Glória Lopes, in Mensageiro de Bragança
O presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) defendeu em Bragança, na passada sexta-feira, que é urgente “remobilizar” uma faixa do voluntariado. “Na pandemia, sobretudo uma faixa etária que foi mais obrigada a confinamento, e que ainda está dominada por um certo receio, tem que se fazer uma aproximação e dar-lhe uma motivação maior e ter uma sensibilização acrescida”, referiu Eugénio Fonseca no final do VIII Encontro Intermunicipal de Voluntariado, que se realizou em Bragança na passada quinta e na sexta-feira. “Estamos a notar que no campo universitário está a haver uma mobilização acrescida. No contexto nacional, no rácio comparativamente com outros países da Europa, ainda temos um trabalho muito grande para fazee face ao que sabemos ser a capacidade generosa do país e o compromisso mais consistente, relativamente à dádiva do tempo que os cidadãos poderiam dar. É esse trabalho que estamos a procurar fazer e tem sido o mote deste encontro: mobilizar as pessoas para esta prática de cidadania, a nível local”, referiu o responsável.As dificuldades de relacionamento entre os bancos locais de voluntariado e as instituições preocupam a Confederação Portuguesa que quer promover “um maior encontro entre quem faz o recrutamento e quem pode receber essas pessoas”, explicou Eugénio Fonseca, sublinhando que quem já é voluntário “pode captar os outros.