Agostinho Santos, in Jornal de Notícias
Os arquitetos vão às urnas esta quinta-feira para eleger os seus dirigentes. Um sufrágio que ocorre num momento negro do setor, com o encerramento em massa de gabinetes e a debandada de milhares de profissionais.
A crise está a atingir fatalmente a arquitetura em Portugal, provocando a diminuição brutal de projetos, o encerramento de estúdios, o despedimento de profissionais e a emigração. E nem os dois Pritzker portugueses, Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, escapam ao drama.
Siza Vieira já se viu obrigado a despedir cinco colaboradores, enquanto Souto Moura considera o estado atual do setor "muito mau". Dos projetos que tem em carteira, apenas um é em território nacional.