dos limites definidos pelo Tribunal, os Estados têm competências para garantir que as convicções pessoais dos pais não interferem no direito dos filhos à educação.

Situações destas podem-nos parecer drásticas, mas demonstram claramente que, em matéria de educação, e dentro dos limites definidos pelo Tribunal, os Estados têm competências para garantir que as convicções pessoais dos pais não interferem no direito dos filhos à educação

A ação do Estado visa precisamente permitir que a liberdade de consciência dos pais não interfere na liberdade de consciência dos filhos, garantindo que os alunos podem formar livremente as suas convicções, dando-lhes condições para virem a ser adultos livres.

Existe espaço para o debate crítico sobre os conteúdos curriculares e as ferramentas pedagógicas do ensino obrigatório. Esse debate é próprio de sociedades plurais e o dissenso não deve ser aniquilado, nem esse deve ser o objetivo da escola, nem da educação. Tal debate deve ser travado, primordialmente, no espaço democrático, reservando-se para as restantes autoridades, designadamente os tribunais, situações em que o Estado, notoriamente, não respeitou os limites que se lhe impõem, designadamente em matéria de respeito pelas convicções religiosas e morais dos pais.

Quanto ao respeito que o Estado deve às convicções religiosas e morais dos pais, vale a pena, contudo, salientar um aspeto crucial que resulta da jurisprudência do TEDH, e que merece profunda reflexão, em tempos de crescente polarização: em Estado de direito democrático, não existe um direito humano a não sermos confrontados com opiniões contrárias às nossas crenças e convicções – nem a isolarmos os nossos filhos do pluralismo próprio das sociedades contemporâneas.

6.4.22

Famalicão: Associação de Moradores das Lameiras assinala Semana da Interculturalidade

in Cidade Hoje

Começou, esta segunda-feira, a Semana da Interculturalidade da Associação de Moradores das Lameiras, iniciativa que decorre até domingo, promovida pela EAPN (Rede Europeia Anti-Pobreza) com o apoio institucional do Alto Comissariado para as Migrações (ACM).

Esta atividade decorre desde 2014, tendo como premissa sensibilizar para o combate à exclusão social, bem como promover valores como o diálogo, a cidadania, a solidariedade, a igualdade, a democracia na educação e os direitos humanos. Com esta iniciativa, a AML tem como objetivo sensibilizar as crianças e idosos, bem como a comunidade em geral para os vários temas. Através da expressão artística, os utentes criarão um mural com estas temáticas, que estará exposto no Centro Social das Lameiras.


2.11.20

Associação de Famalicão usa dinheiro de prémio para apoiar 60 idosos confinados em casa - Prémio BPI La Caixa

in O Minho

A Engenho-Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este- V. N. de Famalicão, foi contemplada com o prémio BPI- la Caixa – 2020 com o projeto “Estar Mais Perto de Quem Mais Precisa”, anunciou a associação.

Em comunicado, a Engenho anuncia que será criada uma unidade móvel de apoio geriátrico que “visa restabelecer ou reforçar laços sociais, serviços de proximidade e apoios terapêuticos e de saúde junto dos idosos que estão confinados em casa”.

Esta unidade, a funcionar muito em breve, vai realizar visitas domiciliárias a pelo menos 60 pessoas idosas em situação de mobilidade reduzida e vulnerabilidade social e de saúde, nas comunidades locais do território de intervenção da Engenho.

As primeiras visitas serão para fazer a avaliação diagnóstica e conceber o plano individual do idoso.

“É sempre gratificante receber um prémio, principalmente quando o mesmo tem em vista promover ações e projetos a favor dos outros, muito particularmente dos idosos mais vulneráveis. Este prémio traduz também o reconhecimento do trabalho, o zelo e profissionalismo de todos os colaboradores da Engenho, que, neste tempo duro e difícil de pandemia, têm dado o melhor de si, na linha da frente e numa luta desigual, no apoio aos idosos que cuidam”, sublinhou o presidente da direção da instituição, Manuel Augusto de Araújo.

