5.8.13

Misericórdia de Bragança vai criar 120 postos de trabalho

por Olímpia Mairos, in RR

Quadro de pessoal da instituição vai ser reforçado com a abertura de unidade de cuidados continuados e da gestão de equipamento para pessoas com deficiência.

A Santa Casa da Misericórdia de Bragança (SCMB) vai criar, pelo menos, 120 postos de trabalho. São enfermeiros, médicos, auxiliares, entre outros cargos para a primeira unidade de cuidados continuados do concelho e a gestão de um equipamento do Estado, de apoio à deficiência.

A Misericórdia de Bragança é já a maior instituição social do distrito e vai, a partir de Setembro, juntar às várias valências de que dispõe a gestão do Centro de Educação Especial de Bragança, um equipamento da Segurança social com capacidade para 150 utentes.

Cerca de 20 funcionários públicos do centro vão manter-se em funções com ligação ao Estado e a Misericórdia prevê criar “cerca de 60 a 80 postos de trabalho”, alguns dos quais serão ocupados por pessoas que já trabalham na instituição social, mas a maioria corresponderá a novas contratações, de acordo com o provedor.

Com a promessa de instalar uma nova dinâmica no Centro de Educação Especial, Eleutério Alves garante que a Misericórdia vai passar a acompanhar também as famílias dos utentes, através das valências de que dispõe, para "perceber até que ponto também precisam de algum apoio", nomeadamente apoio domiciliário, integração em lares, serviços de fisioterapia, alimentação ou outras.

Unidade de cuidados continuados
A partir de Janeiro do próximo ano, a instituição vai oferecer ainda uma nova unidade ao concelho, dedicada aos Cuidados Continuados, que deve contar com 60 camas, 30 de longa duração, 15 de convalescença e 15 de média duração.

“O concelho de Bragança necessita mesmo deste equipamento. Hoje, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que têm de sair do hospital, têm de ir para Freixo de Espada à Cinta Murça, Valpaços, Moncorvo, ficam desenraizados da sua terra, das suas famílias, criam problemas às famílias e não é qualidade de vida, nem é bem-estar nenhum”, frisa o provedor Eleutério Alves.

O equipamento custou mais de 3,5 milhões de euros, comparticipados pelo Estado, e com o apoio da Câmara no montante que coube à Misericórdia.