30.10.20

Rendas acessíveis. Um pequeno retrato do país

Daniela Soares Ferreira, in Jornal i

As rendas em Portugal têm crescido nos últimos anos e tanto o Governo como as autarquias prepararam programas para que a habitação esteja ao alcance de todos.

O preço das rendas das casas em Portugal tem aumentado nos últimos anos e são muitos os que não conseguem ter condições financeiras para arrendar uma casa. Nesse sentido, os apoios tanto do Governo como das autarquias nesta área têm aumentado. O Orçamento do Estado para o próximo ano – recentemente aprovado – dá continuidade à oferta habitacional para arrendamento a baixo custo, como é o caso do Programa de Arrendamento Acessível (PAA), tendo sido ainda melhorada a eficácia do Porta 65.

Mas quais serão os valores disponíveis um pouco pelo país? Em primeiro lugar, estes alojamentos são obrigados a respeitar os limites máximos do valor da renda, que foram definidos por portaria.

Assim, os 308 concelhos portugueses estão divididos numa tabela de seis escalões onde está definido um máximo de valor de renda para cada tipologia.

Neste programa, Lisboa é o distrito que conta com os valores mais elevados; por exemplo, para Coimbra, o preço mais barato será 325 euros por um T0 e o mais elevado não ultrapassa os 875 euros por um T5.

Já em Viseu, os T0 apresentam um limite de 250 euros e os T1 de 350 euros. Um apartamento T2 não pode ir além dos 450 euros e o valor estipulado para um T3 é de 525 euros. Tipologias a partir de T4 assumem valores a partir dos 600 euros.

No caso do distrito do Porto, o valor mais barato é 525 euros por um T0, sendo o mais elevado 1125 euros por um T5.

Mas como se define o valor da renda a pagar?

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