Esta unidade móvel terá uma equipa multidisciplinar, com o apoio orientado de jovens voluntários, que será responsável por proporcionar contactos regulares com a família e amigos através de equipamento interativo de comunicação e por desenvolver sessões individuais de estimulação cognitiva, sensorial e psicomotora pelo menos duas vezes por semana, com cada um dos beneficiários do projeto, para além da prestação dos serviços básicos.

“Paralelamente pretende-se promover a solidariedade intergeracional com voluntariado jovem, e a autonomia dos idosos que estão em casa, aumentando a sua capacidade de resiliência e a dos seus cuidadores”, refere o responsável.

O prémio atribuído foi 37.675,00 euros que será destinado à “aquisição de viatura de nove lugares, aquisição de material de apoio geriátrico e ajudas técnicas”.

A equipa técnica multidisciplinar- psicólogo, assistente social, enfermeiro e psicomotricista, será assumida pela Engenho, com o apoio da Câmara de Famalicão, na qualidade de entidade parceira deste projeto.

A Engenho foi a única entidade famalicense premiada entre 24 a nível nacional, selecionadas das 214 candidaturas concorrentes, que foram sujeitas a avaliação segundo critérios de qualidade, sustentabilidade e relevância dos projetos.


29.7.20

ONU elogia cinco municípios portugueses pelas políticas adotadas no combate à Covid-19

in TVI24

Braga, Lisboa, Porto, Famalicão e Sintra são os cinco municípios elogiados pela ONU por terem adotado políticas inovadoras no combate à Covid-19.

 António Guterres diz que a pandemia trouxe uma nova visão sobre as cidades e recomenda medidas de desenvolvimento e segurança para as zonas urbanas.

7.5.20

Plataforma criada em Famalicão permite oferecer refeição a sem-abrigo ‘em tempo real’

Por o Minho

A Eat Tasty, start up de confeção e distribuição de comida caseira criada por dois jovens de Viana do Castelo e Famalicão, onde está instalada parte das instalações da empresa, está a desenvolver uma campanha solidária com o objetivo de entregar refeições às comunidades de sem-abrigo de Lisboa, que é a zona onde opera.

A atividade da Eat Tasty consiste na confecção e entrega de comida caseira no local de trabalho – e agora também em casa.

Através da plataforma “Ajuda-nos a Ajudar”, qualquer pessoa pode comprar um menu solidário, por 4,99 euros, que serão entregues aos sem-abrigo instalados nos albergues oficiais da Câmara de Lisboa.

Segundo a empresa, já foram entregues 6.000 menus solidários.

A iniciativa “Ajuda-nos a Ajudar”, explica a empresa, teve “origem num grupo de WhatsApp onde alguns amigos EatTasty se juntaram com o intuito de oferecer refeições nutritivas aos sem abrigo de Lisboa”.

Começou “com cerca de 20 entregas na Comunidade Vida e Paz” e de repente “já eram mais de 100 refeições entregues todos os dias em diferentes associações da cidade”, crescimento que levou a empresa a “oficializar” o projeto.

Qualquer pessoa pode contribuir a partir do site da Eat Tasty.

26.7.19

Famalicão comemora Dia dos Avós

in Jornal do Ave

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai juntar avós, filhos e netos na próxima sexta-feira, 26 de julho, no recinto do Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, para comemorar o Dia Mundial dos Avós. A iniciativa que já é uma tradição no concelho, realiza-se a partir das 15h00 e conta com a presença do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.

Boa disposição, convívio intergeracional, e momentos de lazer e brincadeira são as características mais marcantes deste dia. Do programa definido destaca-se ainda eucaristia pelas 14h30, seguindo-se a oferta de lanches e a animação musical.

A iniciativa é promovida pelo municipio, através dos pelouros da Família, Solidariedade Social e Desporto.

