in Diário das Beiras on-line
Os colaboradores e formadores da Associação Viver em Alegria (Figueira da Foz) pagam um décimo das remunerações à instituição. A contribuição é transformada em donativo.
Houve tempos em que os formadores pagavam 20 por cento, até ao momento em que um deles se queixou ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH). Esta estrutura “castigou” a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) com um corte de verbas na mesma percentagem.
Entretanto, uma antiga colaboradora queixou-se ao Tribunal de Trabalho, depois de ter rescindido o contrato com a Viver em Alegria, considerando o “donativo” alegadamente imposto como justa causa.
Desde 2007, ano em que a atual direção tomou posse, a queixosa terá pago “donativos” no valor de milhares de euros. Uma outra colaboradora deixou de os pagar nos últimos meses do contrato de trabalho a termo certo.
Luís Ferreira, presidente da Viver em Alegria, confirma a sanção do POPH, mas nega a obrigatoriedade do donativo.


