Para a autarquia, o programa que é «instrumento determinante para que as IPSS possam levar por diante as suas atividades», tem, para o ano em curso, uma dotação orçamental superior a 1 milhão de euros. e «vem na senda dos programas que a Câmara Municipal de Loulé começou a desenvolver em 2016».
As medidas abrangem as atividades correntes permitem a cada entidade institucional obter um limite máximo de 20.000€, a manutenção e renovação de edifícios, a eficiência energética, por forma a melhorar as instalações das instituições, numa aposta que vai ao encontro das políticas de sustentabilidade promovidas pelo Município. Neste ano, é contemplado também o apoio às obras de adaptação dos sistemas de controlo da legionela, uma situação de saúde pública que pode causar problemas às instituições e aos utentes.
Foi igualmente abordada a questão da aquisição de equipamentos informáticos e outros equipamentos fundamentais, assim como apoio à aquisição de viaturas, destinado às instituições que fazem transporte de utentes ou apoio domiciliário e que necessitem de uma viatura para o desenvolvimento dessas respostas sociais. Vai também haver apoios extraordinários, nomeadamente a programas de apoio e emergência alimentar.
As candidaturas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Social de Loulé 2022 decorrerão durante o mês de abril, enquanto que em maio e início de junho as mesmas serão analisadas e submetidas a reunião de Câmara, sendo depois celebrados os contratos-programa. A execução das medidas decorrerá durante o segundo semestre do ano.
O presidente da câmara municipal, Vítor Aleixo sublinhou que os seus objetivos têm em vista que as IPSS sejam robustas, com boas condições para poderem prestar um trabalho social que é absolutamente imprescindível até «porque queremos um concelho inclusivo, coeso e sustentável».
Referindo-se à possibilidade de as instituições receberem vítimas refugiadas da guerra na Ucrânia, pediu a máxima atenção e o máximo carinho. «Olhem para a situação do ponto de vista humanitário, pois são pessoas que partiram das suas terras, onde tinham vidas organizadas e eram felizes».
Vítor Aleixo fez ainda um balanço daquela que tem sido a Estratégia Municipal de Habitação de Loulé, nomeadamente dos doze pedidos de apoio gerados no âmbito da parceria com o IHRU, na ordem dos 15 milhões de euros, para resolver os problemas no concelho.
O presidente da Câmara Municipal de Loulé deixou, por último, uma nota em relação às políticas para responder aos problemas dos idosos, bem como as novas abordagens para o envelhecimento ativo que tiveram um momento alto com a recente inauguração, na aldeia de Alte, do Observatório Nacional do Envelhecimento.