Programa:
Local: Santuário da Nossa Senhora do Carmo – Lemenhe
Data: 26 de julho de 2019
14h30: Abertura
15h00: Eucaristia
15h45: Após Eucaristia terminar prevista intervenção do Sr. Presidente
16h00: Distribuição de lanches e animação musical
17h00: Encerramento

15.3.17

Movimento contra a pobreza chega a Famalicão

Paula Maia, in Correio do Minho

O concelho de Vila Nova de Famalicão conta, desde o passado sábado, com um núcleo do movimento nacional Erradicar a Pobreza que tem como objectivo ajuda a combater as causas do flagelo da pobreza.
O projecto, apresentado publicamente na Biblioteca Municipal, conta já com um conjunto de personalidades famalicenses oriundas de diversas áreas.

Para a coordenadora do núcleo concelhio, Odete Paiva, “este movimento é de cidadania, que através de uma intervenção junto das escolas, junto das empresas, universidades, entre outras instituições, nos permitirá conhecer melhor a realidade e saber como actuar e agir.” E exemplificou: “O desemprego é um flagelo dos dias de hoje, que traz pobreza e é preciso actuar neste âmbito. O nosso objectivo passa por ensinar a pescar e ajudar a procurar soluções conjuntas”, salientou a responsável.

Para Paulo Cunha, que também marcou presença na cerimónia de apresentação deste núcleo, “este é mais um pilar que se está a construir em Famalicão, num projecto concelhio que já tem uma estrutura muito forte, de combate à pobreza de combate à exclusão social, de apoio à sociedade nomeadamente aos estratos mais desfavorecidos.”

É, por isso, um movimento que “vem enriquecer ainda mais a rede social do concelho de Vila Nova de Famalicão”.

O Movimento Erradicar a Pobreza nasceu em Maio de 2014. Tem uma abrangência nacional, mas está organizado em núcleos regionais.

1.2.16

Famalicão: Rede europeia de desporto inclusivo quer mobilizar 1300 participantes

In "Correio do Minho"

A Plataforma de Acção Socio-educativa e Cultural (PASEC), com sede em Vila Nova de Famalicão, lançou ontem o ‘PASEC Geo’ que envolve cinco países e estabelece como meta até ao final de 2016 ter mais de 1.300 praticantes de desporto de base inclusiva.
A ideia parte do conceito de ‘Desporto para Todos’ e do princípio integrador ‘Ninguém a Menos’ e desenvolve-se em três dimensões que à partida não seriam acessíveis a pessoas em maior risco de exclusão: o desporto aventura, o desporto adaptado e os desportos comunitários ou de bairro.

‘A ideia passa por ir buscar uma resposta fora da caixa para incluir a comunidade com um todo’, explicou o secretário-geral da organização, Abraão Costa, acrescentando que este é o primeiro projecto português apoiado pelo Programa Erasmus + Desporto da União Europeia, daí que esta seja a primeira rede europeia de soluções inovadoras de desporto inclusivo.
São consideradas pessoas em maior risco de exclusão pessoas com deficiência, desempregados, ‘jovens NEET’ (sem emprego e que não estão em formação nem na escola), situações de pobreza extrema, bem como minorias ou etnias.

A nível nacional, a plataforma estima que terá como participantes directos 250 pessoas, enquanto a nível internacional a meta se estabelece em pelo menos 1.300.
O projecto tem em Portugal e Itália o grande foco em termos de números, seguindo-se a Espanha e a Lituânia e uma experiência-piloto na Turquia.

‘As comunidades com que a plataforma trabalha são normalmente vítimas de situações de pobreza e de fenómenos de exclusão não só de âmbito escolar mas também de âmbito comunitário’, contou Abraão Costa, que através do desporto quer alcançar outros objectivos.

‘Um grupo NEET por exemplo, ao mesmo tempo em que está a praticar desporto é proporcionado todo um processo de reaproximação à escola’, descreveu, vincando que em causa está sempre desporto de base comunitária, ou seja integrado, porque desporto puro e duro pode ser praticado simplesmente em casa. ‘Nada pode ser desgarrado do que existe no terreno’, completou.
Estão a ser feitas parcerias com os municípios e com as associações de referência locais e o projecto desenhado para três anos tem duas dimensões.

