Rita Neves da Costa, in JN
Na nova legislatura, o Executivo liderado por António Costa pretende promover o envelhecimento ativo e digno, sendo a manutenção do emprego apontada como uma das soluções.
A criação de um mecanismo de reforma a tempo parcial é vista como uma "forma de permanência no mercado laboral, num quadro de desagravamento das horas de trabalho", mas também de realização pessoal, onde os programas de voluntariado sénior continuarão a ter a sua importância.
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A manutenção dos mais velhos no mercado de trabalho é tida como uma medida de diversificação das fontes de financiamento da Segurança Social. As iniciativas como as universidades sénior vão continuar a ser apoiadas, de acordo com o Programa do Governo, entregue esta sexta-feira na Assembleia da República.
Nas estruturas residenciais para idosos, os trabalhadores devem ter programas de formação e qualificação, sobretudo perante quadros de demência dos mais velhos. O Executivo quer promover a vida independente, sendo necessário criar "programas de intervenção e adaptação das habitações", monitorizar remotamente os mais velhos e ter uma "garantia de contacto" regular com idosos em situação de isolamento ou com alguma patologia mental associada.
No que toca aos cuidadores informais, o Governo quer assegurar a "concretização plena e efetiva das medidas de apoio" constantes no respetivo estatuto.