Portugal fica em oitavo na lista de países europeus onde a proteção social pesa mais em percentagem do PIB, rondando os 26%
A despesa com benefícios de proteção social, em percentagem do produto interno bruto (PIB), aumentou em todos os Estados-membros da União Europeia (UE), comparando o ano 2020 com o de 2019.
Esta informação foi publicada esta terça-feira pelo gabinete de estatística europeu, o Eurostat, e baseia-se em estimativas, de acordo com os dados recolhidos junto dos vários países.
Portugal fica em oitavo lugar na lista de países europeus onde a proteção social pesa mais em percentagem do PIB, rondando os 26%. França lidera a lista com 36%, seguida da Áustria (34%) e Itália (33%). Irlanda, Letónia, Hungria e Lituânia ficam no extremo oposto, com as ajudas mais reduzidas, de 15% para a primeira e 18% para as restantes três.
Em 2020, todos os países subiram os auxílios sociais, com Malta a evidenciar-se na frente: as ajudas dispararam 28%. Na Irlanda subiram 21% e no Chipre 18%. Portugal é o sétimo que menos sobe, ficando nos 9%.
Proteção para a terceira idade e em casos de saúde representam a maioria dos benefícios concedidos na Europa. Mas também são apoiadas a deficiência, crianças e família, desemprego, habitação e exclusão social.