A local com a criação dos chamados ‘clubes de desporto comunitários’ que acolherão os grupos e cada um terá um animador, uma espécie de ‘gestor de caso’.
A dimensão online consiste na criação de uma base de dados que vai reunir as respostas que existem e aquelas que vão surgir no âmbito do projecto e qualquer pessoa, independentemente de estar associada, pode procurar a solução de desporto comunitário que lhe interessar, daí que não se consiga quantificar o número de participantes indirectos.

Também está na forja a criação de um guia pedagógico que reunirá as melhores experiências para que o projecto possa ser replicado em outros países ou localidades.
‘Qualquer pessoa independentemente da condição social, do peso, das condições físicas, etc., pode praticar um desporto e usar o desporto como factor de inclusão social, factor de emancipação, de capacitação’, resumiu o secretário-geral.

A bolsa de animadores da PASEC é superior a 80 - em Portugal estão 27 no terreno - e inclui educadores, técnicos e professores de educação física, entre outros.
Os organizadores também se propõem a realizar eventos de grande escala que possam divulgar o desporto adaptado, nomeadamente o boccia, e os desportos de natureza, nomeadamente pedestrianismo, arvorismo e geocaching.

11.12.15

Famalicão vive época natalícia com espírito solidário

José Carlos Ferreira, in "Diário do Minho"

A Câmara de Vila Nova de Famalicão e a Associação Comercial e Industrial de Famalicão inauguraram ontem a programação de Natal. Juntos, com o Pai Natal e os seus duendes, os presidentes das duas entidades abriram a Cabana Solidária.

JOsé Carlos Ferreira A Praça 9 de Abril, em pleno centro de Vila Nova de Famalicão, foi o local escolhido para receber o Pai Natal naquela cidade. Centenas de crianças, com os seus pais encheram as ruas para ver o desfile de motards que trouxe o Pai Natal e os seus amigos até à Cabana Solidária, que foi inaugurada pelos presidentes da Câmara de Famalicão e da Associação Comercial e Industrial de Famalicão.
Desta forma, salientou Paulo Cunha, o espírito de Natal e da solidariedade invadiu e contagiou a cidade de Famalicão, esperando-se que fique mesmo depois dia 24 de dezembro. «Nós achamos que o espírto de Natal é um espírito bem vindo, é um espírito saudável, e espero que os famalicenses se deixem contagiar para que melhorem a sua performance enO Pai Natal chegou a Famalicão e instalou-se na Cabana Solidária inaugurada por Paulo Cunha e Fernando Xavier Região Espírito de Natal é um espírito bem vindo. PAULO CUNHA A Cabana também tem a dimensão do voluntariado.
A programação de Natal em Famalicão tem novidades.

Festa DM DM DM quanto cidadãos», disse o autarca.

A programação de Natal que agora começou em Famalicão, salientou, tem várias novidades, sendo a principal a Cabana Solidária, sediada na Praça 9 de Abril. «Ela está aqui sediada no coração da cidade, na Praça 9 de Abril, servindo para alertar para a dimensão solidária. Nós achamos que o Natal é uma ocasião especial para estimularmos as boas práticas e queremos que os valores que simbolizam o Natal, como a amizade, a solidariedade, sejam valores incutidos na nossa comunidade», acrescentou.

Para o presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, este espírito natalício tem que ser aproveitado para dar o exemplo na relação que cada um tem com os outros, ajudando-os. O autarca disse ter a consciência que ainda há muitos famalicenses que precisam da ajuda de outros, esperando que a população seja exemplar, ajudando quem mais precisa. Para que isso aconteça, todos podem contribuir com bens alimentares, entregando-os na Cabana Solidária. Mas esta ajuda, salientou Paulo Cunha, pode ir mais longe. «Esta cabana também tem a dimensão do voluntariado, para que as pessoas deixem aquilo que têm para dar. Não é o que têm em excesso, é aquilo que querem dar de si aos outros. Podem ser bens, podem ser vontades, pode ser tempo», realçou.

O presidente da ACIF, Fernando Xavier, lembrou, por sua vez, que ser solidário é também fazer compras no comércio tradicional, de proximidade porque está a contribuir para a prosperidade da cidade, o seu crescimento e para mais emprego.