in JN
A Rede Europeia Anti-Pobreza portuguesa organiza um congresso nacional dividido em quatro seminários. O primeiro é já no dia 30 de abril, sábado. O objetivo é debater os "desafios e oportunidades". O fenómeno tem causas e rostos bem conhecidos. Já as soluções tardam em reunir consenso. Estão abertas as inscrições para assistência presencial, a única forma possível de seguir o evento.
Sabia que há quase dois milhões de pobres em Portugal, mas que se não fossem as transferências sociais (pensões incluídas) esse número facilmente duplicaria? A pobreza tem um rosto feminino (19,2%), atinge sobretudo crianças (20,4%) e a população idosa (20,1%). Claro que deste lote de menos afortunados faz parte quem recebe uma pensão baixa ou caiu no desemprego.
As medidas para combater o fenómeno urgem e não têm sido consensuais ao longo do tempo. Daí a pertinência de organizar um congresso que vá mais fundo e coloque responsáveis governamentais, líderes de ONG relevantes na assistência social e especialistas em confronto de ideias. Portugal tem uma percentagem muito significativa de pessoas que permanecem em situação de penúria por um período longo de tempo. A esta maleita social dá-se o nome de "pobreza persistente" (9,8% da população). Quais são as soluções? Há receitas de curto prazo ou os antídotos obrigam a implementar políticas de longo prazo?
O salão nobre da Faculdade de Economia do Porto irá acolher o primeiro dos quatro seminários previstos pela representação portuguesa da EAPN - European Anti Poverty Network (Rede Europeia Anti-Pobreza). É já no dia 30 de abril, sábado, durante a manhã. "A luta contra a pobreza em Portugal: desafios e oportunidades" é o tema em debate. O programa completo pode ser consultado aqui e as inscrições para marcar presença no local (não há transmissão online) devem ser feitas aqui. Os programas dos vários seminários do congresso nacional da EAPN Portugal estão igualmente disponíveis aqui.